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F.C.Famalicão 0 - F.C.Porto 1. Vitória limpa e justíssima. É no campo que se combate a insídia e o antiportismo


Com menos de 72 horas - tempo considerado mínimo para recuperar do esforço -, entre o final do jogo em Utrecht e o início do jogo com o Famalicão e de início com Diogo Costa, Alberto Costa, Bednarek, Kiwior e Francisco Moura, Alan Varela, Froholdt e Rodrigo Mora, William, Samu e Pepê, o FCP entrou a criar uma boa oportunidade. Samu atirou contra o guarda-redes.
Como sempre nas equipas que defrontam os Dragões, bloco baixo, saída no contra-ataque.
Aos 8 minutos Rodrigo Mora muito perto do golo que seria de bandeira. Porto bem a pressionar, dominar, mas pouco esclarecido a circular e encontrar as melhores opções. William muito no meio em vez de dar largura e aparecer ao 2° poste.
Aos 17 minutos portistas novamente perto do golo, golo que já mereciam, desta feita foi Francisco Moura 
Aos 19 minutos substituição forçada, saiu Bednarek e entrou Pablo Rosário.
Mesmo não sendo brilhante, mas chegando com alguma facilidade ao último terço, o conjunto de Francesco Farioli decidia quase sempre mal, a passar e a finalizar. E como quem não marca arrisca-se a sofrer, aos 28 minutos a sorte esteve com Diogo Costa. Bola no poste e nas costas do capitão portista, mas foi para fora.
Meter a bola em Samu, pelo meio e com ele apertado, é perder a bola.
Finalmente aos 35 minutos uma jogada perfeita, Francisco Moura na assistência como deve ser, golo de Froholdt e FCP em vantagem, merecida. E a vantagem só não aumentou logo de seguida porque William falhou um golo cantado - como é possível? - e de seguida Alberto Costa bem colocado atirou para o quintal. Não se pode desperdiçar tanto. Já no tempo de desconto novamente William sozinho na cara do guarda-redes falhou incrivelmente. Só marcam golos difíceis. Assim é complicado... Cartão amarelo escusado para Pablo Rosário.

O jogo chegou ao intervalo com FCP bem, dominador, mas com vantagem mínima. Apenas porque foi muito incompetente na hora na hora de finalizar, William em particular. Só à conta dele foram dois golos cantados em que o mais difícil é falhar. Esperemos que tanto desperdício não venha a ter consequências.

Para a 2ª parte o técnico do FCP não mexeu e o jogo recomeçou  com o Famalicão a parecer mais atrevido e o FCP complicativo na saída, perdi a bola facilmente. Samu continua a ter muitas dificuldades em ligar as jogadas. A equipa de Farioli parecia adormecida, eram asneiras atrás de asneiras. 
O treinador do FCP viu a pobreza que era a exibição da sua equipa e mexeu. Saiu um desastrado William e também Rodrigo Mora, entraram Gabri Veiga e Borja Sainz.
Aos 67 sozinho picou sobre o guarda-redes, mas o defesa cortou sobre a linha de golo. Era já um Porto melhor e mais ameaçador. Mas o resultado estava longe de estar resolvido. Mas na frente a eficácia continuava a deixar a desejar. Após uma arrancada de Pablo Rosário, Samu atirou para boa defesa.
Aos 81 entraram Martim Fernandes e Denis Gül, saíram Alberto Costa e Samu.
Na parte final o Famalicão procurou o empate e havia jogadores do FCP que lhe facilitavam a vida. Porquê não jogar simples? Porquê sujeitar-se a sofrer um golo até num lance fortuito?
No finalzinho Denis Gül falhou um golo cantado, mas podia ser anulado, deu ideia de estar adiantado.

Tudo somado, uma vitória que não oferece contestação, num Dragão que fez ums boa 1ª parte onde poderia ter acabado com o jogo, tantas foram as oportunidades desperdiçadas. Na 2ª parte a equipa entrou apática, desconcentrada, mesmo não dando quaisquer chances ao adversário, era preciso abanar. Francesco Farioli viu, mexeu, a equipa melhorou, voltou a ter oportunidades para aumentar a vantagem, não conseguiu, mas nunca esteve em risco de sofrer... embora às vezes do nada se sofra um golo.

Para além de ser uma vitória justíssima, foi também um vitória cristalina, limpa, num jogo que teve uma boa arbitragem.
É assim, no campo, ganhando que se combate a insídia, má-língua, antiportismo. Os cães ladram, mas o Dragão avança com uma liderança que não oferece contestação e só não é mais dilatada porque quem tem o dever de ser isento e não interferir na classificação não tem sido, tem interferido e muito.

Tem sido um FCP acima das melhores expectativas aquele que chega a mais uma pausa para as selecções com um percurso quase 100% vitorioso.

Uma nota final de grande elogio para um jogador que já vi ser criticado muito injustamente. Pablo Rosário já foi lateral-direito, já foi seis, oito, hoje foi central. Gosto muito de ti, Pablo!
Também gostei de Alan Varela e da 1ª parte de Pepê. Falo nestes porque nos últimos tempos me têm desiludido. Quem me desiludiu hoje foi William Gomes...



F.C.Utrecht 1 - F.C.Porto 1. Claramente, dois pontos perdidos


Depois de uma vitória muito difícil frente ao S.C.Braga e no meio de uma polémica criada porque alguns resolveram transformar um filme de animação para miúdos num filme de terror, o F.C.Porto voltou à Liga Europa para na 4ª jornada defrontar, nos Países Baixos, o F.C.Utrecht. 

Também a pensar no próximo jogo para o campeonato em Famalicão, mais um obstáculo com um elevado grau de dificuldade e com pouco tempo para recuperar, Francesco Farioli fez entrar de início o seguinte onze: Diogo Costa, Martim Fernandes, Bednarek, Prpić e Zaidu, Eustaquio, Pablo Rosário e Gabri Veiga, Pepê, Deniz Gül e Borja Sainz. E o jogo começou com o Utrecht a pressionar alto e muito agressivo, FCP com dificuldades em sair e Pepê em três intervenções a fazer três asneiras. Quando pela primeira vez conseguiu sair com critério, aos 12 minutos,  Gabri Veiga isolado falhou por muito pouco uma clara oportunidade de golo.
Aos poucos o FCP começou a ter bola e chegar ao último terço com perigo. Aos 16 minutos foi Borja Sainz a falhar o golo depois de ficar sem ângulo ao ultrapassar o guarda-redes. Depois faltou decisão para finalizar. Tanta cerimónia para rematar à baliza... e amarelos a Prpić e Pepê por reclamar. Porque não se limitam a jogar à bola? Porque se colocam a jeito para ser expulsos?
O FCP já estava por cima, dominava, mostrava que era superior, mas faltava alguma coisa na hora da verdade. Para além de que há jogadores que persistem em complicar os lances mais simples.
Um bom exemplo: aos 42 minutos Eustaquio sozinho e já bem perto da baliza, em vez de rematar de primeira, quis inventar, perdeu uma boa chance.
De uma falta clara que o árbitro não assinalou, incrível como não viu, o Utrecht podia ter marcado.

Ao intervalo o nulo persistia. E, resumidamente, tirando os minutos iniciais e os dois últimos, culpa da cegueira do escocês que arbitrava o jogo, FCP bem melhor, mas incapaz de marcar apesar de ter algumas oportunidades. Depois há jogadores que persistem em transformar aquilo que é fácil em difícil. 

Para o 2° tempo Francesco Farioli manteve o mesmo onze e o jogo recomeçou com o FCP a perder uma bola na frente - Pepê, sempre ele - o Utrecht recuperou, falta da defesa portista, golo. Mais uma vez um desvio que traiu Diogo Costa. E é isto. Do nada, muito por culpa própria, Dragões a perder. 
Aos 52 minutos saiu Pepê - já devia ter saído ao intervalo -, entrou William.
Porto acusou o golo, não reagiu, só fazia asneiras e faltas já no último terço.
De uma recuperação a meio-campo e quando estava mal no jogo, golo de Borja Sainz na recarga depois da defesa do guarda-redes que agrediu Gabri Veiga e foi expulso.
Apesar do golo do empate, Farioli não estava a gostar, tirou Martim Fernandes - que também devia ter ficado nas cabines - e entrou Alberto Costa, também saiu Eustaquio e entrou Froholdt.
Contra dez era preciso acalmar e não entrar no jogo dos da casa que beneficiavam de um árbitro fraco, e procurar o 2° golo. Mas estava difícil, apesar de só dar Porto. Depois de uma grande defesa do guarda-redes, entrou Samu para o lugar de Deniz Gül.
Os azuis e brancos dominavam e pressionavam, mas não encontravam as melhores soluções para finalizar. E a culpa era do FCP que tinha jogadores que só inventavam. Quando se fazia bem e isso não aconteceu muitas vezes o guarda-redes estava lá.
O árbitro deu 7 minutos dava para dar a volta. Gabri Veiga e Borja Sainz eram os únicos que rematavam com algum perigo. A incapacidade para marcar um golo era flagrante.

O jogo chegou ao fim com o empate a um, resultado que penaliza o FCP, num jogo que o mostrou que era melhor, mas também mostrou alguns problemas que esta equipa enfrenta quando tem de atacar contra blocos baixos. Contra dez durante muito tempo, mais de meia-hora, dominando e encostando o Utrecht atrás, o conjunto de Francesco Farioli foi incapaz de marcar um golo - porque não Samu e Deniz Gül na frente no forcing final?
Depois há jogadores que parecem apostados em fazer sempre as mesmas asneiras, inventar, complicar - Pepê e Martim Fernandes que saíram e Zaidu que ficou os 90 minutos, mas não sai disto, são bons exemplos.

Era jogo para ganhar, apesar do adversário ser uma equipa muito física - para contrariar isso era fundamental pensar e executar rápido, circular bem - e que com apoio de um público que apoiou sempre, lutou por cada bola como se fosse a última. Está tudo em aberto, as alterações foram muitas e isso notou-se, mas fica um sabor a desilusão, a sensação nítida de dois pontos perdidos.

Tudo porque o FCP que não contava, afinal conta e tudo indica que vai contar até ao fim...


Nota:
Primeiro vejam as fotos que acompanham o texto...

SLB um clube dirigido por gente sem memória e com uma grande desfaçatez, falta de pudor e vergonha na cara.
O que pretende o SLB ao intimar com um tom ameaçador o Conselho de Disciplina a agir contra o FCP? Que tal como aconteceu em 2008 em que ficou em 4° lugar a 26 pontos do campeão FCP e com a conivência dos seus peões de brega, freteiros, recadeiros e cartilheiros, a caixa de ressonância dos seus interesses a ser os lambe cus, o jornalismo prostituído do panfleto da Queimada e com o VSC como pau de cabeleira, as ajudas de quem dirigia a Liga, Hermínio Loureiro e a FPF, Gilberto Madaíl,  ganhar fora do campo o que não conseguiu dentro?

O que pretende um clube que tem como presidente alguém que é conhecido como Rui dos Túneis - há quem lhe chame Rato dos Túneis -, alguém que antes no intervalo e fim dos jogos tem por hábito estar nos túneis dos estádios, já foi apanhado a desancar e ameaçar Tiago Martins à porta do balneário do árbitro? Um clube com este modus operandi, este currículo tenebroso, tem moral para alguma coisa? Apenas pretende agitar, lançar a confusão, polemizar?

E o que dizer de Fábio Veríssimo que em Janeiro de 2019 depois de ter sido trucidado por Luís Filipe Vieira meteu baixa médica e esteve fora da arbitragem várias semanas, nessa altura tão cobarde e agora tão valente? Então Fábio Veríssimo depois de um comunicado do SLB a arrasar a sua nomeação, pressionando, condicionando e coagido antes do jogo da Supertaça , desvalorizou o assunto e agora foi fazer queixinhas no relatório? E quem passou a informação para uma das lixeiras da Média Livre e que já vai dar horas de emissão a atacar o FCP na CMTV, NOW, CM e Record?

Disse na altura própria que ninguém quis saber do miserável ataque do SLB à nomeação de Fábio Veríssimo, que Liga, FPF, CD, CA, APAF, OCS. Vejam o que se passa agora...

Pois, a pressão sobre Fábio Veríssimo foi tanta que o artista no início da 2ª parte nem hesitou a validar o golo do empate do Braga, lance que até deixou algumas dúvidas.

Tudo isto explica-se muito facilmente. O FCP não contava no início da época tem provado que conta, tudo indica que vai contar até ao fim.

Enquanto aguardamos por uma posição do FCP sobre o assunto, preparemo-nos porque enquanto o FCP contar, agora como no passado, vai ser sempre assim.

Não, não vai valer tudo para que o FCP não atinja os seus objectivos. Querem que não atinja? Ganhem limpo, dentro do campo. Cá por mim não vão ter tréguas. Dentro das minhas óbvias limitações, cá estarei fiel ao lema, NÃO FIQUES À ESPERA DO QUE O FCP PODE FAZER POR TI - já me deu alegrias que vão perdurar para sempre na minha memória -, FAZ TU QUAQLUER COISA PELO FCP.

Na foto da esquerda podemos ver um adepto do Benfica em pleno desenrolar do jogo a ter um gesto de carinho, a dar um miminho ao árbitro assistente. Nunca confundamos carinhos, mimos, com coacção ou algo semelhante. Na foto da direita, Rui Costa no intervalo do jogo entre Benfica e Rio Ave está apenas a perguntar como está a saúde árbitro e da sua família, quem disser o contrário mente. Também aqui não há motivos para qualquer atitude de pressionar ou coagir do árbitro.

F.C.Porto 2 - S.C.Braga 1. Jogo muito difícil, exibição desinspirada, mas vitória muito importante

 

Ultrapassado o obstáculo Moreirense com uma vitória difícil, mas justa e moralizadora, outro se erguia no caminho do FCP. Um SCB a atravessar um excelente momento de forma. Era, portanto, um jogo de elevado grau de exigência, um jogo que obrigava a um Porto de alto nível. Um Porto capaz de encontrar soluções no caso do SCB se apresentar no Dragão como se apresentou o Benfica, um Porto também preparado para um Braga atrevido, a querer jogar olhos no olhos e a jogar para vencer. 
Foi um jogo muito difícil, uma exibição desinspirada, mas uma vitória muito importante frente a um Braga que foi melhor em grande parte do jogo e tem muita culpa desta cinzenta exibição do conjunto de Francesco Farioli.

Com Diogo Costa, Alberto Costa, Bednarek, Kiwior e Francisco Moura, Alan Varela, Froholdt e Rodrigo Mora, William, Samu e Pepê, a equipa de Francesco Farioli entrou a pressionar alto, mas jogo muito amarrado, pouco fluido, trapalhão, sem oportunidades. As coisas não estavam a sair bem aos Dragões que não conseguiam fazer uma jogada em condições. Braga tranquilo. Cartão amarelo a Francisco Moura.
Primeiro guarda-redes a ter de se aplicar foi Diogo Costa.
FCP completamente ao lado do jogo na primeira meia-hora, Braga melhor.
Aos 32 minutos após canto, golo de Froholdt, invalidado por árbitro e VAR por carga de Bednarek a Hornicek. E praticamente do nada, sem ter feito algo para o justificar, em cima do intervalo, remate de longe de Samu, bola bateu em Rodrigo Mora, traiu o guarda-redes, FCP na frente, resultado ao intervalo. Esse golo não invalida que se diga que a exibição dos azuis e brancos na 1ª parte foi muito cinzenta. Muita vontade, pouca clarividência e nenhuma inspiração.

Em vantagem e com o Braga a ter de ir à procura do empate, para a 2ª parte era fundamental jogar melhor, o que não era difícil, circular, definir e passar bem, aproveitar os espaços e tentar aumentar o resultado. 
Entrando com o mesmo onze, o FCP começou com as mesmas dificuldades em ligar as jogadas, falhava passes fáceis, raramente construía uma jogada em condições.
De um canto, toda a gente a dormir, golo do Braga. Há uma carga sobre Alberto Costa, mas VAR validou o golo e fez-se justiça no resultado. O FCP tinha de reagir, saíram Francisco Moura e Rodrigo Mora, entraram Martim Fernandes e Gabri Veiga aos 56 minutos. A reacção aconteceu, mas faltava qualidade de passe, encontrar as melhores opções para poder finalizar.
Varela sempre com dificuldades em jogar ia entregando o outro ao bandido. Era surreal a forma como a equipa de Francesco Farioli complicava, mesmo as jogadas mais fáceis. Tudo saía mal.
Aos 65 saiu Samu e Pepê, entraram Deniz Gül e Borja Sainz.
O Braga jogava bem e melhor, dominava, o FCP era uma equipa partida, desligada, sem ter bola, não conseguia fazer nada de jeito. 
Ao minuto 73 saiu William Gomes e entrou Pablo Rosário. E passados 2 minutos a melhor oportunidade de golo do FCP. Primeiro Gabri Veiga e depois Deniz Gül foram incapazes de marcar.
Aos 79 minutos, jogada bem construída, bola metida no espaço, finalmente um passe em condições, Borja Sainz isolou-se e adiantou os portistas.
Em vantagem era importante manter a calma, concentração, defender e sair com critério.
O Braga tinha a bola, a iniciativa, o FCP defendia com todos, até não defendia mal, mas quando tinha a posse continuava de complicador ligado, errava passes atrás de passes, perdia a bola muito rapidamente.

O jogo chegou ao fim com a vitória muito difícil, frente a um excelente S.C.Braga que pelo que produziu não merecia perder.

O FCP ganhou, mantém um registo quase imaculado, lidera isolado, mas esta noite esteve muito longe de produzir uma boa exibição. Quando se joga mal e consegue ganhar é óptimo, mas convém não abusar.

Não há nada na lei que impeça um jogador de disputar a bola com o guarda redes, desde que não cometa falta Bednarek saltou na vertical, o guarda-redes foi anjinho. Mas se o lance do central polaco do FCP é falta, o lance sobre Alberto Costa não é? Tiago Martins no VAR, depois do que disse AVB, teve medo de ser acusado de beneficiar o FCP, decidiu sempre contra os azuis e brancos.

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Moreirense 1 - F.C.Porto 2. Num jogo intenso, mas demasiado parado, vitória justa de uma equipa com alma...


Após uma exibição individual e colectivamente aquém das expectativas e que teve como consequência a primeira derrota da época em Nottingham, era importante ver como a equipa do FCP reagiria frente ao Moreirense. Saber se a derrota deixou marcas, teríamos uma equipa do FCP caída, a carpir mágoas, abalada na confiança, ou se, pelo contrário, o conjunto de Francesco Farioli seria capaz de demonstrar que não ficou afectado, foi apenas uma má noite. Não tendo feito um jogo muito inspirado, mas após um jogo duro e que deixou marcas, na última quinta-feira, foi um FCP com atitude, alma, raça e que mostrou capacidade para reagir à primeira derrota da época e conquistar os três pontos num campo muito difícil, frente a uma boa equipa e que se viu cedo em vantagem sem ter feito nada que o justificasse.

De início com Diogo Costa, Alberto Costa, Bednarek, Kiwior e Francisco Moura, Alan Varela, Gabri Veiga e Froholdt, Pepê, Samu e Borja Sainz, o FCP entrou a dominar, mas com dificuldade no último terço e criar perigo.
Do nada, um ressalto em Bednarek traiu Diogo Costa, Moreirense na frente sem ter feito nada para o merecer.
Era preciso reagir, e, principalmente, encontrar as melhores soluções para desmontar a teia defensiva do conjunto de Vasco Botelho da Costa.
FCP tinha bola, mas era lento a definir e decidir, raramente fazia a jogada correcta. Nesse aspecto Borja Sainz abusava. Era preciso ser mais rápido a sair de trás pelos três jogadores com essa função, Bednarek, Alan Varela e Kiwior, ainda por cima, muito previsíveis e ser mais acutilante no último terço
FCP marcou, mas Gabri Veiga que apareceu nas costas da defesa estava fora-de-jogo. Mas era esse o caminho a explorar.
Aos 43 minutos primeiro lance de golo do FCP, excelente defesa de André Ferreira para canto.
Na sequência do canto batido por Gabri, penálti claro sobre Froholdt. VAR chamou o árbitro, João Gonçalves foi ver e confirmou.
Chamado a bater, Samu fez o empate e colocou alguma justiça no resultado. 

O jogo chegou ao intervalo empatado, culpa de um FCP com muitas dificuldades em enfrentar equipas que se organizam  defensivamente com muita gente e dão poucos espaços. Não há quem consiga desbloquear, desequilibre, encontre o caminho mais fácil para chegar à baliza. 

Na 2ª parte Francesco Farioli fez o óbvio, tirou um Borja Sainz muito mal e fez entrar William Gomes. E o jogo recomeçou com uma falta clara sobre Gabri Veiga à entrada da área, mas o árbitro não assinalou. O FCP entrou a tentar a reviravolta e a encostar o Moreirense atrás.
Aos 55 minutos Samu falhou na cara do guarda-redes. De seguida saiu Gabri Veiga e entrou Rodrigo Mora.
Aos 62 minutos lance duvidoso na área do Moreirense. Só dava Porto que dominava, pressionava, já merecia estar a vencer. A equipa de Moreira de Cónegos só perdia tempo. O jogo estava sempre interrompido.
Aos 73 minutos saíram Pepê e Francisco Moura, entraram Deniz Gül e Prpić. E bola no poste na baliza de André Ferreira.
Aos 83 entrou Karamoh e saiu Samu.
FCP precipitado na hora de atacar, perdia bolas fáceis.
De canto, finalmente o FCP chegou ao 2° golo, marcou Deniz Gül de cabeça. Mas mais uma interrupção para VAR analisar. Isto não é futebol. Isto é antítese do que deve ser o desporto rei.
10 minutos de tempo extra com o FCP na frente. Nos descontos o Moreirense tentou, mas o FCP segurou a vantagem e o jogo terminou com a vitória justa de um Dragão que não sendo brilhante, longe disso, mostrou ser forte animicamente, lutou sempre e nunca desistiu de procurar a vitória, mesmo quando tudo parecia estar contra si. 

Foi um jogo muito disputado, intenso, com um vencedor justo. Mas foi também um jogo muito parado, paragens que facilitam a vida a quem defende e tornam difícil a missão de quem quer ganhar, tem de ter todas as despesas do jogo.

Nottingham Forest 2 - F.C.Porto 0. Que esta derrota, justa, sirva de lição e reflexão


Na 3ª jornada da fase de apuramento para os play-off ou directamente para os oitavos-de-final da Liga Europa, o FCP viajou até Inglaterra, onde nunca ganhou em jogos oficiais, para defrontar o Nottingham Forest. O histórico clube inglês - tem duas Taças dos Campeões Europeus - que na época passada sob o comando de Nuno Espírito Santo andou a lutar pela ida à Champions League até ao fim e, por um ponto,  terminou apenas a qualificar-se para a Liga Europa, mesmo assim só porque o Crystal Palace não pôde participar - caso contrário iria apenas à Liga Conferência -, está a atravessar um mau momento. O polémico dono do clube de Nottingham, o grego Evangelis Marinakis, já despediu dois treinadores, NES e também Ange Postecoglou, este apenas durou 39 dias no cargo, atravessa um mau momento na Premier League. Mas seria um erro monumental acreditar em facilidades, pensar que apesar de não estar bem o Nottingham seria um adversário fácil. Era por isso fundamental um FCP ao mais alto nível, intenso, pronta a aguentar o ritmo alto dos ingleses, uma equipa capaz de manter a excelente organização defensiva que tem demonstrado, mas depois ter a capacidade de ser também eficiente na transição ofensiva, contundente e eficaz na hora de finalizar. Mas o Porto que se pretendia raramente esteve no City Ground, saiu de Nottingham com uma derrota justa.

Com Diogo Costa, Alberto Costa, Bednarek, Kiwior e Francisco Moura, Alan Varela, Froholdt e Pablo Rosário, Pepê, Samu e Borja Sainz e o jogo começou com os ingleses com mais bola, FCP curto, procurando conter o ritmo do adversário e depois sair no contra-ataque. Quando saiu deu espaço, Diogo Costa foi obrigado a aplicar-se. Nottingham mais perigoso, bola na mão de Bednarek, num lance muito duvidoso, árbitro assinalou penálti, golo, ingleses na frente.
FCP a complicar, passes errados, más opções, dificuldades em encontrar as melhores soluções, espaço. Havia reacção, Dragões por cima, mas era preciso mais qualidade no último terço. Muita confusão, pouco discernimento. Pepê e Francisco Moura eram os melhores exemplos. O defesa, então, nem se fala...
Aos 38 Alan Varela tentou de fora da área, excelente defesa do guarda-redes. Aos 44 Pablo Rosário podia ter feito melhor na hora de finalizar. É preciso mais agressividade a atacar e mais contundência a rematar.

O jogo chegou ao intervalo com o Nottingham na frente na sequência de um lance fortuito. Sem ser exuberante o FCP fez o suficiente para não ir para as cabines em desvantagem.

Para a 2ª parte Francesco Farioli manteve o mesmo onze. E o jogo recomeçou com o FCP a procurar e a conseguir o empate. Marcou Bednarek após canto e alguns ressaltos - VAR invalidou o golo por fora-de-jogo de Samu.
Aos 58 Saíram Alan Varela, Francisco Moura e Borja Sainz, entraram Gabri Veiga, Martim Fernandes e William Gomes. 
Porto carregava, ganhava cantos, mas não marcava. Uma precipitação ía sendo fatal. Calma e cabeça fria na hora de definir e passar. Pepê continuava a ser o exemplo daquilo que o FCP não precisava. Asneiras na saída, asneiras na frente, algumas que colocavam a equipa em perigo. Numa bola perdida pelo brasileiro à entrada da área, Martim Fernandes uma entrada desastrosa em campo e no lance, fez penálti - mais uma vez o VAR -, golo do Nottingham que ampliou a vantagem. Já começa a cansar a forma como Martim Fernandes aborda os lances e compromete o FCP. 
Finalmente, aos 84 minutos saiu um péssimo Pepê e entrou Rodrigo Mora. E o jogo terminou com a vitória da equipa inglesa que não fez um grande jogo, mas beneficiou de uma noite onde o FCP não esteve bem.

Num jogo que o VAR foi interveniente e a arbitragem foi caseira, houve muita gente na equipa do FCP que fez falta de comparência. E as substituições também não trouxeram melhorias à equipa. 

Foi a primeira derrota, num jogo em que individual e colectivamente o FCP não se viu. Futebol nunca fluiu, tudo muito confuso, trapalhão, raramente o conjunto de Francesco Farioli conseguiu fazer uma jornada em condições.

Na Liga Europa esta derrota não é um drama, mas serve para que a equipa desça à Terra e que alguns jogadores percebam que cometer sempre os mesmos erros tem consequências.
Agora é preciso reagir e na 2ª feira voltar aquele Porto forte, um Porto que esta noite esteve desaparecido durante a maior parte do jogo.

C.D.Celoricence 0 - F.C.Porto 4. Objectivo cumprido, vitória natural, a exibição melhor na 2ª que na 1ª parte


No primeiro jogo da Taça de Portugal 2025/2026 e a contar para a 3ª eliminatória, o FCP defrontou o CDC, do campeonato de Portugal, no estádio municipal de Barcelos - casa emprestada - e fez jus ao favoritismo. Venceu tranquilamente e passa à 4ª eliminatória onde vai defrontar o vencedor do jogo entre Sintrense e Rio Ave.
Uma palavra de simpatia para o conjunto do campeonato de Portugal que se bateu bem dentro das suas possibilidades.

Francesco Farioli não fez uma revolução, apenas duas alterações em relação à equipa que começou o jogo com o Benfica - há quem ache mal, há quem compreenda. Tendo em conta que do onze escolhido só três jogadores foram muito utilizados, Bednarek, Kiwior e Froholdt e jogaram no domingo e o próximo jogo é apenas quinta-feira... objectivo foi os jogadores não perderem o foco, ritmo, rotinas -, entraram de início Cláudio Ramos, Alberto Costa, Bednarek, Kiwior e Francisco Moura, Alan Varela, Gabri Veiga e Froholdt, Pepê, Deniz Gül e Borja Sainz. E com o Celoricence, naturalmente, em bloco baixo o que implicava quase sempre 21 jogadores no seu meio-campo, o FCP tinha o domínio total, mas num ritmo lento e com dificuldade em encontrar espaços. Só de um lance de bola parada os Dragões chegaram à vantagem. Canto de Gabri, cabeça de Bednarek para o 1-0 aos 8 minutos.
O jogo continuou na mesma toada, a faltava o tempo certo para soltar a bola por parte do FCP. Em jogos fechados é fundamental ter a dinâmica correcta, ritmo alto, pensar e executar rápido e bem, algo que, por exemplo, Alan Varela não faz. E o jogo não saía disto... e foi assim que se esgotaram os primeiros 45 minutos.

Um golo e mais nada, foi aquilo que o FCP conseguiu produzir na 1ª parte.
Tudo muito lento, previsível, uma enorme incapacidade para encontrar espaços, desmontar o sistema defensivo do adversário. Esperava-se muito mais. Ou mudamos, ou assim vamos ter dificuldades frente a equipas fechadas. 

Para a 2ª parte os Dragões fizeram uma substituição, saiu Kiwior e entrou Prpić.
E a etapa complementar começou com Francisco Moura perto do golo. Do canto bola na barra. E a equipa mais assertiva e perigosa na procura do 2° golo. Alberto Costa vai para dentro porquê? Porque não dá largura?
Com o jogo a não sair deste rame rame, Farioli aos 59 minutos tirou Gabri Veiga, Borja Sainz e Deniz Gül, entraram William Gomes, Samu e Rodrigo Mora.
Logo de seguida o recém entrado Samu fez o 2° do FCP e terminou com as dívidas. O passe foi de Prpić, mais objectivo e mais rápido a passar que o seu colega do lado, bem mais lento nessas duas funções.
Novamente de canto, Mora marcou, Bednarek penetrou e Samou bisou.
Com o Celoricence naturalmente a acusar o acumular do marcador e cansaço, aos 73 minutos Samu fez hat trick e o 4° do FCP. Bednarek esteve no passe para William que assistiu numa bandeja o internacional espanhol. Acredito que a lentidão em soltar a bola do central polaco possa fazer parte do processo, mas nem tanto ao mar nem tanto à terra. É preciso arriscar mais.
Aos 74 minutos entrou Eustaquio para o lugar de Froholdt.
Bons pormenores de Rodrigo Mora e o 5° perto por duas vezes. 
Aos 85 Samu completamente agarrado e falta? Vai no Batalha. A camisola resiste, não rasga e o sinal foi dado por Duarte Gomes - pode-se agarrar à vontade os jogadores do FCP.

O jogo chegou ao fim com a vitória esperada da equipa claramente favorita e com um resultado que espelha a sua superioridade. Objectivo cumprido. A exibição não foi exuberante, melhor na 2ª que na 1ª parte.

Porque esperas, Dudu?

 

Duarte Gomes, Dudu para os amigos, novo director técnico nacional para a arbitragem - que cagança! -, já analisou e pronunciou-se sobre o Sporting versus Braga e até o FCP B - Torrense. Porque ainda não analisou o FCP - Benfica? Será que vai analisar ou perante aquilo que disse podemos concluir que não, para bons entendedores meia palavra basta?

Vejamos o que disse Dudu a propósito do agarrão de Morten Hjulmand: 
«Não é um lance fácil, no último minuto. Um lance determinante, já em tempo de descontos, um jogo teoricamente difícil de arbitrar, com natureza emocional maior. É possível ter frieza, foco e pragmatismo, com comunicação assertiva, calma e acertada. Estes são os penáltis que queremos ver assinalados. O jogador é totalmente impedido de tentar jogar a bola. É agarrado de forma persistente, como mostra a imagem, a duas mãos, por um jogador que só tem um objetivo naquele momento: travar o adversário. Daí o cartão amarelo. São os penáltis que fazem sentido marcar por agarrar. É a mensagem que passamos aos árbitros e são os lances em que queremos intervenção do VAR».

Como ainda não disse nada sobre o FCP versus Benfica pergunto:
O que quer dizer Dudu com esta análise? Que há agarrões de 1º nível, caso do capitão do Sporting, e agarrões de 2º, 3º ou 4º nível, caso do agarrão de António Silva a Deniz Gul? No 1º caso é penálti, no 2º não? Que o objectivo do jogador do Sporting foi de travar o adversário e o do jogador do Benfica não, foi apenas testar a resistências das camisolas do FCP? Alô New Balance, tecidos que rasguem ao 1º puxão, por favor...

Será que há razões para pensar que quando mexe com o Benfica, Dudu fica logo como o tolo no meio da ponte, hesitante, distancia-se, fica no seu canto, não se compromete? Aguardemos. Mas que gostava de saber porque já analisou dos jogos de domingo e o de maior polémica desse dia, não, gostava.

Ainda o clássico...



Ainda o clássico...
Se o lance sobre Deniz Gül fosse na área do FCP, hoje teríamos a polémica instalada. O panfleto da queimada destacaria na capa: "Benfica prejudicado no Dragão. Ficou um penálti por marcar contra o FCP ". Os analistas de arbitragem, alguns cartilheiros encartados, rasgariam as vestes, os programas da CMTV, NOW, CNNP ou SICN passariam horas e horas a falar do agarrão, concluiriam que era indiscutível, ficou um penálti por marcar contra o FCP. O facto da camisola ser resistente e não rasgar não significa que a falta não tenha existido e sido clara. Mas como foi o António Silva e o Benfica, não se passa nada. Atenção que não foi apenas esse lance em que o árbitro esteve mal. O critério disciplinar foi um desastre e contra o FCP. Por exemplo, logo no início do jogo Pavlidis dá uma cotovelada na cabeça de Gabri Veiga e nada -https://www.facebook.com/reel/1120753406400454

Adiante.
Sou um adepto sensato, equilibrado - não fico eufórico, embandeiro em arco, deito foguetes quando as coisas correm bem, como não fico prostrado, coloco tudo em causa quando não corre tão bem, ou até corre mal - e que procura ser realista e objectivo nas análises que faz. Assim, também adorava que o FCP passasse a ferro o Benfica. Porque o Benfica é o inimigo - não, não me venham com rival, apenas rival. Basta ter memória para perceber a diferença -, porque tudo que antecedeu este jogo foi uma vergonha, um conluio que envolveu vários protagonistas para prejudicar o FCP. O FCP, Instituição Centenária e aquela que neste novo Século  e também nos últimos 25 anos do outro, mais tem prestigiado o futebol português, a única que tem conquistado títulos internacionais no futebol sénior. Essa prestigiada Instituição mais reconhecida pelos média de fora que os de dentro, foi tratada como parente pobre, uma Instituição que se tinha de reduzir à sua insignificância, ser mera figura decorativa no confronto com a marca, o produto, o clube que, dizem eles, embalados pela publicidade enganosa dos lambe cus, vale mais sozinha que Porto e Sporting juntos. E se juntarmos a isso o outrora diabolizado, mas agora endeusado até aos infinitos José Mourinho... Mas não foi possível e há atenuantes e razões que o justificam. 

Para mim Froholdt foi o paradigma do que foi ontem o FCP - escolhi o jovem de apenas 19 anos, recorde-se, porque ele é um portento de força, daqueles que quando termina um jogo parece pronto para fazer logo outro. Ora, quando um jogador não tem a frescura física ideal, é mais lento a pensar, executar, torna-se trapalhão. Foi isso que vi em Froholdt, foi isso que vi em muitos períodos da exibição do FCP na noite de ontem. Se ainda por cima o adversário que tem bons jogadores, não sai, tem muitos atrás, dá pouco espaço, as coisas complicam-se. Foi o que aconteceu. Podia ser diferente se o FCP marcasse um golo, obrigasse o SLB a sair para empatar. Como não marcou, embora tivesse duas excelentes oportunidades - Pepê e Moura a definir mal e Gabri a atirar contra Trubin -. as coisas complicaram-se. O jogo ficou mais amarrado, o Benfica a procurar jogar no erro, não arriscava, o FCP tinha de procurar o golo, mas não à tolinho, correndo riscos de ser surpreendido - a talhe de foice, recordo um FCP - Rio Ave, nas Antas, FCP muitíssimo superior - não era o caso do jogo de ontem -, a tentar ganhar, 21 jogadores no meio-campo dos vilacondenses, um massacre, de repente, um pontapé apanhou um jogador do Rio Ave sozinho, correu o campo todo e fez golo. Mesmo assim, foi o FCP a única equipa que quis ganhar e teve todas as despesas do jogo, só não ganhou porque não teve aquela pontinha de sorte já no tempo de descontos. Às vezes a bola bate na barra e entra, ontem bateu e não entrou. Sem esquecer que o FCP ontem não tinha capacidade física para fazer aquele jogo de pressão que condiciona os adversários e os obriga a cometer erros.

Portanto e concluindo, gostava muito que o FCP tivesse ganho, deixasse o Benfica a sete pontos e o Sporting a cinco, mas não foi possível. E mesmo que fosse, nada significaria. O FCP já perdeu um campeonato desperdiçando uma vantagem gorda e ganhou outro recuperando de uma desvantagem igualmente grande. Apesar disso, importa dizer que o Benfica já não depende de si próprio para ser campeão, à 8ª jornada. Também não podemos esquecer qual foi o ponto de partida - disse antes do início da época, o mesmo que disse antes da época 2017/2018. O FCP pela sua história e grandeza está sempre obrigado a lutar pelo título. Mas não é o principal favorito, parte em 3º lugar na grelha de partida. 
Não esqueço qual era o ponto de partida e do muito que já foi conseguido, apesar desta ser uma equipa nova. 
Haver adeptos que já pensavam que isto era um ver se te avias, só vitórias e com nota artística, ia ser um passeio triunfal, não me deixa preocupado porque a maioria tem os pés bem assentes no chão, sabe que vai ser preciso muito trabalho, muita competência, muito coração e nervos de aço por parte de todos os profissionais e todo o universo que torce pelo FCP. O FCP não luta apenas contra adversários dentro do campo...

PS - O Benfica fez um comunicado a criticar a Liga pela entrada tardia dos seus adeptos na noite de ontem. O FCP fez o mesmo após o jogo em Arouca em que os seus adeptos sofreram os mesmos problemas. Pode ser que o benfiquista Reinaldo Teixeira que preside à Liga Portugal, agora que o seu clube se queixou, comece a olhar para o problema com olhos diferentes. O mesmo direi de alguma  comunicação social sempre pronta a dar pouco destaque às críticas e aos problemas que afectam o FCP e muito às do Benfica.

PS 1 - A grandeza não se apregoa, pratica-se. Poupar jogadores na prova rainha da UEFA e a prova mais importante do futebol mundial por equipas de clube, a Champions League, para defrontar o Braga - não é nada contra o Braga, de forma alguma é diminuí-lo, mas porque o jogou em Glasgow e teve menos um dia de descanso - e não ganhar, de forma alguma é sinal de grandeza...

PS 2 - Sem coragem para dizer o óbvio, atacar a forma como o Benfica se apresentou no Dragão e o seu treinador que jogou claramente para o empate, alguns lambe traseiros criticam o FCP e o seu treinador. O FCP é que tinha de atacar mais, o FCP foi o mais penalizado com o empate, etc.. Na SICN nota 10 ao Mourinho, nota 5 a Farioli. Enfim, é isto. Entretanto, vão branqueado a arbitragem e o lance de Pavlidis com Gabri Veiga logo no início do jogo nem foi analisado pelos experts foi.

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