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F.C.Alverca 0 - F.C.Porto 3. Três cálices de um bom Porto para um Feliz Natal azul e branco.


Depois de ter deixado para trás o difícil Famalicão e marcado presença nos quartos-de-final da Taça de Portugal e marcado encontro com o SLB, em jogo a disputar no mês de Janeiro e no Dragão, no regresso ao campeonato o FCP tinha uma viagem até ao Ribatejo para defrontar o FCA. Os ribatejanos estão em 10º lugar, mas tinham de ser encarados com o mesmo espírito com que o FCP tem encarado todos os adversários: respeito. 

Em relação ao jogo com o Famalicão saíram Bednarek, Francisco Moura tocado e William Gomes, entraram  Alberto Costa para a direita e derivou Martim Fernandes para a esquerda, Alan Varela para o lugar de Pablo que desceu para central e Borja Sainz no de William. O FCP fez alinhar de início Diogo Costa, Alberto Costa, Pablo Rosario, Kiwior e Martim Fernandes, Alan Varela, Rodrigo Mora e Froholdt, Pepê, Samu e Borja Sainz. 
Porto entrou forte, ameaçou nos primeiros minutos, mas tendo mais bola não criou muito perigo porque nem sempre fazia as melhores opções. Aos 26 minutos Borja Sainz marcou. Lance foi ao VAR e como sempre, decisão contra o FCP. Embora as imagens deixassem muitas dúvidas e até ao intervalo, linhas nem vê-las. Porquê as imagens não aparecem passados uns minutos? Se estão prontas, servem para invalidar o golo... Voltou a entrar aos 29 e desta vez contou. Marcou o mesmo jogador após excelente jogada de ataque que começou na profundidade para Samu que temporizou, tocou em Mora, cruzamento para a cabeçada vitoriosa de Borja Sainz. Dragões na frente com justiça. Depois do golo, vá lá saber-se porquê, alguns jogadores ligaram o complicador, começarem a inventar, o autor do golo com várias linhas de passe quis fazer umas coxinhas, perdeu a bola, valeram duas grandes defesas de Diogo Costa para evitar o empate. E a partir daí entrou-se num período em que o Alverca estava melhor e o FCP adormeceu, não conseguia sair, não construía nada.

O jogo chegou ao intervalo com portistas na frente pela diferença mínima. Mas se o empate fosse o resultado no final dos 45 minutos iniciais, não espantaria e seria muito por culpa da displicência portista que resolveu desligar após o golo.

Para a etapa complementar Farioli tirou Alberto Costa e entrou Francisco Moura. Mas para além disso a expectativa era que tenha dado nas orelhas de alguns jogadores.
O jogo recomeçou com a mesma toada, Porto instalado no meio-campo adversário, mas com dificuldades no último terço. Mas de repente, uma bola jogada de ataque, Alan Varela na recarga marcou. O VAR viu, desta vez não anulou. 
Farioli que não devia estar muito contente, apesar do 2° golo mexeu. Tirou Pepê e Mora muito encolhido, meteu William Gomes e Gabri Veiga.
Com dois golos de vantagem não convinha relaxar, o Alverca reagia e era preciso estar muito atento.
Aos 66 William perto do 3°. A bola bateu na barra e desceu, mas não entrou. Entrou logo a seguir num golo extraordinário de Borja Sainz.
O Alverca apesar de estar a perder por três não baixou os braços e procurou sempre atacar e marcar. Valeu uma excelente intervenção de Diogo Costa a negar o golo.
Aos 74 entrou Eustaquio saiu Alan Varela e aos 80 Deniz Gül substituiu o homem do jogo, Borja Sainz.
O os ribatejanos à procura do golo de honra e o FCP a gerir, o jogo caminhou para o fim.

A partida terminou com uma vitória cristalina, sem contestação da equipa de Francesco Farioli, frente a um adversário que dignificou a vitória dos Dragões e num relvado muito difícil.
Foram três cálices de um bom Porto para um Feliz o Natal azul e branco.

Uma nota final para elogiar a enorme falange de apoio que o FCP teve em Alverca.

Como já postei no facebbok, resolvi acrescentar à crónica do jogo.

Nota:
Coloquei a foto do lance entre António Silva e Deniz Gül, no último FCP - SLB, para dizer que se os lances dos nossos rivais são penálti, esse agarrão ao avançado do FCP não é um penálti descarado, são três.
E porque vem a talhe de foice, vejam estes lances e comparem as decisões... 
https://www.facebook.com/reel/863454839606576
Se a pouca vergonha tivesse limites, o FCP, líder imaculado - leia-se sem qualquer tipo de ajuda -, já tinha 10 de avanço sobre os dois rivais da capital do império. E estou a ser comedido... Curiosamente, aquelas classificações reais e virtuais, sobre a verdade desportiva, desapareceram. Sou claramente contra esse tipo de análises sem sentido - por exemplo: uma equipa pode ganhar um jogo por 1-0 com um golo irregular marcado ainda na 1ª parte. É sério dizer que essa equipa devia ter menos dois pontos? Não. Uma equipa pode estar a ganhar e controlar, não forçar o 2º golo. E se estivesse empatada não podia agir de maneira diferente e marcar mais tarde? -, mas é apenas uma constatação e não tenhamos dúvidas, tem tudo a ver com o FCP beneficiado ou prejudicado no confronto com SCP e SLB.
O mesmo direi da forma como as poucas vergonhas são tratadas na Comunicação Social. Se o que se tem passado esta época, fosse ao contrário, já teríamos luto de um lado da Segunda Circular, do outro lado um comunicado com queixas à FPF, APAF, Liga Portugal, Governo, Presidente da República, NATO, ONU, UEFA, FIFA, apelo aos adeptos que boicotassem os jogos fora, ameaça de não participar na Taça da Liga, ou proibição de jogos da selecção no estádio da Luz. 
E alguns analistas e comentadores de arbitragem, só apareceriam na rua com a cara destapada, porque não têm vergonha e quem não vergonha todo o mundo é seu


F.C.Porto 4 - F.C.Famalicão 1. Dragões nos quartos-de-final às costas do melhor jogador dinamarquês do ano


Depois de na 14ª jornada do campeonato ter defrontado e derrotado o Estrela da Amadora - 3-1 - e antes de defrontar o Alverca para a 15ª da mesma prova na próxima segunda-feira, o FCP tinha pela frente um obstáculo chamado FCF em jogo a contar para os oitavos-de-final da Taça de Portugal. Num era um jogo contra um adversário qualquer, era um jogo com uma equipa com bons jogadores e boa colectivamente e para seguir na prova, o FCP não podia facilitar, cometer os mesmos erros que cometeu em alguns jogos - Vitória, Malmö e Estrela só para referir os três últimos em casa. Tinha de estar concentrado, atento, sem bola trabalhar bem a pressão e recuperação rápida, como fez no no passada segunda-feira, com bola simplificar em vez de complicar, passar bem, encontrar as melhores opções e definições, ser objectivo e eficaz na hora de finalizar 

Com três jogos no espaço de uma semana, Francesco Farioli estava obrigado a gerir, mas sem fazer uma revolução como aconteceu no jogo da Taça da Liga contra o VSC. Assim, apesar de em relação ao jogo anterior estarem seis alterações no onze inicial, os que entraram podiam perfeitamente cumprir sem que a equipa ficasse descaracterizada, ao contrário do que aconteceu na Taça da Liga. De início com Diogo Costa, Martim Fernandes, Bednarek, Prpić e Francisco Moura, Pablo Rosario, Froholdt e Gabri Veiga, William, Deniz Gül e Pepê, o FCP entrou ao ataque, William ameaçou à primeira, à segunda colocou o os Dragões na frente. O golo pareceu fazer mal à equipa de Francesco Farioli que começou a facilitar, passou por um mau período, o Famalicão reagiu, empatou num canto com a defesa portista mal na foto. Mas se o golo marcado adormeceu os portistas, o sofrido parece que os acordou. Com mais critério, melhores opções e definições, contundência na hora de finalizar, o FCP podia ter marcado mais um golo. Pepê foi derrubado na área, o árbitro achou que foi fora, o VAR não disse nada, da falta nada resultou. FCP mais um vez prejudicado. Mas mesmo quando as coisas não estão muito bem, o melhor jogador dinamarquês não brinca, aparece e marcou, voltou a adiantar os portistas.

Sem se exibirem a alto nível, jogo chegou ao intervalo com os Dragões na frente. Resultado justo  e se o penálti fosse assinalado... 

Para a 2ª parte o FCP veio com o mesmo onze, o jogo recomeçou com Pepê a estragar uma boa saída para o ataque. Aliás, há jogadores que continuam a ter algumas desconcentrações inaceitáveis.
Aos 58 minutos saíram Gabri Veiga e Deniz Gül e entraram Rodrigo Mora e Samu.
No minuto seguinte Bednarek nem queria acreditar no que desperdiçou.
Estava melhor o FCP, mais assertivo nas saídas, circulando melhor e explorando melhor os espaços. Mas de repente, aquilo que era fácil complica-se, começam os passes errados, as piores opções, só Froholdt continua sempre igual a si próprio.
Aos 71 minutos entraram Alberto Costa e Borja Sainz, saíram Francisco Moura e William Gomes. Martim Fernandes passou para a esquerda 
Excelente passe de Rodrigo Mora para Borja Sainz, faltou mais espontaneidade ao espanhol na hora de rematar.
Alberto Costa esqueceu-se da bola e ia criando um problema complicado.
Com o Famalicão a arriscar, era necessário sair bem, aproveitar e aumentar a contagem. O que aconteceu. Canto de Mora, desvio, Samu ao segundo poste, fez o 3° golo.
Não estava ganho, era preciso manter a concentração, defender bem, procurar dilatar a vantagem. Mas pedir concentração a alguns jogadores portistas não é fácil e mais um lance que podia ter corrido mal junto à baliza de Diogo Costa. Pablo Rosario parece que não aprendeu com o erro frente ao Vitória.
Saiu Martim Fernandes, entrou Kiwior, iam decorridos 82 minutos.
Numa jogada bem construída, bola entrou em Mora, este contemporizou, cruzou, Samu cabeceou, Zlobin defendeu, Pepê na recarga e de cabeça, fez o 4°.

O jogo chegou ao fim com a vitória clara e sem discussão do FCP frente a um Famalicão bem na 1° parte, só assustou e pouco na 2ª por culpa de algum facilitismo de alguns jogadores que equiparam de azul e branco.

Objectivo cumprido. 
Agora apetece-me dizer isto: FCP nos quartos-de-final às costas do melhor jogador dinamarquês do ano. Impressionante a exibição do jovem médio dos Dragões. Marcou, pressionou, recuperou, jogou sempre em alta rotação, mas sem inventar, com a simplicidade dos craques. Sim, porque o futebol é coisa simples. Que alguns dos seus colegas vejam os vídeos e sigam o seu exemplo.
Nos quartos o adversário é o Benfica. Voltaremos a ter no Estádio do Dragão, Mourinho e o seu autocarro.

Nota Final:
O Sporting tanto pressionou, condicionou e atacou João Pinheiro que hoje pode agradecer ao Mostovoi de Viatodos e ao VAR ainda continuar na Taça de Portugal. 12 minutos para decidir um lance e decidir mal, é um escândalo. Se aquele que é o melhor árbitro português se deixa condicionar...
O que se passou hoje nos Açores, é uma pouca vergonha, foi levar o Sporting ao colo para a próxima eliminatória. Como o que tinha acontecido para o campeonato foi pouco, hoje ainda capricharam. 

F.C.Porto 3 - Estrela 1. A vitória justa de um Porto bem na pressão e na recuperação da bola, mal depois...


Após a vitória, escassa - 2-1 -, por culpa de um Dragão desconcentrado e perdulário, frente aos suecos do Malmö, o conjunto de Francesco Farioli no regresso ao campeonato tinha pela frente o Estrela da Amadora e era importante continuar na senda do êxito.
O treinador do FCP não fez muitas alterações, apenas substituiu Martim Fernandes por Alberto Costa e Pablo Rosario por Alan Varela, em relação ao jogo frente aos suecos do Malmö e escalou a seguinte equipa para iniciar o jogo: Diogo Costa, Alberto Costa, Bednarek, Kiwior e Francisco Moura, Alan Varela, Froholdt e Rodrigo Mora, Pepê, Samu e Borja Sainz e o FCP entrou forte, dominador, pressão alta, Estrela de tracção à rectaguarda. Como corolário desse domínio aos 7 minutos golo de Samu bem invalidado, Pepê estava adiantado no início da jogada.
Azuis e brancos não esmoreceram, aos 15 Alberto Costa foi derrubado na área, penálti. Chamado a marcar o internacional espanhol não falhou, Dragões na frente aos 16 minutos.
Em vantagem era preciso circular bem, definir com critério, não querer fazer tudo rapidamente. Havia demasiado frenesim no conjunto de Francesco Farioli. A pressão funcionava, mas depois era importante acalmar, escolher as opções correctas e passar bem. 
O FCP só voltou verdadeiramente a ameaçar aos 38 minutos, Samu bem posicionado na área atirou contra o defesa. Em posse era preciso melhorar a qualidade de jogo. Já foi no tempo de desconto que o FCP por Borja Sainz teve meia oportunidade.

O jogo chegou ao intervalo com Dragões na frente, mas por apenas um golo apesar  de terem dominado e tido quase sempre a bola. A explicação é simples: na reacção à perda e na capacidade de a recuperar rapidamente, FCP muito bem. Depois com bola, futebol pouco esclarecido, pouco fluído, com a equipa no seu todo, mais como é óbvio, laterais, meio-campo e ataque, com muitas dificuldades em encontrar os melhores caminhos para chegar à área do Estrela com perigo e possibilidades para finalizar.

Para a 2ª parte FCP com o mesmo onze e a reiniciar o jogo na mesma toada. Pouca clarividência, incapacidade em ligar as jogadas depois da bola sair dos pés dos centrais, pouca acutilância no último terço, quase sempre mal nas opções. Era um passe errado, era mais um toque, era tudo muito atabalhoado. E como se fosse pouco, há as paragens cerebrais de Alan Varela. Foi de um erro dele que o Estrela iniciou a jogada, foi na frente dele, saltando com ele que o avançado dos lisboetas empatou.
Reagiu o FCP, Samu podia ter desempatado. Não entrou ali, entrou logo de seguida por Francisco Moura, mas estava difícil, foi depois de muitas tentativas e de um penálti que tenho dúvidas fosse assinalado sobre Froholdt.
Após o golo saíram Alan Varela e Pepê, 
entraram Pablo Rosario e William Gomes.
Este esteve muito perto de aumentar a vantagem.
Era preciso não inventar, jogar simples, aproveitar os espaços, marcar  o 3°.
Rodrigo Mora podia ter aproveitado, mas perdeu-se em toques inócuos. Mas o 3° não demorou e foi um golo esquisito, não sei quem marcou.
Após o golo Francesco Farioli tirou Alberto Costa e Rodrigo Mora, fez entrar Martim Fernandes e Gabri Veiga.
Com a equipa já a procurar controlar e não forçar, aos 81 saiu Samu e entrou Deniz Gül.
Mas continuava a faltar contundência no ataque, rematar em vez de enfeitar.
De livre directo Gabri Veiga esteve pertíssimo do 4°. Mas a tendência para complicar não desapareceu. Parece que têm de fazer sempre o mais difícil, quando a jogada só pede jogar fácil.
Já no tempo de desconto, mais um excelente exemplo. William com dois colegas bem posicionados para marcar, foi individualista, perdeu-se uma boa oportunidade. 
Com Froholdt a correr como se o jogo estivesse no início, esgotaram-se os 90 minutos.

A vitória não merece discussão, mas se o FCP fez bem na pressão e rápida recuperação da bola, com bola raramente fez o que era devido. Tudo muito precipitado, tendência a complicar, más definições, más opções, pouca contundência na zona onde se decidem os jogos. Seja como for, o objectivo foi conseguido, a vantagem para os perseguidores mantém-se.
Agora é preciso recuperar bem para quinta-feira no jogo para a Taça de Portugal com o Famalicão bem mais equipa que este Estrela e por isso um desafio mais exigente.

F.C.Porto 2 - Malmö FF 1. Mais um passo importante no caminho para os oitavos, mas chega de brindes



Depois de ter feito o que era preciso em Tondela, o FCP precisava fazer o mesmo frente ao Malmö FF para dar um grande passo em frente no objectivo de conseguir o apuramento directo para os oitavos-de-final da Liga Europa.
Com quatro dias entre os dois jogos, um luxo nos tempos que correm, mas tendo jogo frente ao Estrela da Amadora já na próxima segunda-feira, era necessário gerir, mas de maneira que luta pela vitória no jogo de hoje com os suecos fosse possível, mas de forma que no jogo com os lisboetas esteja um Dragão em boas condições físicas e não uma equipa desgastada. Pesando esses factores Francesco Farioli fez entrar Diogo Costa, Martim Fernandes, Bednarek, Kiwior e Moura, Froholdt, Pablo Rosario e Rodrigo Mora, Pepê, Samu e Borja Sainz - três alterações em relação à equipa que iniciou o jogo do último domingo: Martim, Pablo e Borja - e o FCP entrou como sempre, trocando a bola à espera de encontrar o espaço para ferir o adversário. Mas o primeiro remate com algum perigo foi dos suecos. Que logo de seguida podiam ter marcado em mais uma saída de trás desastrada por parte da defesa do FCP - Diogo Costa e Kiwior. Responderam os azuis e brancos com Froholdt de cabeça a ameaçar.
O problema dos Dragões continua a ser a incapacidade do seu meio-campo em pensar, executar e passar bem. Quando Rodrigo Mora conseguiu fazer o que era preciso, colocou em Borja que sozinho não fez golo. Um grande passe de Pepê que deixou Samu na cara do guarda-redes, tentou o chapéu, mas saiu de aba curta. Estava melhor o FCP, dominava, mas na frente faltava qualquer coisa na hora de finalizar. Uma boa jogada de ataque, Pablo Rosario fez um passe de roptura para Mora que cruzou para Samu abrir o marcador. Novamente um erro grosseiro defensivo de Pablo Rosario a meias com Diogo Costa, ia custado caro - isto tem definitivamente de acabar. Na resposta, golo do FCP. Bisou Samu a passe de Borja Sainz de cabeça. Ficava a sensação que se os portistas circulassem bem e rápido, podiam marcar mais. Mas para isso é necessário estar sempre ligado, concentrado era preciso não inventar e há jogadores que parecem apostados em complicar, tornar o fácil em difícil - Pepê, Martim, Borja, Pablo.
Quando se executa fácil, cheira o golo e foi assim que Mora a cruzar e Froholdt a cabecear estiveram perto do 3° golo. 

O jogo chegou ao intervalo com o FCP na frente por dois golos de diferença, uma vantagem justa frente ao Malmö que quase se limitou a aproveitar os erros da equipa de Francesco Farioli para criar perigo.

Para a 2ª parte era preciso manter a concentração, não facilitar, adormecer à sombra da vantagem, procurar marcar mais golos, não deixar o adversário entrar no jogo.
Sem alterações a equipa do FCP entrou a conquistar um canto, sinal que ia à procura de marcar. Portistas pressionavam bem, ganhavam a bola no último terço, mas não eram clarividentes a definir.
Aos 57 minutos saíram Rodrigo Mora e Samu, entraram Eustaquio e Deniz Gül.
Era preciso jogar simples, circular, evitar correr riscos desnecessários, até porque os suecos não ameaçavam. Porquê meter na profundidade em vez de trocar a bola, procurar os espaços, finalizar?
Aos 70 minutos saíram Martim Fernandes e Pepê, entraram Alberto Costa e William Gomes.
Era um período em que sem bola a equipa de Farioli fazia bem a pressão, com bola raramente acertava, porque fazia opções erradas.
William fez bem a diagonal, mas falhou no remate.
Aos 81 saiu Borja Sainz e entrou Alarcón.
Num espaço de um minuto o guarda-redes dos suecos salvou dois possíveis golos - Froholdt merecia o golo e Deniz Gül também podia ter marcado.
Com alguns jogadores completamente desligados, William era um bom exemplo, Alarcón teve uma excelente jogada para mais uma boa defesa de Olson. E a falta de concentração, o desligar do jogo, a forma displicente como alguns jogadores do FCP abordam os lances, custou um golo sofrido, auto-golo de Francisco Moura, em cima do final do jogo, mas em que Alberto Costa também tem grandes responsabilidades. Enfim, mais um brinde que não se pode aceitar. O comprometimento, a concentração, não é negociável, tem de ser do primeiro ao último minuto.

O jogo chegou ao fim com ao fim com a vitória que não se discute do FCP, mas com outra abordagem e outra atitude podia ter sido bem mais robusta e sem sofrer o golo. 
Hoje, tal como com o Vitória, nesse jogo com as consequências conhecidas, com o Nice e com o Estoril, felizmente sem consequências, foram dadas demasiadas facilidades aos adversários. Muito por culpa de abordagens aos lances inadmissíveis em alta competição. De qualquer maneira, foi dado mais um passo em frente na concretização do objectivo pretendido, colocar o FCP nos oitavos-de-final sem ter de jogar os play-offs.


C.D.Tondela 0 - F.CPorto 2. Com um certificado de garantia polaco, Dragões cimentam a liderança


Depois de ter oferecido três prendas que tiveram como consequência a derrota frente ao Vitória SC e a eliminação da Taça da Liga; do empate no dérbi de Lisboa; era muito importante o FCP vencer em Tondela. Um, para aumentar a vantagem para os dois principais rivais na luta pelo títulos. Dois, para que a derrota da última quinta-feira fosse ultrapassada rapidamente e sem deixar sequelas. O duplo objectivo foi cumprido, Dragões ficam com a liderança ainda mais cimentada.

De início com Diogo Costa, Alberto Costa, Bednarek, Kiwior e Francisco Moura, Alan Varela, Froholdt e Rodrigo Mora, William Gomes, Samu e Pepê o conjunto de Francesco Farioli já com um onze bem diferente do que começou o jogo anterior, entrou a tentar tomar conta do jogo, mas não estava fácil. Com o Tondela em bloco baixo, os espaços não apareciam, ninguém conseguia desbloquear. É nestes jogos que têm de aparecer os criativos, mas não apareciam e o futebol portista era lento e previsível. Até meio da 1ª parte nem uma oportunidade e um remate. Foi em cima do minuto 30 que o FCP ameaçou num remate de William Gomes e de seguida Alberto Costa em boa situação errou no passe para trás. Aos 33 minutos Mora aproveitou um ressalto e fez golo, Dragões na frente. VAR analisou e analisou e anulou. As imagens dão a nítida sensação que Mora está em jogo, mas estava adiantado 25 cm, disse o VAR. Custa a acreditar.
Há jogadores do FCP que parecem apostados em complicar. Dragões dominavam só Diogo Costa não estava no último terço do Tondela, mas criavam pouco.
Nos descontos a bola entrou na baliza do capitão do FCP, mas houve falta clara sobre Froholdt.

O intervalo chegou com o marcador sem funcionar, muito porque culpa dos azuis e brancos que raramente conseguiam encontrar espaços e o caminho para a baliza. Um remate perigoso e um golo anulado, é muito pouco para as exigências do FCP.

Para a 2ª parte era preciso pressionar bem e acelerar o jogo.
Farioli manteve o mesmo onze e o FCP começou a atacar e ameaçar. E na sequência de um canto de Mora, cabeça de Kiwior, defesa de Bernardo Fontes, recarga vitoriosa de Samu. Porto na frente e logo no minuto seguinte o 2° por William que aproveitou um brinde do guarda-redes. Com dois golos de vantagem era importante não relaxar, facilitar, aproveitar os espaços que o Tondela na reacção ia dar, tentar fazer o 3° e matar o jogo.
Para isso importante ser assertivo, encontrar as melhores opções e definições, passar bem. O que não é o caso de Alberto Costa que persiste em tomar más decisões. E de Alan Varela a meter em Samu pelo meio com ele pressionado.
Aos 63 minutos, saíram Mora e William, entraram Pablo Rosario e Borja Sainz.
Os portistas iam adormecendo o jogo no seu sector recuado, procurando não correr riscos atrás e sair com critério, mas infelizmente isso não se aplica a todos, há quem em vez de jogar simples, resolva inventar mesmo em locais pouco apropriados.
Samu aos 77 minutos ficou perto do golo e no minuto seguinte saiu juntamente com Pepê, entraram Alarcón e Deniz Gül.
Com o Tondela mesmo a perder por 2-0 a não arriscar nada, os Dragões geriam, iam lá de vez em quando, embora às ameaças fossem ténues.
Aos 82 saiu Alberto Costa e entrou Martim Fernandes.
O jogo caminhava para o fim sem grandes motivos de interesse. Porto pouco interessado em acelerar, Tondela não perturbava muito, apenas em lances de bola parada criava alguns problemas. E os 90+4 minutos esgotaram-se com uma vitória que não merece qualquer contestação, de um FCP que não foi brilhante, longe disso, mas conseguiu os três pontos e aumentou a vantagem para os seus rivais na luta pelo título.

Uma nota final para a dupla polaca, Bednarek e Kiwior, uma espécie de certificado de garantia para o conjunto de Francesco Farioli. Com eles em campo fica difícil marcar ao FCP, mesmo quando alguns colegas parecem apostados em lhes complicar a vida. Porque não aprendem com eles a simplificar em vez de complicar e em zonas em que isso pode ser fatal. Em Bednarek e Kiwior a concentração é absoluta do primeiro ao último minutos.

PS - Duarte Gomes, Dudu, explica à gente como devem ser alinhadas as linhas de fora-de-jogo para que não hajam dúvidas, não olhemos para o lance e fiquemos com a nítida sensação que a análise do VAR está errada.

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F.C.Porto 1 - Vitória S.C. 3. Dragões resolveram vestir-se de Pai Natal e desataram a oferecer prendas



No primeiro de sete jogos que o FCP tem no mês de Dezembro - Tondela fora a 7, Malmo no Dragão a 11, Estrela da Amadora a 15 no Dragão, Famalicão (Taça de Portugal) a 18 também no Dragão, Alverca fora a 22 e AFS a 27 no Dragão -, era importante gerir de forma que a equipa estivesse bem em Tondela, jogo importante e que é imperioso vencer numa jornada que tem dérbi de Lisboa entre Benfica e Sporting.
Foi com tudo isso no pensamento que Francesco Farioli fez várias poupanças - em relação à equipa que começou o jogo com o Estoril apenas Pablo Rosario e Borja Sainz entraram de início -, apresentou a seguinte equipa: Cláudio Ramos, Martim Fernandes, Pablo Rosario, Dominik Prpić e Zaidu, Alan Varela, Eustáquio e Gabri Veiga, Ángel Alarcón, Borja Sainz e Yann Karamoh e a curiosidade passava, desde logo, por ver como uma equipa nova, que nunca tinha jogado junta, se ia comportar frente a um Vitória que está numa boa fase. 

Jogo começou lento, Porto com muita calma atrás, de repente bola metida na frente e no espaço por Pablo Rosario, onde apareceu Gabri Veiga que fez um chapéu ao guarda-redes e adiantou os azuis e brancos.
Parecia ser essa a estratégia do conjunto de Francesco Farioli. Segurança na defesa, atrair o Vitória e meter na frente para a entrada dos avançados e não só. 
Em mais uma bola metida na frente, João Mendes em disputa com Alarcón cometeu dupla falta: carregou e jogou com o braço. Árbitro assinalou penálti, mas chamado pelo VAR reverteu, assinalou uma falta de Alan Varela no início da jogada. Reverter um penálti por uma faltinha daquelas só ao FCP. É cada encomenda que nos aparece...
Dragões não esmoreceram, continuaram na mesma toada, ameaçavam, mas do nada, Pablo Rosario que estava a abusar na demora de soltar a bola, perdeu-a na pressão do avançado do Vitória, fez falta dentro da área, penálti, golo, jogo empatado com uma oferta de Natal de Pablo Rosario. Enfim... uma boa exibição estragada por um erro grosseiro.
O FCP acusou o golo, perdeu confiança, o Vitória equilibrou, mas sem incomodar Cláudio Ramos.

O intervalo chegou com as equipas empatadas, injusto para a equipa da casa, mas foi apenas por culpa própria.

Para a 2ª parte o treinador do FCP fez duas alterações, saíram Gabri Veiga e Karamoh, entraram Rodrigo Mora e Samu. E o jogo recomeçou com Alarcón a falhar uma excelente oportunidade. Borja também, mas estava deslocado. Bom recomeço dos portistas, mas mais um erro inacreditável desta feita de Alan Varela, golo do Vitória. Desta vez o VAR não interveio sobre uma possível falta sobre Mora. 
A perder de uma forma inadmissível, o FCP foi à procura da virada, Samu muito perto do empate. Sabendo que o internacional espanhol tem dificuldade em segurar quando está apertado, havia quem lhe metesse a bola na pressão em vez de soltar no espaço. Em mais um erro da defesa, incapaz de tirar a bola da zona dde perigo, novo golo dos vimaranenses. Chamado pelo VAR o árbitro foi ver e anulou por falta sobre Pablo Rosario. Indiscutível. Salvo pelo VAR, o FCP já com William Gomes no lugar de Borja Sainz e Pepê no de Alan Varela, foi para o ataque na procura do golo, ameaçou, mas estava precipitado na hora da finalização. O FCP tentava, nem sempre bem, abusava do individualismo, toques de calcanhar, o anti-jogo era a prática do Vitória. E como não há duas sem três, Eustaquio entrou tarde à bola, derrubou o avançado dentro da área, penálti, golo que praticamente sentenciou a partida.
O FCP ainda tentou, mas sem critério, de uma forma atabalhoada, o colectivo desapareceu, cada um procurava a fazer o seu número. Até Alarcón entrou na onda dos calcanhares. A parte final do jogo foi uma sequência de asneiras, parecia um concurso para ver quem asneirava mais.

A partida terminou, FCP derrotado e fora da final-four da Taça da Liga. A razão é porque os Dragões  resolveram vestir-se de Pai Natal e desataram a oferecer prendas. Não se pode cometer erros destes. E o pior é que a equipa até começou bem o jogo, marcou, podia ter aumentado a vantagem, estava bem, era superior, mas depois foi um descalabro, asneiras e mais asneiras que não se admitem nem se podem repetir.

Uma palavra para o árbitro. Não foi por culpa dele que o FCP perdeu, mas é muito fraquinho...

Sem ter de disputar a final-four da Taça da Liga, resta olhar para a frente, concentrar no que é mais importante e no fim até pode ser que cheguemos à conclusão que há males que vêm por bem.

Agora é preciso olhar para a frente, para Tondela onde vai ser preciso um grande Porto por todas as razões mais Luís Godinho.

F.C.Porto 1 - Estoril 0. A exibição não foi famosa, mas o importante, a vitória, foi conseguido



Depois de derrotar o Nice e dar mais um passo em frente no caminho do objectivo que é o apuramento directo para os oitavos-de-final da Liga Europa, no regresso do campeonato, 12ª jornada, o FCP tinha pela frente um adversário com um histórico de resultados nas Antas, Dragão e Amoreira que merecia algum cuidado na abordagem ao jogo por parte do conjunto orientado por Francesco Farioli.

Com Diogo Costa, Alberto Costa, Bednarek, Kiwior e Francisco Moura, Pablo Rosario, Froholdt e Rodrigo Mora, William Gomes, Samu e Borja Sainz, o FCP começou mal. De um livre no meio-campo do Estoril e um erro de Borja Sainz, contra-ataque dos lisboetas, saída precipitada de Diogo Costa e só não foi golo por sorte. Na resposta Samu marcou, mas estava fora-de-jogo. Não foi nesse lance foi logo a seguir. Marcou William Gomes que aproveitou o erro da defesa adversária, iam decorridos 9 minutos.
Mas nem o golo espevitou a equipa do FCP. O futebol não fluía, equipa confusa, com Borja Sainz sempre a complicar, abusando das jogadas individuais, a ser o paradigma.
Mas o problema do Porto não estava só no espanhol, estava muito no sector intermédio, incapaz de pegar no jogo. Com Mora perdido, sem aparecer, ter bola, circular, Rosario muito atrás e Froholdt trapalhão, o Estoril ia controlando, jogando bem, melhor que o FCP e chegava na frente com algum perigo. Tirando o golo e um remate para as mãos do guarda-redes, por Borja, nada mais fez de relevante o conjunto da casa.
Samu era outro que só fazia asneiras. Bola nele era bola perdida. Aliás, estava difícil de encontrar um jogador que estivesse a um nível razoável, principalmente do meio-campo para a frente. Talvez William, mas quase sempre mal servido. Por isso não admirou que já nos descontos o Estoril falhasse uma excelente oportunidade. Foi com essa perdida que jogo chegou ao intervalo. E chegou com o FCP em vantagem, mas era um resultado muito injusto para o Estoril que esteve bem melhor que a equipa de Francesco Farioli.

Na etapa complementar saiu Francisco Moura e entrou Zaidu e FCP melhor, com Mora bem no jogo - fez mais em cinco minutos que durante toda a 1ª parte. A equipa beneficiou e podia em duas ocasiões ter aumentado a vantagem - Samu e Froholdt perto do golo. Era um Dragão muito mais assertivo o que também não era difícil. Isso traduzia-se em boas saídas para o ataque, mas faltava definir e passar bem, aproveitar as oportunidades.
Aos 59 minutos saíram Alberto Costa e Rodrigo Mora - estava melhor -, entraram Martim Fernandes e Gabri Veiga.
Continuava bem o Dragão, mais compacto, organizado, mais rápido a sair e a pressionar, mas desperdiçava oportunidades.
Aos 67 saiu Samu entrou Luuk de Jong. Só dava Porto. Era importante marcar o segundo. E não facilitar, algo que não aconteceu com Diogo Costa. Alguns passes errados impediram saídas com espaço. Gabri Veiga entrou mal e Porto perdeu fulgor. Não se pode descansar sobre uma diferença mínima.
Aos 82 saiu Borja Sainz e entrou Eustaquio. Era um mau período do FCP que errava mais que acertava, mesmo quando o mais fácil era fazer bem. Eustaquio e Pablo Rosario abusavam nas asneiras. Já com o jogo nos descontos, Bednarek evitou o empate, cortando de cabeça uma bola que ia para a baliza. 

O jogo chegou ao fim com a vitória sofrida de um FCP que jogou mal na 1ª parte, melhorou bastante nos 25 minutos iniciais da 2ª, mas não foi capaz de traduzir em golos essa melhoria. Depois acusou o esforço do jogo com o Nice, perdeu discernimento, acabou o jogo em dificuldades, sem capacidade para controlar, aproveitar os espaços que o Estoril deu quando tentou o empate. Apesar disso e ao contrário da 1ª parte,  a equipa da linha só conseguiu um lance de perigo e já no tempo de descontos, ao contrário do que aconteceu na 1ª parte onde teve várias oportunidades.

Seja como for, a vitória fica em casa e quando não se joga bem importante é ganhar.

Agora há novo jogo já na quinta-feira para a Taça da Liga frente ao Vitória SC. E como depois se segue o Tondela fora e o Malmo no Dragão, é poupar e rodar. 

F.C.Porto 3 - O.G.C.Nice 0. Mais um passo a caminho do apuramento directo para os oitavos-de-final

 

No 1º de três jogos em casa - os outros são o Malmo a 11 de Dezembro e o Rangers a 29 de Janeiro, com uma viagem à República Checa pelo meio, 22 do mesmo mês, para defrontar o Plzen - e que o podem catapultar para uma classificação entre os oito primeiros e o apuramento directo para os oitavos-de-final da Liga Europa, o FCP tinha pela frente os franceses do Nice e uma vitória seria um passo importante para o já referido objectivo principal.

Com Diogo Costa, Alberto Costa, Pablo Rosario, Kiwior e Francisco Moura, Alan Varela, Froholdt e Gabri Veiga, Pepê, Samu e Deniz Gül de início, o FCP entrou a marcar aos 21 segundos de jogo. Assistência de Pepê para o remate fulminante de Gabri Veiga. Dragões não podiam ter entrado melhor. Nice reagiu, subiu as linhas, Porto procurava sair para aproveitar o espaço, mas falhava na circulação, errava passes fáceis, complicava, não conseguia chegar à frente em condições de causar perigo. Era preciso acalmar, colocar mais qualidade na definição e no passe. Parecia que um vírus de passes errados se tinha instalado no conjunto de Francesco Farioli. Alberto Costa e Samu abusavam e o primeiro num erro grosseiro ia entregando o ouro ao bandido. Não pode ser, não se podem cometer estes erros.
Uma entrada a rasgar de Dante nem amarelo levou. Portistas, tolhidos, não conseguiam ligar uma jogada. Gül encostado à esquerda era incapaz de dar sequência às jogadas. Samu idem aspas. Muito mal. Mas o FCP tem alguns jogadores que falam outra linguagem, tratam a bola com carinho, a bola nos pés deles não chora. E assim, Froholdt e Gabri Veiga, construíram uma excelente jogada, o último com muita classe, fez o segundo dos azuis e brancos. De uma bola perdida no ataque, mais uma, os franceses desperdiçaram uma grande oportunidade. Aos 43 Samu perto do terceiro.

O jogo chegou ao intervalo com os portistas a vencer por 2-0, vantagem que era justa. Mas o Nice, mais por erros dos jogadores do FCP que por mérito próprio, podia ter marcado. E também fica a sensação que com Gül e Samu mais inspirados e a dar sequência às jogadas, estar no sítio certo, vantagem podia ser maior.
Era preciso que na 2ª parte não se cometessem os mesmos erros, os jogadores da frente, com excepção de Pepê que esteve bem, melhorassem o rendimento.

O jogo recomeçou com Bednarek no lugar Varela que ficou lesionado numa entrada muito feia de Dante, subiu para o meio-campo Pablo Rosario o tipo de jogador que qualquer treinador adora.
Era o Nico a ter a iniciativa, era fundamental ter cabeça, defender bem, sair com critério. Mas a primeira jogada com algum perigo dos franceses foi de mais um passe errado. Irra!
Por muito pouco Samu não aproveitou um erro do guarda-redes. Gül parecia bem melhor.
Uma má opção de Gabri Veiga, passou a Samu quando tinha uma melhor opção na direita, teve como consequência um lance para o VAR analisar, chamar o árbitro para possível falta de Dante sobre o internacional espanhol.
O árbitro foi ver as imagens, assinalou penálti e Samu chamado a marcar não desperdiçou e aumentou a vantagem para 3-0. E de mais um erro no ataque, mais um lance que podia ter custado caro aos portistas.
Com uma vantagem que dava conforto, Farioli tirou Deniz Gül e meteu Borja Sainz aos 68 minutos.
Importante não deixar o Nice entrar no jogo. E esteve quase a acontecer. O que desperdiçou  Kevin Carlos e que logo de seguida os franceses voltaram a falhar incrivelmente. Culpas de alguns portistas muito relaxados e desconcentrados, inventavam em vez de simplificar. Alberto Costa era o paradigma a sair para o ataque. Defensivamente muito bem.
Aos 73 minutos saíram Froholdt e Samu, entraram Rodrigo Mora e Luuk de Jong.
O jogo ia caminhando para o fim, Porto a controlar, sem pressas, Nice a tentar, mas sem muita convicção.
Mora tentou mais um daqueles golos, mas muito ao lado.

O jogo chegou ao fim com a vitória clara e justa, de um Porto que não foi brilhante e até cometeu erros que podiam ter custado caro. A não repetir. 

Com esta vitória estamos no bom caminho para o apuramento directo para os oitavos-de-final.

O FCP esta época fez um notável mercado e só alguém muito mal da cabeça ou por má-fé não o reconhecerá.

Nota final: 
Parabéns aos Sub-17 de Portugal brilhantes campeões do mundo.
O nosso Mateus Mide foi o MVP do mundial. Calma, miúdo, grandes paragonas, novo não sei quem, isso não é para o FCP... no Dragão privilegiamos o low profile.

Editorial da AVB na Revista Dragões, com uma frase fortíssima e que subscrevo:
«Ainda vamos ver o dérbi de Lisboa terminar com três pontos para cada um»
Eles gostavam de ter um FCP fraco, fofinho, que levasse a bofetada e desse a outra face, dentro e fora do campo. Enganaram-se. Não gostam? Paciência. Podem sempre rejeitar ou pedir sushi.

Ler o editorial na foto em baixo. Clicar na imagem para ler 




F.C.Porto 3 - S.U.Sintrense 0. Naturalmente nos oitavos-de-final

 

No regresso às competições internas após os compromissos das selecções e a contar para a 4ª eliminatória da Taça de Portugal, o FCP defrontou o SUS, 9º classificado da série D do campeonato de Portugal, 4º escalão do futebol português. De início com Cláudio Ramos, Martim Fernandes, Pablo Rosário, Dominik Prpić e Francisco Moura, Eustáquio, Alan Varela e Gabri Veiga, Pepê, Samu e Borja Sainz  o conjunto de Francesco Farioli fez jus ao seu favoritismo, venceu naturalmente mesmo sem fazer um jogo brilhante. Foi um Dragão quanto baste, em ritmo de treino em alguns períodos

FCP entrou forte, dominador, marcou aos 9 minutos, mas não valeu, Borja Sainz estava deslocado. O jogo continuou na mesma toada, mas faltava mais killer instinct no último terço. Samu e Pepê podiam ter marcado, não marcaram, marcou quase de seguida Borja Sainz na sequência de um canto. Natural a vantagem dos azuis e brancos que trocavam bem a bola e conseguiam chegar fácil na frente. Depois faltava marcar, era pequena a vantagem para tanto domínio e superioridade. Era importante calibrar a mira e também não jogar no pé de Samu com ele apertado, para segurar, tabelar, passar para que vem de trás rematar.
Na parte final da 1ª parte a dinâmica e o ritmo baixaram, o futebol perdeu fluidez e assim o jogo chegou ao intervalo com Dragões na frente apenas pela diferença mínima, muito por culpa própria. 

Na 2ª parte saíram Francisco Moura e Samu, entraram Alberto Costa e Deniz Gül e o FCP entrou devagarinho, em ritmo de peladinha, jogadores muito estáticos e Pepê de complicador ligado.
Farioli viu, tirou-o e também tirou Borja Sainz, entraram Rodrigo Mora e William Gomes. Jogou-se muito pouco nos primeiros 15 minutos da etapa complementar, muito por culpa de um Porto pouco inspirado. 
Aos 70 remate forte de Alan Varela, guarda-redes defendeu para a frente e Deniz Gül muito rápido a reagir aumentou a contagem. Que podia voltar a aumentar se Martim Fernandes sozinho fizesse melhor.
Aos 77 saúde-se o regresso de Luuk de Jong para o lugar de Alan Varela. FCP jogava muito pelo meio, forçava por uma zona onde estava praticamente toda a equipa do Sintrense.
Aos 79 chegou o 3°, num grande golo de Rodrigo Mora - excelente recepção e remate em arco de pé esquerdo.
Com o aproximar do final do jogo e avolumar do marcador, a equipa de Sintra acusou o desgaste físico e emocional, o FCP com melhor pontaria podia ter feito mais alguns golos.
O jogo terminou com a vitória da melhor equipa e grande favorito que segue como se previa para os oitavos-de-final.

Nota final:
Segue-se a 5ª jornada da Liga Europa e o adversário é o Nice. Os franceses que ainda ontem foram goleados em casa pelo Marselha, no jogo que vi frente ao PSG no Parque dos Príncipes, só perderam no último lance da partida, aos 90+4. Defenderam sempre com muitos e bem, procuraram contra-atacar sempre que possível. O FCP tem de encarar o jogo com a responsabilidade máxima, estar num nível alto para vencer e dar mais um passo no apuramento para a fase seguinte.

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