quinta-feira, 9 de abril de 2015
Todos gostaríamos de viver num mundo melhor. Todos gostaríamos de ter um futebol melhor. Em ambos os casos em todos os sentidos. No que toca ao futebol onde a paixão se faz sentir de forma exacerbada e há muitos comportamentos irracionais - até em pessoas que fora do futebol são uma paz de alma -, não vale a pena esconder a realidade existente. Pode-se sempre melhorar, mas no estado em que estão as coisas neste cantinho à beira-mar plantado... será muito pouco. Sendo assim e quem não vem de Marte, sabe com o que deve lidar, os problemas que está sujeito a enfrentar, pode dizer não, mas se diz sim tem de estar preparado para tudo. Pode chegar a um ponto que por várias razões tem de diz chega, não deve é queixar-se, arranjar desculpas. Pelo contrário, deve reflectir se deve treinar ou jogar a alto nível de exigência e onde a competitividade e a pressão se tornam frequentemente insuportáveis. Podem dizer que é uma análise demasiado fria, insensível, mas é a realidade pura e dura, não há como fugir dela. Até porque não estamos a falar de amadores...
(*) - Estou de acordo com o Pedro Marques Lopes na questão da mentalidade, mas como diz o meu amigo Santos, portista e pintista dos sete costados, como pode a equipa ter a tal mentalidade Porto, se ela começava lá em cima e aí também já não é o que era?
O Professor Manuel Puga foi homenageado no âmbito das comemorações do 43.º aniversário da Casa do Desporto. Tenho pena de não o ter conhecido pessoalmente, de não andar pelo Café Velasquez na altura que o Professor Manuel Puga o frequentava, reunia à sua volta uma pequena tertúlia e dava autênticas aulas sobre desporto, Voleibol, mas não só e em particular sobre portismo. Dizem-me amigos que faziam parte desse grupo que eram horas de autêntico deleite, que passavam como se fossem minutos. Acredito, basta ver o portismo praticado e sentido pelo filho, o Médico do futebol profissional dos Dragões, Nélson Puga.
Pediram a José Mourinho que escolhesse o melhor onze que treinou e a escolha recaiu neste onze:
Cech, Zanetti, Terry, Ricardo Carvalho e Gallas, Makelele, Lampard e Ozil, Hazard, Drogba, Cristiano Ronaldo.
Ele é que sabe, mas para mim Baía era melhor que Cech, Deco bem melhor que Lampard ou Ozil, por exemplo. Gallas o lateral-esquerdo?!
Com a devida vénia ao meu amigo Frederico Passos: qualquer semelhança é pura coincidência
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