Populares Mês

sábado, 30 de novembro de 2013


No último dia de um mês em que a única vitória foi em Guimarães para a Taça de Portugal - nos outros jogos, dois empates para a Champions e que deixaram os Dragões em má situação na prova rainha da UEFA e igual resultado nos jogos do campeonato que fizeram a vantagem portista passar de 5 para 1 ponto de vantagem na Liga Zon Sagres -, esperava-se em Coimbra um Porto forte, empenhado, competente e a dar um grito de revolta, um sinal que não há mal que sempre dure... Entrando com Helton, Danilo, Maicon, Mangala e Alex Sandro, Fernando, Josué e Lucho, Quintero - a surpresa -, Jackson e Varela, a primeira-parte do conjunto de Paulo Fonseca foi, mais uma vez, muito abaixo dos mínimos exigiveis. A Académica esteve sempre mais concentrada, organizada, mais rápida, mais perigosa, sem dúvida, mais equipa, chegou ao intervalo a vencer e com toda a justiça. O F.C.Porto nos 45 minutos iniciais, foi o Porto do costume, isto é, uma equipa lenta, previsivel, mal organizada, sem defesa, sem meio-campo e sem ataque. E ainda por cima, não faltaram os constantes passes errados, os cruzamentos para os guarda-redes, as poucas oportunidades de golo - uma por Jackson e já descaído na esquerda e com pouco ângulo -, as jogadas com princípio, meio e fim - também apenas uma e aos 40 minutos, com Josué a rematar rente à barra - e as abébias defensivas que custaram um golo e podiam ter custado, pelo menos outro - inacrediáveis os erros de Maicon que Helton salvou; a displicência de Alex Sandro que esteve na origem do canto; a ma abordagem de Fernando que amorteceu para Fernando Alexandre marcar.

Na segunda-parte corremos mais, pressionamos mais, dominamos completamente, melhoramos um bocadinho, mas nunca fomos uma equipa esclarecida, dinâmica, capaz de encontrar as melhores soluções para desmontar a teia defensiva montada pela equipa de Sérgio Conceição. E os principais defeitos continuaram lá, desde as más opções no último terço, até aos passes errados.
Enfim, foi mais um jogo em que voltamos a jogar mal e na primeira-aprte, muito mal, a não ter a atitude correcta, nem a qualidade que se exige. Também não tivemos muitas oportunidades e quando elas surgiram, mais em chuveirinho que fruto de jogadas envolventes e bem fabricadas, faltou capacidade e eficácia para meter a bola na baliza, mesmo em situações em que falhar parecia impossível. E para tudo ainda ser pior, como Josué já tinha saído, voltamos a falhar um penalty e nem empatar, talvez o resultado mais justo, conseguimos.

Notas finais:
O F.C.Porto está doente e quem tem de fazer o diagnóstico, não vê aquilo que parece óbvio, nem encontra o melhor remédio para a doença ser combatida. Não é capaz de tratar do corpo nem da mente.
Alguns jogadores se não os conhecesse, diria que são uns pernas de pau, como os conheço, digo que devem sentir vergonha por jogarem tão pouco, darem tão pouco!
7 pontos perdidos em 3 jogos... não me lembro de nada igual. E de 5 pontos de avanço, corremos o risco de ficar com 2 de atraso. Também deve ser um recorde no F.C.Porto.
Ao fim de 43, repito, 43 jogos em Coimbra, a Académica voltou a ganhar ao FC.Porto.
Ao fim de 53 jogos sem conhecer o travo amargo da derrota, voltamos a perder. Noutras circunstâncias, diria, paciência, venham outros tantos, mas agora não me atrevo a tal.
Não vou dizer mais nada. Há momentos em que devemos ter recato, arrefecer, caso contrário corremos o risco de dizer coisas muito desagradáveis. Mas...
- Mister, você andou a falar em evolução e ninguém a via. Lamentavelmente este jogo provou que evolução  só se for nos resultados: passamos de empate para derrota. Sobre o futebol que joga a equipa... só não digo regressão, porque não houve, foi mais do mesmo. Você diz que não tem dúvidas suas capacidades. OK, mas era bom que elas aparecessem rapidamente para que muitos de nós também não duvidassemos...

- Copyright © Dragão até à morte. F.C.Porto, o melhor clube português- Edited by andreset