André Villas-Boas sobre Sérgio Conceição:
«O Sérgio é o treinador que mais títulos ganhou no FC Porto. Uma pessoa que ficará sempre na história do clube, um grande treinador. Fala muito bem italiano. É uma pessoa que pode facilmente chegar a um grande italiano e conquistar todos os objetivos que esse clube traçar. É uma boa pessoa e é seguramente um dos treinadores disponíveis no mercado que pode fazer a diferença.»
Sobre Francisco Conceição:
«É um craque, sim. [O empréstimo] foi uma decisão que tomámos do ponto de vista desportivo. Foi por isso que fizemos o acordo com a Juventus. É um empréstimo sem opção de compra. Um empréstimo de sete milhões que pode ir até aos 10 M€. É um jogador importante para nós. Vamos ver como corre. É óbvio que um talento como este custa muito e por isso a Juventus pagou este valor.»
«No final, há sempre uma ligação emocional ao pai e, perante a escolha técnica que fizemos, com o seu adjunto [Vítor Bruno], decidimos que era melhor para todos que ele fizesse este ano por empréstimo. Tem estado bem, foi pena a expulsão e a lesão que teve antes. Mas jovem jogador muito bom, que pode atingir um ponto muito alto na sua carreira»
Ou sobre o Francisco Conceição dissesse que não tem qualidade, um grande potencial, que o empréstimo e que na mais que provável transferência em definitivo o FCP estava a emprestar/vender gato por lebre? Que o empréstimo não foi uma medida preventiva, de agrado de todas as parte, depois da passagem de Vítor Bruno a treinador principal e da polémica e declarações posteriores de vários protagonistas ligados ao ex-treinador? Ou dissesse que a saída e posterior entrada, nas condições que se concretizou, só foi excelente para o Francisco, família e Jorge Mendes, e péssimo para o FCP?
Sinceramente, é tempo de olhar para a frente e ultrapassar o trauma de 27 de Abril. Críticas? Sim, obviamente. Mas com respeito, objectivas e construtivas. Até porque há uma frase que é um lugar comum, mas está sempre actual e dá muito jeito:
Coitados dos que ficam agarrados ao passado, por muito brilhante que tenha sido. Dificilmente terão presente e nunca terão futuro.