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sábado, 17 de maio de 2025


Com o 3º lugar praticamente garantido e no derradeiro jogo da época no Dragão, importante conseguir uma vitória. Não porque fosse acrescentar alguma coisa, mas porque é sempre melhor terminar bem, porque a última imagem é que fica e é preferível deixar nos adeptos uma imagem positiva. Não deixou, pelo contrário deixou motivos para preocupação para um mundial de clubes muito exigente e onde é fundamental preservar a imagem do FCP.

Com Diogo Costa, Martim Fernandes, Zé Pedro, Marcano e Francisco Moura, João Mário, Alan Varela, Fábio Vieira e Pepê, Mora e Samu, o FCP não podia ter começado melhor, logo no 1° minuto Francisco Moura marcou. Esperava-se que o conjunto de Martín Anselmi embalasse para uma grande exibição, mas não foi assim. Do nada, penálti contra os Dragões. Árbitro não assinalou, mas o VAR alertou, José Bessa mudou a decisão. Diogo Costa com excelente defesa evitou o empate. E logo de seguida voltou a evitar o golo, num canto e com a defesa do FCP a nanar. Apesar de estar com mais bola, a qualidade de jogo deixava muito a desejar, o Nacional estava melhor, valeu ao FCP o seu guarda-redes que aos 37 minutos voltou a brilhar e com uma extraordinária defesa voltou a evitar o empate. Como é possível?

O intervalo chegou com portistas em vantagem muito por culpa de Diogo Costa. Nem o golo no 1º minuto inspirou os azuis e brancos e o resultado era injusto para a equipa madeirense.

Na 2ª parte a qualidade ainda baixou mais. O Nacional subiu, começou a pressionar alto, era a equipa insular que parecia a equipa grande, o FCP era uma equipa à deriva, uma desorganização total, uma incapacidade notória para se impor.
Aos 59 minutos saiu Pepê e entrou Tomás Pérez e houve melhorias. Mas só aos 64 minutos o FCP esteve muito perto do golo.  Fábio Vieira não teve sorte, rematou ao poste num lance bem construído. 
Quase de seguida Samu isolado foi derrubado, penálti claro e expulsão do jogador do Nacional - não sei a razão para tantas hesitações tal a clareza do lance. Continua a ser tão fácil marcar contra os Dragões e tão difícil a favor. Samu fez o 2-0 e a jogar com mais um vida facilitada para os portistas. O 3° esteve próximo.
Mais duas substituições, minuto 74 saíram João Mário e Fábio Vieira, entraram Gonçalo Borges e William Pérez.
Mesmo com uma vantagem confortável e mais um jogador, a transição defensiva do FCP deixava muito a desejar.
Aos 83 minutos Rodrigo Mora recebeu um passe, isolou-se ainda no meio-campo e mostrou como se faz na cara do guarda-redes, fez o 3°.
De seguida saíram Alan Varela e Rodrigo Mora, entraram André Franco e Namaso, Samu demorou e perdeu o 4°.
Nada mais relevante se passou, o jogo terminou com a vitória dos Dragões por 3-0.

Resumindo, a 1ª parte e até ao 2° golo, a exibição do FCP deixou muito, mas muito, a desejar. Depois do 2-0 e com o Nacional reduzido a 10 jogadores, melhorou - só podia -, mas nunca atingiu o brilhantismo e houve aspectos na organização defensiva que não podem acontecer. Idem para a incapacidade de sair da pressão na fase que os da Choupana tinham onze. 
Se no Bessa vi um bom Porto até ao golo do Boavista, hoje não vi nada, vi uma equipa que luta apenas para se manter mostrar que qualquer equipa vem ao Dragão sem medo e cria grandes dificuldades ao FCP.



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