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C.D.Tondela 0 - F.CPorto 2. Com um certificado de garantia polaco, Dragões cimentam a liderança


Depois de ter oferecido três prendas que tiveram como consequência a derrota frente ao Vitória SC e a eliminação da Taça da Liga; do empate no dérbi de Lisboa; era muito importante o FCP vencer em Tondela. Um, para aumentar a vantagem para os dois principais rivais na luta pelo títulos. Dois, para que a derrota da última quinta-feira fosse ultrapassada rapidamente e sem deixar sequelas. O duplo objectivo foi cumprido, Dragões ficam com a liderança ainda mais cimentada.

De início com Diogo Costa, Alberto Costa, Bednarek, Kiwior e Francisco Moura, Alan Varela, Froholdt e Rodrigo Mora, William Gomes, Samu e Pepê o conjunto de Francesco Farioli já com um onze bem diferente do que começou o jogo anterior, entrou a tentar tomar conta do jogo, mas não estava fácil. Com o Tondela em bloco baixo, os espaços não apareciam, ninguém conseguia desbloquear. É nestes jogos que têm de aparecer os criativos, mas não apareciam e o futebol portista era lento e previsível. Até meio da 1ª parte nem uma oportunidade e um remate. Foi em cima do minuto 30 que o FCP ameaçou num remate de William Gomes e de seguida Alberto Costa em boa situação errou no passe para trás. Aos 33 minutos Mora aproveitou um ressalto e fez golo, Dragões na frente. VAR analisou e analisou e anulou. As imagens dão a nítida sensação que Mora está em jogo, mas estava adiantado 25 cm, disse o VAR. Custa a acreditar.
Há jogadores do FCP que parecem apostados em complicar. Dragões dominavam só Diogo Costa não estava no último terço do Tondela, mas criavam pouco.
Nos descontos a bola entrou na baliza do capitão do FCP, mas houve falta clara sobre Froholdt.

O intervalo chegou com o marcador sem funcionar, muito porque culpa dos azuis e brancos que raramente conseguiam encontrar espaços e o caminho para a baliza. Um remate perigoso e um golo anulado, é muito pouco para as exigências do FCP.

Para a 2ª parte era preciso pressionar bem e acelerar o jogo.
Farioli manteve o mesmo onze e o FCP começou a atacar e ameaçar. E na sequência de um canto de Mora, cabeça de Kiwior, defesa de Bernardo Fontes, recarga vitoriosa de Samu. Porto na frente e logo no minuto seguinte o 2° por William que aproveitou um brinde do guarda-redes. Com dois golos de vantagem era importante não relaxar, facilitar, aproveitar os espaços que o Tondela na reacção ia dar, tentar fazer o 3° e matar o jogo.
Para isso importante ser assertivo, encontrar as melhores opções e definições, passar bem. O que não é o caso de Alberto Costa que persiste em tomar más decisões. E de Alan Varela a meter em Samu pelo meio com ele pressionado.
Aos 63 minutos, saíram Mora e William, entraram Pablo Rosario e Borja Sainz.
Os portistas iam adormecendo o jogo no seu sector recuado, procurando não correr riscos atrás e sair com critério, mas infelizmente isso não se aplica a todos, há quem em vez de jogar simples, resolva inventar mesmo em locais pouco apropriados.
Samu aos 77 minutos ficou perto do golo e no minuto seguinte saiu juntamente com Pepê, entraram Alarcón e Deniz Gül.
Com o Tondela mesmo a perder por 2-0 a não arriscar nada, os Dragões geriam, iam lá de vez em quando, embora às ameaças fossem ténues.
Aos 82 saiu Alberto Costa e entrou Martim Fernandes.
O jogo caminhava para o fim sem grandes motivos de interesse. Porto pouco interessado em acelerar, Tondela não perturbava muito, apenas em lances de bola parada criava alguns problemas. E os 90+4 minutos esgotaram-se com uma vitória que não merece qualquer contestação, de um FCP que não foi brilhante, longe disso, mas conseguiu os três pontos e aumentou a vantagem para os seus rivais na luta pelo título.

Uma nota final para a dupla polaca, Bednarek e Kiwior, uma espécie de certificado de garantia para o conjunto de Francesco Farioli. Com eles em campo fica difícil marcar ao FCP, mesmo quando alguns colegas parecem apostados em lhes complicar a vida. Porque não aprendem com eles a simplificar em vez de complicar e em zonas em que isso pode ser fatal. Em Bednarek e Kiwior a concentração é absoluta do primeiro ao último minutos.

PS - Duarte Gomes, Dudu, explica à gente como devem ser alinhadas as linhas de fora-de-jogo para que não hajam dúvidas, não olhemos para o lance e fiquemos com a nítida sensação que a análise do VAR está errada.

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F.C.Porto 1 - Vitória S.C. 3. Dragões resolveram vestir-se de Pai Natal e desataram a oferecer prendas



No primeiro de sete jogos que o FCP tem no mês de Dezembro - Tondela fora a 7, Malmo no Dragão a 11, Estrela da Amadora a 15 no Dragão, Famalicão (Taça de Portugal) a 18 também no Dragão, Alverca fora a 22 e AFS a 27 no Dragão -, era importante gerir de forma que a equipa estivesse bem em Tondela, jogo importante e que é imperioso vencer numa jornada que tem dérbi de Lisboa entre Benfica e Sporting.
Foi com tudo isso no pensamento que Francesco Farioli fez várias poupanças - em relação à equipa que começou o jogo com o Estoril apenas Pablo Rosario e Borja Sainz entraram de início -, apresentou a seguinte equipa: Cláudio Ramos, Martim Fernandes, Pablo Rosario, Dominik Prpić e Zaidu, Alan Varela, Eustáquio e Gabri Veiga, Ángel Alarcón, Borja Sainz e Yann Karamoh e a curiosidade passava, desde logo, por ver como uma equipa nova, que nunca tinha jogado junta, se ia comportar frente a um Vitória que está numa boa fase. 

Jogo começou lento, Porto com muita calma atrás, de repente bola metida na frente e no espaço por Pablo Rosario, onde apareceu Gabri Veiga que fez um chapéu ao guarda-redes e adiantou os azuis e brancos.
Parecia ser essa a estratégia do conjunto de Francesco Farioli. Segurança na defesa, atrair o Vitória e meter na frente para a entrada dos avançados e não só. 
Em mais uma bola metida na frente, João Mendes em disputa com Alarcón cometeu dupla falta: carregou e jogou com o braço. Árbitro assinalou penálti, mas chamado pelo VAR reverteu, assinalou uma falta de Alan Varela no início da jogada. Reverter um penálti por uma faltinha daquelas só ao FCP. É cada encomenda que nos aparece...
Dragões não esmoreceram, continuaram na mesma toada, ameaçavam, mas do nada, Pablo Rosario que estava a abusar na demora de soltar a bola, perdeu-a na pressão do avançado do Vitória, fez falta dentro da área, penálti, golo, jogo empatado com uma oferta de Natal de Pablo Rosario. Enfim... uma boa exibição estragada por um erro grosseiro.
O FCP acusou o golo, perdeu confiança, o Vitória equilibrou, mas sem incomodar Cláudio Ramos.

O intervalo chegou com as equipas empatadas, injusto para a equipa da casa, mas foi apenas por culpa própria.

Para a 2ª parte o treinador do FCP fez duas alterações, saíram Gabri Veiga e Karamoh, entraram Rodrigo Mora e Samu. E o jogo recomeçou com Alarcón a falhar uma excelente oportunidade. Borja também, mas estava deslocado. Bom recomeço dos portistas, mas mais um erro inacreditável desta feita de Alan Varela, golo do Vitória. Desta vez o VAR não interveio sobre uma possível falta sobre Mora. 
A perder de uma forma inadmissível, o FCP foi à procura da virada, Samu muito perto do empate. Sabendo que o internacional espanhol tem dificuldade em segurar quando está apertado, havia quem lhe metesse a bola na pressão em vez de soltar no espaço. Em mais um erro da defesa, incapaz de tirar a bola da zona dde perigo, novo golo dos vimaranenses. Chamado pelo VAR o árbitro foi ver e anulou por falta sobre Pablo Rosario. Indiscutível. Salvo pelo VAR, o FCP já com William Gomes no lugar de Borja Sainz e Pepê no de Alan Varela, foi para o ataque na procura do golo, ameaçou, mas estava precipitado na hora da finalização. O FCP tentava, nem sempre bem, abusava do individualismo, toques de calcanhar, o anti-jogo era a prática do Vitória. E como não há duas sem três, Eustaquio entrou tarde à bola, derrubou o avançado dentro da área, penálti, golo que praticamente sentenciou a partida.
O FCP ainda tentou, mas sem critério, de uma forma atabalhoada, o colectivo desapareceu, cada um procurava a fazer o seu número. Até Alarcón entrou na onda dos calcanhares. A parte final do jogo foi uma sequência de asneiras, parecia um concurso para ver quem asneirava mais.

A partida terminou, FCP derrotado e fora da final-four da Taça da Liga. A razão é porque os Dragões  resolveram vestir-se de Pai Natal e desataram a oferecer prendas. Não se pode cometer erros destes. E o pior é que a equipa até começou bem o jogo, marcou, podia ter aumentado a vantagem, estava bem, era superior, mas depois foi um descalabro, asneiras e mais asneiras que não se admitem nem se podem repetir.

Uma palavra para o árbitro. Não foi por culpa dele que o FCP perdeu, mas é muito fraquinho...

Sem ter de disputar a final-four da Taça da Liga, resta olhar para a frente, concentrar no que é mais importante e no fim até pode ser que cheguemos à conclusão que há males que vêm por bem.

Agora é preciso olhar para a frente, para Tondela onde vai ser preciso um grande Porto por todas as razões mais Luís Godinho.

F.C.Porto 1 - Estoril 0. A exibição não foi famosa, mas o importante, a vitória, foi conseguido



Depois de derrotar o Nice e dar mais um passo em frente no caminho do objectivo que é o apuramento directo para os oitavos-de-final da Liga Europa, no regresso do campeonato, 12ª jornada, o FCP tinha pela frente um adversário com um histórico de resultados nas Antas, Dragão e Amoreira que merecia algum cuidado na abordagem ao jogo por parte do conjunto orientado por Francesco Farioli.

Com Diogo Costa, Alberto Costa, Bednarek, Kiwior e Francisco Moura, Pablo Rosario, Froholdt e Rodrigo Mora, William Gomes, Samu e Borja Sainz, o FCP começou mal. De um livre no meio-campo do Estoril e um erro de Borja Sainz, contra-ataque dos lisboetas, saída precipitada de Diogo Costa e só não foi golo por sorte. Na resposta Samu marcou, mas estava fora-de-jogo. Não foi nesse lance foi logo a seguir. Marcou William Gomes que aproveitou o erro da defesa adversária, iam decorridos 9 minutos.
Mas nem o golo espevitou a equipa do FCP. O futebol não fluía, equipa confusa, com Borja Sainz sempre a complicar, abusando das jogadas individuais, a ser o paradigma.
Mas o problema do Porto não estava só no espanhol, estava muito no sector intermédio, incapaz de pegar no jogo. Com Mora perdido, sem aparecer, ter bola, circular, Rosario muito atrás e Froholdt trapalhão, o Estoril ia controlando, jogando bem, melhor que o FCP e chegava na frente com algum perigo. Tirando o golo e um remate para as mãos do guarda-redes, por Borja, nada mais fez de relevante o conjunto da casa.
Samu era outro que só fazia asneiras. Bola nele era bola perdida. Aliás, estava difícil de encontrar um jogador que estivesse a um nível razoável, principalmente do meio-campo para a frente. Talvez William, mas quase sempre mal servido. Por isso não admirou que já nos descontos o Estoril falhasse uma excelente oportunidade. Foi com essa perdida que jogo chegou ao intervalo. E chegou com o FCP em vantagem, mas era um resultado muito injusto para o Estoril que esteve bem melhor que a equipa de Francesco Farioli.

Na etapa complementar saiu Francisco Moura e entrou Zaidu e FCP melhor, com Mora bem no jogo - fez mais em cinco minutos que durante toda a 1ª parte. A equipa beneficiou e podia em duas ocasiões ter aumentado a vantagem - Samu e Froholdt perto do golo. Era um Dragão muito mais assertivo o que também não era difícil. Isso traduzia-se em boas saídas para o ataque, mas faltava definir e passar bem, aproveitar as oportunidades.
Aos 59 minutos saíram Alberto Costa e Rodrigo Mora - estava melhor -, entraram Martim Fernandes e Gabri Veiga.
Continuava bem o Dragão, mais compacto, organizado, mais rápido a sair e a pressionar, mas desperdiçava oportunidades.
Aos 67 saiu Samu entrou Luuk de Jong. Só dava Porto. Era importante marcar o segundo. E não facilitar, algo que não aconteceu com Diogo Costa. Alguns passes errados impediram saídas com espaço. Gabri Veiga entrou mal e Porto perdeu fulgor. Não se pode descansar sobre uma diferença mínima.
Aos 82 saiu Borja Sainz e entrou Eustaquio. Era um mau período do FCP que errava mais que acertava, mesmo quando o mais fácil era fazer bem. Eustaquio e Pablo Rosario abusavam nas asneiras. Já com o jogo nos descontos, Bednarek evitou o empate, cortando de cabeça uma bola que ia para a baliza. 

O jogo chegou ao fim com a vitória sofrida de um FCP que jogou mal na 1ª parte, melhorou bastante nos 25 minutos iniciais da 2ª, mas não foi capaz de traduzir em golos essa melhoria. Depois acusou o esforço do jogo com o Nice, perdeu discernimento, acabou o jogo em dificuldades, sem capacidade para controlar, aproveitar os espaços que o Estoril deu quando tentou o empate. Apesar disso e ao contrário da 1ª parte,  a equipa da linha só conseguiu um lance de perigo e já no tempo de descontos, ao contrário do que aconteceu na 1ª parte onde teve várias oportunidades.

Seja como for, a vitória fica em casa e quando não se joga bem importante é ganhar.

Agora há novo jogo já na quinta-feira para a Taça da Liga frente ao Vitória SC. E como depois se segue o Tondela fora e o Malmo no Dragão, é poupar e rodar. 

F.C.Porto 3 - O.G.C.Nice 0. Mais um passo a caminho do apuramento directo para os oitavos-de-final

 

No 1º de três jogos em casa - os outros são o Malmo a 11 de Dezembro e o Rangers a 29 de Janeiro, com uma viagem à República Checa pelo meio, 22 do mesmo mês, para defrontar o Plzen - e que o podem catapultar para uma classificação entre os oito primeiros e o apuramento directo para os oitavos-de-final da Liga Europa, o FCP tinha pela frente os franceses do Nice e uma vitória seria um passo importante para o já referido objectivo principal.

Com Diogo Costa, Alberto Costa, Pablo Rosario, Kiwior e Francisco Moura, Alan Varela, Froholdt e Gabri Veiga, Pepê, Samu e Deniz Gül de início, o FCP entrou a marcar aos 21 segundos de jogo. Assistência de Pepê para o remate fulminante de Gabri Veiga. Dragões não podiam ter entrado melhor. Nice reagiu, subiu as linhas, Porto procurava sair para aproveitar o espaço, mas falhava na circulação, errava passes fáceis, complicava, não conseguia chegar à frente em condições de causar perigo. Era preciso acalmar, colocar mais qualidade na definição e no passe. Parecia que um vírus de passes errados se tinha instalado no conjunto de Francesco Farioli. Alberto Costa e Samu abusavam e o primeiro num erro grosseiro ia entregando o ouro ao bandido. Não pode ser, não se podem cometer estes erros.
Uma entrada a rasgar de Dante nem amarelo levou. Portistas, tolhidos, não conseguiam ligar uma jogada. Gül encostado à esquerda era incapaz de dar sequência às jogadas. Samu idem aspas. Muito mal. Mas o FCP tem alguns jogadores que falam outra linguagem, tratam a bola com carinho, a bola nos pés deles não chora. E assim, Froholdt e Gabri Veiga, construíram uma excelente jogada, o último com muita classe, fez o segundo dos azuis e brancos. De uma bola perdida no ataque, mais uma, os franceses desperdiçaram uma grande oportunidade. Aos 43 Samu perto do terceiro.

O jogo chegou ao intervalo com os portistas a vencer por 2-0, vantagem que era justa. Mas o Nice, mais por erros dos jogadores do FCP que por mérito próprio, podia ter marcado. E também fica a sensação que com Gül e Samu mais inspirados e a dar sequência às jogadas, estar no sítio certo, vantagem podia ser maior.
Era preciso que na 2ª parte não se cometessem os mesmos erros, os jogadores da frente, com excepção de Pepê que esteve bem, melhorassem o rendimento.

O jogo recomeçou com Bednarek no lugar Varela que ficou lesionado numa entrada muito feia de Dante, subiu para o meio-campo Pablo Rosario o tipo de jogador que qualquer treinador adora.
Era o Nico a ter a iniciativa, era fundamental ter cabeça, defender bem, sair com critério. Mas a primeira jogada com algum perigo dos franceses foi de mais um passe errado. Irra!
Por muito pouco Samu não aproveitou um erro do guarda-redes. Gül parecia bem melhor.
Uma má opção de Gabri Veiga, passou a Samu quando tinha uma melhor opção na direita, teve como consequência um lance para o VAR analisar, chamar o árbitro para possível falta de Dante sobre o internacional espanhol.
O árbitro foi ver as imagens, assinalou penálti e Samu chamado a marcar não desperdiçou e aumentou a vantagem para 3-0. E de mais um erro no ataque, mais um lance que podia ter custado caro aos portistas.
Com uma vantagem que dava conforto, Farioli tirou Deniz Gül e meteu Borja Sainz aos 68 minutos.
Importante não deixar o Nice entrar no jogo. E esteve quase a acontecer. O que desperdiçou  Kevin Carlos e que logo de seguida os franceses voltaram a falhar incrivelmente. Culpas de alguns portistas muito relaxados e desconcentrados, inventavam em vez de simplificar. Alberto Costa era o paradigma a sair para o ataque. Defensivamente muito bem.
Aos 73 minutos saíram Froholdt e Samu, entraram Rodrigo Mora e Luuk de Jong.
O jogo ia caminhando para o fim, Porto a controlar, sem pressas, Nice a tentar, mas sem muita convicção.
Mora tentou mais um daqueles golos, mas muito ao lado.

O jogo chegou ao fim com a vitória clara e justa, de um Porto que não foi brilhante e até cometeu erros que podiam ter custado caro. A não repetir. 

Com esta vitória estamos no bom caminho para o apuramento directo para os oitavos-de-final.

O FCP esta época fez um notável mercado e só alguém muito mal da cabeça ou por má-fé não o reconhecerá.

Nota final: 
Parabéns aos Sub-17 de Portugal brilhantes campeões do mundo.
O nosso Mateus Mide foi o MVP do mundial. Calma, miúdo, grandes paragonas, novo não sei quem, isso não é para o FCP... no Dragão privilegiamos o low profile.

Editorial da AVB na Revista Dragões, com uma frase fortíssima e que subscrevo:
«Ainda vamos ver o dérbi de Lisboa terminar com três pontos para cada um»
Eles gostavam de ter um FCP fraco, fofinho, que levasse a bofetada e desse a outra face, dentro e fora do campo. Enganaram-se. Não gostam? Paciência. Podem sempre rejeitar ou pedir sushi.

Ler o editorial na foto em baixo. Clicar na imagem para ler 




F.C.Porto 3 - S.U.Sintrense 0. Naturalmente nos oitavos-de-final

 

No regresso às competições internas após os compromissos das selecções e a contar para a 4ª eliminatória da Taça de Portugal, o FCP defrontou o SUS, 9º classificado da série D do campeonato de Portugal, 4º escalão do futebol português. De início com Cláudio Ramos, Martim Fernandes, Pablo Rosário, Dominik Prpić e Francisco Moura, Eustáquio, Alan Varela e Gabri Veiga, Pepê, Samu e Borja Sainz  o conjunto de Francesco Farioli fez jus ao seu favoritismo, venceu naturalmente mesmo sem fazer um jogo brilhante. Foi um Dragão quanto baste, em ritmo de treino em alguns períodos

FCP entrou forte, dominador, marcou aos 9 minutos, mas não valeu, Borja Sainz estava deslocado. O jogo continuou na mesma toada, mas faltava mais killer instinct no último terço. Samu e Pepê podiam ter marcado, não marcaram, marcou quase de seguida Borja Sainz na sequência de um canto. Natural a vantagem dos azuis e brancos que trocavam bem a bola e conseguiam chegar fácil na frente. Depois faltava marcar, era pequena a vantagem para tanto domínio e superioridade. Era importante calibrar a mira e também não jogar no pé de Samu com ele apertado, para segurar, tabelar, passar para que vem de trás rematar.
Na parte final da 1ª parte a dinâmica e o ritmo baixaram, o futebol perdeu fluidez e assim o jogo chegou ao intervalo com Dragões na frente apenas pela diferença mínima, muito por culpa própria. 

Na 2ª parte saíram Francisco Moura e Samu, entraram Alberto Costa e Deniz Gül e o FCP entrou devagarinho, em ritmo de peladinha, jogadores muito estáticos e Pepê de complicador ligado.
Farioli viu, tirou-o e também tirou Borja Sainz, entraram Rodrigo Mora e William Gomes. Jogou-se muito pouco nos primeiros 15 minutos da etapa complementar, muito por culpa de um Porto pouco inspirado. 
Aos 70 remate forte de Alan Varela, guarda-redes defendeu para a frente e Deniz Gül muito rápido a reagir aumentou a contagem. Que podia voltar a aumentar se Martim Fernandes sozinho fizesse melhor.
Aos 77 saúde-se o regresso de Luuk de Jong para o lugar de Alan Varela. FCP jogava muito pelo meio, forçava por uma zona onde estava praticamente toda a equipa do Sintrense.
Aos 79 chegou o 3°, num grande golo de Rodrigo Mora - excelente recepção e remate em arco de pé esquerdo.
Com o aproximar do final do jogo e avolumar do marcador, a equipa de Sintra acusou o desgaste físico e emocional, o FCP com melhor pontaria podia ter feito mais alguns golos.
O jogo terminou com a vitória da melhor equipa e grande favorito que segue como se previa para os oitavos-de-final.

Nota final:
Segue-se a 5ª jornada da Liga Europa e o adversário é o Nice. Os franceses que ainda ontem foram goleados em casa pelo Marselha, no jogo que vi frente ao PSG no Parque dos Príncipes, só perderam no último lance da partida, aos 90+4. Defenderam sempre com muitos e bem, procuraram contra-atacar sempre que possível. O FCP tem de encarar o jogo com a responsabilidade máxima, estar num nível alto para vencer e dar mais um passo no apuramento para a fase seguinte.

Reprise de 2010, sempre com o mesmo protagonista...

 


Agora como em Setembro de 2010 - já lá vamos -, quando o Benfica se queixa, dispara contra tudo e contra todos, os senhores da arbitragem - e não só -, tremem, sentem logo necessidade de sair a terreiro para dar explicações. Mas, como sempre, encolhem-se, tratam o assunto com luvas de pelica, ficam pela ambiguidade, procurando não desagradar ao mais maior, melhor, grande clube deste planeta. O esforço de Duarte Gomes, Dudu, para não dizer que o lance de António Silva é muito mais evidente, por exemplo, que o que foi penálti num Benfica vs Vizela e que ele como comentador de arbitragem disse na altura que era penálti, foi um exercício de contorcionismo de nível elevadíssimo.

Vejamos:
No início da época 2010/2011 - curiosamente aquela em que o FCP fez novamente história conquistando mais um título europeu e aquela em que este portista, que viveu muitos e grandes momentos, viveu mais e maiores alegrias -, o Benfica queixou-se muito da arbitragem e até deu um murro na mesa - como podem constatar na foto, A Bola soube por antecipação. Porquê? Porque José Manuel Delgado e Fernando Guerra, "jornalistas" do jornal da Travessa da Queimada, violando todas as normas que presidem aos deveres de um jornalista, mandaram a isenção, ética e deontologia à malvas, estiveram presentes na reunião que culminou num comunicado do Benfica a disparar em todas as direcções. Sim, desde a Olivedesportos até ao Secretário de Estado dos Desportos, passando pelo apelo aos adeptos para boicotarem os jogos fora - ver também na foto.
Na altura presidia ao Conselho de Arbitragem, Vítor Pereira que, com o baraço ao pescoço, logo convocou os Órgãos de Comunicação Social para dar explicações, analisar as arbitragens até à 5ª jornada e dar razão ao Benfica - facto que A Bola, na altura como agora, uma caixa de ressonância do SLB, logo aproveitou para em grande destaque de capa, atirar: "Vítor Pereira dá razão ao Benfica". Disse também que a partir daí de cinco em cinco jornadas ía fazer a mesma avaliação. Não fez, rapidamente abandonou a ideia. Apenas cedeu à pressão, à gritaria e ao histerismo, foi prestar vassalagem ao Benfica que, como se pode constatar, com o apoio das suas caixas de ressonância incendiou o futebol português.

Portanto, Duarte Gomes, o conhecido Dudu, Director Técnico de Arbitragem da FPF, junto com Luciano Gonçalves, presidente do Conselho de Arbitragem aquilo que fizeram foi mais do mesmo, uma reprise de há 15 anos com Vítor Pereira. Este percebeu e nos anos seguintes começou a criar as condições para o aparecimento daquilo que se designou na altura como o polvo encarnado. Eram tempos do "Vamos ter os padres que escolhemos e ordenamos nas missas que rezamos, temos é de rezar e cantar bem."
Estaremos atentos para ver o que acontece no futuro com os dois protagonistas da conferência de imprensa de ontem. Entretanto aguardamos a comunicação de Dudu no canal 11 para ver se ele vai ter coragem para dizer o que precisa de ser dito ou vai continuar com os números de contorcionismo em que é um verdadeiro especialista. Isto se depois do show de ontem a costumada análise não ficar sem efeito.


A partir do exemplo de Marco Pina, que embora não seja o único, talvez seja o pináculo do sectarismo, facciosismo, forma enviesada de analisar o trabalho dos árbitros - vejam na foto de cima quem é o Marco Pina e de baixo a diferença como foi analisado o lance de Pavlidis no FCP - SLB e o de Cristiano Ronaldo no Irlanda - Portugal no jornal Record -, é preciso repetir quantas vezes for preciso o seguinte: estas análises tendenciosas, rascas, com um critério enviesado, obtuso, condicionam, têm relevância nas polémicas sobre arbitragem, servem para branquear ou extrapolar, muitas vezes se apresentem situações em que se colocam clubes no mesmo patamar de queixas quando isso é falso. E o FCP, sejamos claros, sem fazer o papel de vítima ou de coitadinho, é o grande prejudicado.
O mesmo poderei dizer daqueles programas sobre desporto que existem na SICN, CNNP, CMTV ou NOW - não os de painel onde estão adeptos de FCP, SLB, SCP e aí cada um puxa a brasa para a sua sardinha -, em que prevalece o mais primário antiportismo e a sanha persecutória contra o FCP é notória. Alguém conhece nesses programas quem tenha simpatia pelo FCP? Eu não conheço. E que isto pesa e pesa muito, não tenhamos dúvidas. Há quem ache que não devíamos ligar, não dar importância. Não concordo. Acho que os devíamos combater sem tréguas... cada um, como é óbvio, dentro das suas possibilidades.


De Special One a Ridiculus One

 

"Sinto que há muita gente que neste momento não respeita o Benfica. Há uma dualidade gritante de critérios a todos os níveis seja ao nível mediático, arbitral, o Benfica é grande demais e merece outro tipo de respeito."

Análise completamente fora da realidade e que só seria aceitável a quem vivesse em Marte e não conhecesse o futebol português, comunicação social portuguesa, programas nos vários canais de televisão, quem lá analisa e comenta seja a qualidade dos jogos ou o trabalho dos árbitros. Quem poderia fazer esse discurso, sem demagogia, sem falsas teorias da conspirações, nem vitimização, mas porque é a mais pura realidade, é quem serve o FCP. Sim, um FCP sempre vítima de extrapolações exaustivas e desproporcionais aos acontecimentos - costumo dizer que as polémicas que envolvem o FCP têm pilhas Duracell -, de análises distorcidas e sectárias feitas por gente que é claramente antiportista e não o esconde em cada comentário ou às mais variadas análises. É caso para dizer: quem te viu e quem te vê. Não passas de uma caricatura do José Mourinho que conquistou tudo no FCP, fez história e partiu para fazer uma carreira de grande sucesso. Mas e é curioso, quando treinavas o FCP dizias: "Se em Portugal o melhor for campeão, somos nós. Em condições normais, somos muito melhores. Em condições normais, vamos ser campeões. Em condições anormais também vamos ser campeões". Mas apesar disso ser óbvio e constatável com títulos nacionais e em particular o grande feito que conquistar num ano a Taça UEFA e, no seguinte aquela que foi a maior conquista de uma equipa de clube no futebol mundial, a Champions League, quem reconhecia essa superioridade e o mérito dessas conquistas? Nessa altura o que diziam e faziam aqueles que agora acusas de não terem respeito pelo Benfica? Pois, eras prepotente, arrogante, pedante, sem fair-play, enfim, tinhas todos os defeitos, ganhavas não por razões benignas, mas malignas, mesmo que o teu FCP provasse lá fora e de forma exuberante porque ganhava cá dentro.
- Não sejas ridículo, Zé, respeita a tua história e não caias no vulgaridade do populismo barato apenas para desculpar resultados em que, mais que culpa dos árbitros, foi culpa tua, da tua equipa e dos teus jogadores.

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F.C.Famalicão 0 - F.C.Porto 1. Vitória limpa e justíssima. É no campo que se combate a insídia e o antiportismo


Com menos de 72 horas - tempo considerado mínimo para recuperar do esforço -, entre o final do jogo em Utrecht e o início do jogo com o Famalicão e de início com Diogo Costa, Alberto Costa, Bednarek, Kiwior e Francisco Moura, Alan Varela, Froholdt e Rodrigo Mora, William, Samu e Pepê, o FCP entrou a criar uma boa oportunidade. Samu atirou contra o guarda-redes.
Como sempre nas equipas que defrontam os Dragões, bloco baixo, saída no contra-ataque.
Aos 8 minutos Rodrigo Mora muito perto do golo que seria de bandeira. Porto bem a pressionar, dominar, mas pouco esclarecido a circular e encontrar as melhores opções. William muito no meio em vez de dar largura e aparecer ao 2° poste.
Aos 17 minutos portistas novamente perto do golo, golo que já mereciam, desta feita foi Francisco Moura 
Aos 19 minutos substituição forçada, saiu Bednarek e entrou Pablo Rosário.
Mesmo não sendo brilhante, mas chegando com alguma facilidade ao último terço, o conjunto de Francesco Farioli decidia quase sempre mal, a passar e a finalizar. E como quem não marca arrisca-se a sofrer, aos 28 minutos a sorte esteve com Diogo Costa. Bola no poste e nas costas do capitão portista, mas foi para fora.
Meter a bola em Samu, pelo meio e com ele apertado, é perder a bola.
Finalmente aos 35 minutos uma jogada perfeita, Francisco Moura na assistência como deve ser, golo de Froholdt e FCP em vantagem, merecida. E a vantagem só não aumentou logo de seguida porque William falhou um golo cantado - como é possível? - e de seguida Alberto Costa bem colocado atirou para o quintal. Não se pode desperdiçar tanto. Já no tempo de desconto novamente William sozinho na cara do guarda-redes falhou incrivelmente. Só marcam golos difíceis. Assim é complicado... Cartão amarelo escusado para Pablo Rosário.

O jogo chegou ao intervalo com FCP bem, dominador, mas com vantagem mínima. Apenas porque foi muito incompetente na hora na hora de finalizar, William em particular. Só à conta dele foram dois golos cantados em que o mais difícil é falhar. Esperemos que tanto desperdício não venha a ter consequências.

Para a 2ª parte o técnico do FCP não mexeu e o jogo recomeçou  com o Famalicão a parecer mais atrevido e o FCP complicativo na saída, perdi a bola facilmente. Samu continua a ter muitas dificuldades em ligar as jogadas. A equipa de Farioli parecia adormecida, eram asneiras atrás de asneiras. 
O treinador do FCP viu a pobreza que era a exibição da sua equipa e mexeu. Saiu um desastrado William e também Rodrigo Mora, entraram Gabri Veiga e Borja Sainz.
Aos 67 sozinho picou sobre o guarda-redes, mas o defesa cortou sobre a linha de golo. Era já um Porto melhor e mais ameaçador. Mas o resultado estava longe de estar resolvido. Mas na frente a eficácia continuava a deixar a desejar. Após uma arrancada de Pablo Rosário, Samu atirou para boa defesa.
Aos 81 entraram Martim Fernandes e Denis Gül, saíram Alberto Costa e Samu.
Na parte final o Famalicão procurou o empate e havia jogadores do FCP que lhe facilitavam a vida. Porquê não jogar simples? Porquê sujeitar-se a sofrer um golo até num lance fortuito?
No finalzinho Denis Gül falhou um golo cantado, mas podia ser anulado, deu ideia de estar adiantado.

Tudo somado, uma vitória que não oferece contestação, num Dragão que fez ums boa 1ª parte onde poderia ter acabado com o jogo, tantas foram as oportunidades desperdiçadas. Na 2ª parte a equipa entrou apática, desconcentrada, mesmo não dando quaisquer chances ao adversário, era preciso abanar. Francesco Farioli viu, mexeu, a equipa melhorou, voltou a ter oportunidades para aumentar a vantagem, não conseguiu, mas nunca esteve em risco de sofrer... embora às vezes do nada se sofra um golo.

Para além de ser uma vitória justíssima, foi também um vitória cristalina, limpa, num jogo que teve uma boa arbitragem.
É assim, no campo, ganhando que se combate a insídia, má-língua, antiportismo. Os cães ladram, mas o Dragão avança com uma liderança que não oferece contestação e só não é mais dilatada porque quem tem o dever de ser isento e não interferir na classificação não tem sido, tem interferido e muito.

Tem sido um FCP acima das melhores expectativas aquele que chega a mais uma pausa para as selecções com um percurso quase 100% vitorioso.

Uma nota final de grande elogio para um jogador que já vi ser criticado muito injustamente. Pablo Rosário já foi lateral-direito, já foi seis, oito, hoje foi central. Gosto muito de ti, Pablo!
Também gostei de Alan Varela e da 1ª parte de Pepê. Falo nestes porque nos últimos tempos me têm desiludido. Quem me desiludiu hoje foi William Gomes...



F.C.Utrecht 1 - F.C.Porto 1. Claramente, dois pontos perdidos


Depois de uma vitória muito difícil frente ao S.C.Braga e no meio de uma polémica criada porque alguns resolveram transformar um filme de animação para miúdos num filme de terror, o F.C.Porto voltou à Liga Europa para na 4ª jornada defrontar, nos Países Baixos, o F.C.Utrecht. 

Também a pensar no próximo jogo para o campeonato em Famalicão, mais um obstáculo com um elevado grau de dificuldade e com pouco tempo para recuperar, Francesco Farioli fez entrar de início o seguinte onze: Diogo Costa, Martim Fernandes, Bednarek, Prpić e Zaidu, Eustaquio, Pablo Rosário e Gabri Veiga, Pepê, Deniz Gül e Borja Sainz. E o jogo começou com o Utrecht a pressionar alto e muito agressivo, FCP com dificuldades em sair e Pepê em três intervenções a fazer três asneiras. Quando pela primeira vez conseguiu sair com critério, aos 12 minutos,  Gabri Veiga isolado falhou por muito pouco uma clara oportunidade de golo.
Aos poucos o FCP começou a ter bola e chegar ao último terço com perigo. Aos 16 minutos foi Borja Sainz a falhar o golo depois de ficar sem ângulo ao ultrapassar o guarda-redes. Depois faltou decisão para finalizar. Tanta cerimónia para rematar à baliza... e amarelos a Prpić e Pepê por reclamar. Porque não se limitam a jogar à bola? Porque se colocam a jeito para ser expulsos?
O FCP já estava por cima, dominava, mostrava que era superior, mas faltava alguma coisa na hora da verdade. Para além de que há jogadores que persistem em complicar os lances mais simples.
Um bom exemplo: aos 42 minutos Eustaquio sozinho e já bem perto da baliza, em vez de rematar de primeira, quis inventar, perdeu uma boa chance.
De uma falta clara que o árbitro não assinalou, incrível como não viu, o Utrecht podia ter marcado.

Ao intervalo o nulo persistia. E, resumidamente, tirando os minutos iniciais e os dois últimos, culpa da cegueira do escocês que arbitrava o jogo, FCP bem melhor, mas incapaz de marcar apesar de ter algumas oportunidades. Depois há jogadores que persistem em transformar aquilo que é fácil em difícil. 

Para o 2° tempo Francesco Farioli manteve o mesmo onze e o jogo recomeçou com o FCP a perder uma bola na frente - Pepê, sempre ele - o Utrecht recuperou, falta da defesa portista, golo. Mais uma vez um desvio que traiu Diogo Costa. E é isto. Do nada, muito por culpa própria, Dragões a perder. 
Aos 52 minutos saiu Pepê - já devia ter saído ao intervalo -, entrou William.
Porto acusou o golo, não reagiu, só fazia asneiras e faltas já no último terço.
De uma recuperação a meio-campo e quando estava mal no jogo, golo de Borja Sainz na recarga depois da defesa do guarda-redes que agrediu Gabri Veiga e foi expulso.
Apesar do golo do empate, Farioli não estava a gostar, tirou Martim Fernandes - que também devia ter ficado nas cabines - e entrou Alberto Costa, também saiu Eustaquio e entrou Froholdt.
Contra dez era preciso acalmar e não entrar no jogo dos da casa que beneficiavam de um árbitro fraco, e procurar o 2° golo. Mas estava difícil, apesar de só dar Porto. Depois de uma grande defesa do guarda-redes, entrou Samu para o lugar de Deniz Gül.
Os azuis e brancos dominavam e pressionavam, mas não encontravam as melhores soluções para finalizar. E a culpa era do FCP que tinha jogadores que só inventavam. Quando se fazia bem e isso não aconteceu muitas vezes o guarda-redes estava lá.
O árbitro deu 7 minutos dava para dar a volta. Gabri Veiga e Borja Sainz eram os únicos que rematavam com algum perigo. A incapacidade para marcar um golo era flagrante.

O jogo chegou ao fim com o empate a um, resultado que penaliza o FCP, num jogo que o mostrou que era melhor, mas também mostrou alguns problemas que esta equipa enfrenta quando tem de atacar contra blocos baixos. Contra dez durante muito tempo, mais de meia-hora, dominando e encostando o Utrecht atrás, o conjunto de Francesco Farioli foi incapaz de marcar um golo - porque não Samu e Deniz Gül na frente no forcing final?
Depois há jogadores que parecem apostados em fazer sempre as mesmas asneiras, inventar, complicar - Pepê e Martim Fernandes que saíram e Zaidu que ficou os 90 minutos, mas não sai disto, são bons exemplos.

Era jogo para ganhar, apesar do adversário ser uma equipa muito física - para contrariar isso era fundamental pensar e executar rápido, circular bem - e que com apoio de um público que apoiou sempre, lutou por cada bola como se fosse a última. Está tudo em aberto, as alterações foram muitas e isso notou-se, mas fica um sabor a desilusão, a sensação nítida de dois pontos perdidos.

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