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terça-feira, 2 de dezembro de 2014


Falar de Danilo, agora, é fácil, já desapareceu o estigma do preço. Nesta altura era mais complicado.
Quando Danilo se estreou com a camisola do F.C.Porto mostrou capacidade e potencial para ser um jogador importante, de referência, apesar do custo - foi caro e bem acima das nossas possibilidades, disse-o quando foi contratado -, vir a ser um bom negócio, desportiva e financeiramente. Por várias circunstâncias que não vale a pena referir, só agora o jovem, sim, tem apenas 23 anos, internacional A brasileiro, finalmente está a provar todo o seu valor, já é um jogador de referência. Agora já ninguém se escandaliza que use o número 2 na camisola, a tal camisola mítica que Danilo não podia, pelos vistos usar, apenas porque, sem culpa, tinha sido um jogador muito caro. Ainda bem que tudo mudou, que agora já não é assim. Mas quando recordo a forma como foi tratado o jogador a quem o seleccionador Brasileiro, Dunga, hoje no panfleto da queimada faz grandes elogios e a quem chama força da natureza, não posso deixar de ficar incomodado. Fico incomodado e trago este tema à colação, porque há gente que nunca aprende a lição e já está a fazer a outros o que fizeram a Danilo.

Brahimi.
O prémio de jogador africano do ano 2014, para a BBC, foi ganho pelo internacional argelino e jogador do F.C.Porto, Yacine Brahimi. É um prémio que premeia um grande talento, um jogador de grande qualidade, que brilhou na Liga espanhola e ganhou visibilidade no Mundial do Brasil. Mas e puxemos a brasa à nossa sardinha, sem o prestígio mundialmente reconhecido do F.C.Porto - sem precisar que os seus peões de brega o repitam até à exaustam, nem com manias e tiques de grandeza que muitas vezes se tornam ridiculamente, patéticos - e a montra que o GRANDE BASTIÃO DO NORTE proporciona a quem o quem o representa, seria muito mais difícil Brahimi projectar-se e vencer um prémio tão importante.

Eduardo Barroso ontem na Antena 1.
"Há uma grande diferença entre Luís Filipe Vieira e Pinto da Costa. Um tem uns métodos de atuação que o outro não terá. Apesar da parceria óbvia de defesa de interesses, não acredito que Vieira possa perdoar o que se passou nos últimos anos em que foi insultado e maltratado."
Ah e tal, Eduardo Barroso é um médico e cirurgião conceituado e prestigiado, um profissional e um especialista mundialmente reconhecido no transplante do fígado, rins, pâncreas, etc. OK, nem sequer discuto, esse lado de Eduardo Barroso é muito interessante, mas não é aquele que me interessa. Interessa-me sim, é o adepto do Sporting mais ouvido, visto e lido, a propósito de tudo e de nada. E se esse adepto gosta de Luís Filipe Vieira e não gosta de Pinto da Costa, sabemos bem porquê, compreende-se, não vem mal nenhum ao Mundo, o Presidente do F.C.Porto não se deve importar nada. Mas se Barroso, truculento e arruaceiro, como sempre, usa a má-fé, distorce factos, apresenta um como anjunho e outro como demónio, é mais uma manifesta uma falta de vergonha na cara do nosso conhecido Dr. Cutty Sark e aí leva comigo. Basta ter estado atento ao que se passou no futebol português e na guerra Porto/Benfica, para sem facciosismos perceber que Vieira faltou muitas vezes mais ao respeito ao Líder portista que o contrário. Desde os mais miseráveis e vergonhosos ataques na Benfica Tv, onde Pinto da Costa era constantemente achincalhado e insultado ou a miserável frase de Vieira em relação a Pinto da Costa: «É o estrebuchar do morto», sem esquecer outras histórias com alusões de tão péssimo gosto e que de tão tristes nem vale a pena recordar, para se perceber que nesta relação truculenta, há culpas dos dois lados, mas nunca Pinto da Costa baixou ao nível de Vieira. Portanto, Barroso mais uma vez usa a má-fé, analisa de forma desonesta e vergonhosamente tendenciosa a questão das más relações entre Porto e Benfica. Mas o médico e cirurgião que adora charutos e umas boas goladas de Cutty Sark, não está sozinho neste tipo de comentários e de análises. Não, agora que há alguma calmaria nas relações entre F.C.Porto e Benfica, elas têm-se multiplicado, todo o pingarelho falo do assunto e sempre numa perspectiva claramente distorcida, com o F.C.Porto e o seu Presidente a aparecerem sempre como os maus da fita. Por isso e repetindo-me: se por um lado compreendo e aceito que em nome dos interesses do futebol português, F.C.Porto/Pinto da Costa e Benfica/Vieira possam estar no mesmo lado da barricada, por outro já tenho alguma dificuldade em perceber e aceitar tantas declarações elogiosas do Líder portista acerca do rival de Lisboa. É que do outro lado não vejo o mesmo comportamento, só silêncio sobre o F.C.Porto. E como não confio naquela gente...

Só os burros é que não mudam de opinião.
Registo e aplaudo o facto de Fernando Oliveira, presidente do histórico Vitória F.C., ter dito ontem que não ia protestar o jogo que o seu clube perdeu na noite de sábado passado em Alvalade - em causa, o erro técnico? do árbitro no livre marcado por William de Carvalho -, porque não gosta de ganhar jogos fora do campo. É uma evolução, uma mudança de postura e de opinião, em relação às posições que tinha tomado quando queria ir às meias-finais da Taça da Liga, época 2012/2013, à custa do F.C.Porto, 1º classificado no grupo, por pseudo utilização irregular de três jogadores do F.C.Porto, Fabiano, Abdoulaye e Sebá. Será que na altura Fernando Oliveira se deixou impressionar pelo "jornalismo" rafeiro e rasteiro do panfleto da queimada?

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