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quarta-feira, 22 de abril de 2015


Como tinha dito no post de antevisão e do jogo, pelo que tinha acontecido na 1ª mão, resultado e exibição, havia a ilusão de que podíamos causar sensação, chegar às meias-finais era possível. Disse também que faltava escalar a parte mais difícil da montanha, o Bayern estava ferido no seu orgulho, refeito do choque e da surpresa e a jogar em casa, ia entrar com tudo, criar-nos grandes problemas, só um grande Porto podia resistir a uma equipa muito forte, melhor individual e colectivamente. Ora esse Porto na 1ª parte não teve nada, foi um descalabro total, pode dizer-se que fez falta de comparência e quando ao intervalo acordou já estava goleado e com a eliminatória perdida. Mesmo sabendo do poderio do conjunto de Pep Guardiola, treinador que no Dragão foi besta e no Allianz Arena, bestial, ninguém estava à espera de um desastre tão grande. É natural que o sentimento que atravessa o universo portista seja de uma grande tristeza, uma enorme frustração e desilusão - eu enquanto adepto do F.C.Porto nunca me sinto humilhado ou envergonhado. Custa, custa muito, mas a vida continua, já no domingo temos outro jogo importantíssimo, não podemos ficar a chorar sobre o leite derramado, temos de reagir e reagir em força. Ontem caímos, até com estrondo, mas a nossa História fantástica não foi construída com gente que quando cai fica prostrada, incapaz de se levantar. Têm a palavra os jogadores e o treinador. Eu acredito que hoje digerimos, amanhã reagimos, no domingo na Luz o grande Porto estará de volta. Sim porque quem é do F.C.Porto, ama-o ou deixa-o e se o ama de verdade, ama nas vitórias, mas ainda mais nas derrotas. Foi com este espírito de resistência em anos e anos de derrotas, numa travessia do deserto que durou 19 anos, que foi possível manter a chama do portismo bem viva e hoje ficarmos tristes porque fomos eliminados nos quartos-de-final da principal prova de clubes e frente a uma das melhores equipas do Mundo, enquanto no passado quando passávamos a 1ª eliminatória já era uma grande festa. Um bom portista nunca perde a memória.

Notas finais:
Quando o F.C.Porto faz grandes exibições, tendo a valorizar o colectivo, porque mesmo as estrelas mais cintilantes têm dificuldades em brilhar se não tiverem por trás outros menos dotados que dêem à equipa a organização e equilíbrios para que o conjunto funcione e liberte os craques para que possam fazer a diferença, muitas vezes, decidam. Quando as coisas correm mal, nada está bem, como foi o caso de ontem, também não tenho por hábito arranjar bodes expiatórios, fazer o totobola à segunda-feira. Nos 45 minutos de terror, algo que nem nos piores pesadelos podíamos imaginar, mais que a falta deste ou daquele, foi o colectivo que esteve muito mal, nunca se encontrou em nenhum dos itens necessários para que uma equipa que é mais fraca possa bater o pé à mais forte. Acrescento, quando um colectivo é forte, até disfarça esta ou aquela má prestação individual; pelo contrário, quando o colectivo não existe, as más exibições são extrapoladas, notam-se mais. Mais um médio? Para quê, se Brahimi e Quaresma andaram sempre pelo meio-campo, mais preocupados em defender que atacar? Foi o desastre colectivo que esteve na origem daquela 1ª parte terrível, para lembrar e tão cedo não repetir. Podemos perder, mas não podemos voltar a ser uma equipa paralizada, amedrontada, mesmo que a imaturidade de uma equipa jovem sirva como atenuante. Mas e que fique claro, para mim, quando ganhámos, ganhámos todos, quando perdemos, perdemos todos.
 
Quanto às sereias cínicas e hipócritas, ao anti-portismo mais rasca e mais primário, os invejosos e os medíocres, hoje estão em festa. Mas se não me comovem nas horas boas, vão afectar-me nas más? Nem pensar! Atrás do tempo tempo vem...

Os carrapatos da Antena 1, escroques até dizer basta, como sempre acontece nos momentos negativos do F.C.Porto, através de Pedro Cid - o senhor da foto -, lá foram ouvir esse rato que cospe no prato que lhe deu de comer, o ressabiado do Octávio Lacrau Machado. Mas não vão ouvir esse asqueroso quando as coisas correm bem aos Dragões. Pois, é, depois acontecem coisas desagradáveis... No passado esta gente merecia resposta e que resposta!, mas agora somos um clube de mansos.

Como eu não mudo... já deixei na rádio pública este comentário:
«Sempre que há um resultado negativo do F.C.Porto, quem vão ouvir? Pois, esse ressabiado, esse cuspidor no prato que lhe deu de comer, esse lacrau, esse escroque, Octávio Machado. Uma vergonha, mas que se repete. Porque não foram ouvir esse pobre de espírito quando o F.C.Porto ganhou ao Bayern no Dragão? Informação pública, uma nojeira!»

Depois disto se eu fosse jogador... domingo até comia a relva!

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