domingo, 23 de outubro de 2011
Numa tarde/noite de muita chuva e muito vento, 23.135 portistas disseram presente e viram um Porto remodelado - em relação ao jogo frente ao Apoel, entraram de início Mangala, Defour, Belluschi, Varela e Walter, saíram Otamendi, Moutinho, Guarín, Kléber e James -, mas ainda em convalescença. Alternando períodos razoáveis, com períodos cinzentos, onde era notória uma grande falta de confiança, demasiada precipitação - parecia que a bola queimava nos pés de alguns jogadores... -, alguma desorganização, principalmente na esquerda, onde Alvaro Pereira está longe do jogador que encantava a plateia do Dragão, a equipa portista goleou, mas uma goleada que está longe de ter correspondência na qualidade de jogo do Campeão.
Que Fernando, o primeiro a mostrar desejo de sair, tem tido um comportamento exemplar e para mim, hoje, foi o melhor em campo? Que Varela, esteve melhorzinho, mas ainda longe de alguns dos jogos que lhe vimos fazer anteriormente, nomeadamente na primeira-volta com Jesualdo e na época passada? Dizer que as vitórias dão confiança e as goleadas potenciam essa confiança, mesmo que a exbição esteja ainda aquém do que podemos e devemos fazer?
É, meus caros, não há muito mais a dizer, na noite em que regressamos ao primeiro lugar; um cósmico sem cabelo passou pelo Dragão e deixou a sua marca de incompetente, com um a arbitragem que teve o condão de não agradar a ninguém. Notas finais:
que esta vitória alivie a pressão, traga a confiança necessária para que possamos trabalhar com maior tranquilidade e possamos juntar boas exibições às vitórias.
Belluschi, para que ninguém diga que cumprimentaste friamente Vítor Pereira, da próxima vez que fores substituído, ao chegares ao banco, "pregas" um beijo na boca do treinador e assunto resolvido.Termino com uma pergunta: o que aconteceria no F.C.Porto, se perdessemos em casa frente a um rival, por 6-1, como aconteceu com o Manchester frente ao City?
