domingo, 11 de maio de 2025
Como tinha dito nos dias que antecederam o dérbi, pelo características dos confrontos entre Boavista e FCP e particularmente nesta altura do campeonato em que tudo está em causa - mais para o Boavista, o FCP com a derrota do Braga frente ao Casa Pia ficava numa situação muito mais confortável para garantir o 3º lugar -, os jogadores do FCP tinham uma boa oportunidade de mostrar de que massa são feitos. Acabou por ser um jogo que começou bem, chegou a parecer fácil, mas um disparate dos grandes acabou com esse bom período e depois valeu pela vitória.
1ª parte: o FCP com Diogo Costa, João Mário, Zé Pedro, Nehuén Pérez, Iván Marcano, Francisco Moura, Alan Varela, Eustáquio, Fábio Vieira, Rodrigo Mora e Samu, entrou muito bem. Equipa subida, dinâmica, bem organizada, dominadora, criou oportunidades, como corolário desse bom jogo chegou à vantagem em mais um golo monumental de Rodrigo Mora aos 20 minutos. Continuou na mesma toada, aumentou a vantagem num golo a meias entre Nehuén e Marcano passados cinco minutos. Estava o jogo assim até que Zé Pedro, sempre esforçado, mas muito limitado, sozinho, cabeça no chão, aliviou contra o braço de Nehuén, penálti, golo do Boavista, claramente contra a corrente do jogo. Depois dessa aselhice - qual é o treinador que resiste estes disparates? - o FCP perdeu-se um bocado até ao intervalo, nunca mais foi a mesma equipa.
Duas notas mais da 1ª parte:
Se o árbitro assistente tem dúvidas de um fora-de-jogo, OK, deixa seguir a jogada e depois se for o caso o VAR intervém. Não assinalar logo foras-de-jogos de 3 metros ou mais, é surreal, inadmissível.
Atirar tochas e obrigar à paragem do jogo, prejudica a equipa e o FCP. Isso é fazer mal ao clube.
2ª parte: FCP entrou com o mesmo onze, mas com mais dificuldade em ter bola e controlar a profundidade, juntou a isso alguns disparates. Mesmo assim foi o conjunto de Martín Anselmi que esteve mais próximo do golo. Em duas ocasiões Samu bem lançado por Fábio Vieira desperdiçou. Mas já faltava frescura a alguns jogadores do FCP. O treinador viu, meteu Pepê e tirou Rodrigo Mora. Era preciso saber ter bola, circular, aproveitar os espaços, passar bem, marcar o 3°. Fábio Vieira aos 75 esteve muito disso.
Aos 79 minutos Eustaquio e João Mário fora, Tomás Pérez e Martim Fernandes dentro.
A defesa do FCP já não saía tão bem para o fora-de-jogo, o Boavista esteve perto do golo num lance em que um jogador dos axadrezados podia ter marcado na cara de Diogo Costa.
Aos 85 Fábio Vieira deu lugar a Namaso e Otávio entrou para a saída de Samu. Eram os Dragões a tentar segurar a vantagem, mas sem grande preocupação de sair a jogar, controlar com bola, praticamente era só despachar. Conseguiram, o jogo chegou ao fim com a vitória dos portistas pela diferença mínima.
Conclusão: houve um bom Porto até ao golo do Boavista e depois foi um Dragão de pouca chama e sem grande fulgor, longe da qualidade de jogo que exibiu até ao golo dos do Bessa. Ganhou, justamente, mas foi pena prometer muito durante um terço e depois daquele lance disparatado, para os apanhados, nunca mais ser capaz de atingir o mesmo nível.
Não há razão para festejar a conquista do 3° lugar, mas como hoje ficou garantido, constate-se.
Faltou dizer que Nehuén foi expulso ao minuto 82 por duplo amarelo.
Depois do Diabo de Gaia, o Alfredo. Até quando vai o FCP ter de levar com o Mota do talho? E a capa da Revista Dragões no 30 º aniversário.
Na época 2008/2009, durante um Benfica - FCP, disputado a 30/08/2008, um adepto do Benfica, na altura conhecido como o Diabo de Gaia, invadiu o campo e agrediu o árbitro assistente José Ramalho. Na altura presidia à Comissão Disciplinar da Liga, Ricardo Costa, conhecido por Pavão Vermelho e que perante a gravidade dos factos e para não fazer o que era devido, interditar a Luz, refugiou-se nos regulamentos, ficou com dúvidas e pediu esclarecimentos. Cito o que publiquei após a tomada de decisão de apenas castigar com um multa o clube lisboeta:
"Liga pede parecer sobre as infrações dos adeptos
A Comissão Disciplinar da Liga de Clubes pretende dissipar definitivamente as dúvidas em relação à regulamentação sobre a responsabilidade dos clubes pelos comportamentos dos seus sócios, adeptos e simpatizantes. Desta forma, requereu ao presidente Hermínio Loureiro que enviasse o regulamento disciplinar do organismo ao Conselho Nacional do Desporto, para que este, através do Conselho para a Ética e Segurança no Desporto, formule um parecer sobre a conformidade das punições previstas para as infracções cometidas pelos espectadores.
Quando a Liga tiver à sua disposição o parecer solicitado, passará a informar os clubes, para que estes tomem as medidas adequadas para com os seus adeptos. De recordar que esta polémica surgiu depois de no clássico Benfica-FC Porto, na segunda jornada do campeonato, um adepto encarnado ter entrado no relvado e agredido um dos árbitros assistentes."
No último sábado mais um adepto do SLB invadiu o campo - VER AQUI - estou curiosíssimo para saber o que vai fazer o actual Conselho de Disciplina presidido pela Dr. Sandra Maria Oliveira e Silva.
Depois de golos do FCP transformados em penáltis contra. Jogadores do FCP expulsos por rematar à baliza só porque um adversário teve o azar de meter o pé onde não devia para evitar o remate e lesionar-se com gravidade. Ontem um defesa do FCP porque cortou de forma atabalhoada uma bola que foi de encontro a um seu colega que estava de braço levantado a indicar para onde ele devia aliviar, foi transformado em penálti por pura incompetência de um árbitro, Cláudio Pereira e VAR, o inenarrável, o talhante de Vila Verde, Manuel Mota cujo histórico de prejuízos ao FCP dava um livro com muitas páginas. Depois do que aconteceu na Amadora onde este verdadeiro atentado à verdade desportiva, chamou o árbitro para ver a falta do guarda-redes do FCP e esqueceu-se de analisar o início do lance onde há uma falta clara sobre Fábio Vieira, como continua a estar em jogos do FCP? O homem vê tudo contra os portistas, estejam estes de azul e branco ou laranja.
A capa que podem ver é da Revista Dragões de Maio de 2015, 30° aniversário da sua criação. Destaque, Casemiro, jogador recém chegado ao FCP, sem currículo de Dragão ao peito. Uma capa pobre, vazia, sem qualquer referência à história da Revista, com a referência ao 30º aniversário quase despercebida. Alguém ficou incomodado?
Coloquei no Facebook, acrescentei ao post.