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quarta-feira, 8 de abril de 2015


Porque este é um tema que me é muito caro, volto à carga na questão da comunicação ou falta dela, do F.C.Porto.
Neste país cada vez mais centralizado - vêm aí promessas e mais promessas de descentralização... -, tudo que gira à voltada capital é que é bom - na Páscoa quem os ouvisse até parecia que os espanhóis só tinham invadido Lisboa...-, o futebol não é excepção. O Benfica porque é o clube do regime e por causa do mito dos "6 milhões", conta com o apoio permanente dos vendilhões do templo, nem precisa de ter trabalho para passar as mensagens que lhe interessam - a comunicação social sem ética e sem vergonha, em nome de mais jornais vendidos e mais audiências na rádio e na televisão, faz o trabalho por si. Perante esta realidade e apesar dos meios serem completamente desproporcionais, será que o F.C.Porto não podia fazer mais e melhor para atenuar essa décalage? Podia, se tivesse uma política de comunicação mais coerente, mais objectiva, mais agressiva, mais eficaz. Não uma comunicação a disparar contra tudo que mexe, mas sim direccionada para aquilo que é importante, no momento certo e no tempo oportuno. Alguém me consegue explicar porque perdemos tempo com o freteiro Delgado ou com Leonor Pinhão, a conhecida fofa com u e ficámos calados perante coisas bem mais graves? Dizia-me e perguntava no dia do jogo com o Estoril um amigo com quem reflectia sobre isto: "Repara que colocámos em tribunal Miguel Sousa Tavares que é um portista e não reagimos quando alguns que só falam mal de nós dizem coisas muito piores. Como é possível?" Não se percebe de facto, qual é a estratégia, se há alguma. Não tenho dúvidas do seguinte: com o F.C.Porto através dos seus meios a liderar e com muitos dos portistas que sem outro interessante que não seja o seu portismo, a ajudar nos blogues, facebook, twitter, etc., o F.C.Porto formaria uma frente de combate que atenuaria a intoxicação, a desinformação, o branqueamento e a mentira sistemática que faz dos Dragões uns diabos e dos outros uns anjinhos. Não foi nessa perspectiva que nasceu o Dragão até à morte, mas foi essa a minha expectativa quando comecei a ter a noção do que esta nova realidade virtual significa e o que podia ajudar. Nestes tempos a comunicação é fundamental, lamentavelmente, para mim, o F.C.Porto não a utiliza como devia. É pena, principalmente porque acho que temos no clube e na SAD gente capaz e dedicada.

Duas notas soltas:
Quando Danilo chegou ao F.C.Porto, para além do preço, outra questão importante pesou sobre os ombros do jogador e no arraso sobre quem o contratou. A camisola número 2. Tive amigos tão portistas como os melhores portistas que me disseram: como é possível entregarem a camisola 2, com todo o significado que esse número tem no F.C.Porto? João Pinto, Jorge Costa, Bruno Alves... Agora dizem que pena Danilo sair, ninguém mais do que ele é Porto, a camisola 2 fica-lhe tão bem! Isto é o futebol... Como futebol é Quaresma. O Nº 7 fez um grande jogo frente ao Estoril, está bem, física e mentalmente, com uma atitude que merece grandes elogios - nem sequer falo da importância de Lopetegui no actual momento de Quaresma para que alguns não tenham um ataque de coceira... -, mas os grandes jogadores têm de ser consistentes, regulares, não devem viver dos rendimentos, têm de provar continuamente, sob pena de serem cobrados e muito. E esse foi um dos problemas de Quaresma no passado...

Nota final:
Quando se juntam num programa desportivo que devia ser equilibrado e isento, um ressabiado, benfiquista e que não se inibe de dizer que quer o Benfica campeão, como é Manuel José, incapaz de disfarçar a antipatia que tem pelo F.C.Porto e por Pinto da Costa, com o cínico, hipócrita, vermelho possesso e mau carácter como é o caso de Carlos Daniel, conhecido benfiquista de Paredes, esse programa não é recomendável, não pode agradar a portistas - ou então há Dragões que gostam de se incomodar a ouvir análises facciosas, sectárias e que têm sempre o F.C.Porto no ponto de mira. Portanto, sobre isso não vale a pena acrescentar mais nada, é continuar a repetir-me, a chover no molhado, já estou cansado de falar desses dois jeitosos.
Porém deixo duas perguntas:
Como é que o ressabiado conseguiu ver que o lance do penalty é fora da área? Eu vi várias vezes o lance e se não tenho certezas que é dentro, também não há nada que me diga que é fora. E dizer que o triunfo do F.C.Porto ficou ensombrado por erros do árbitro... só tem paralelo no anão Silva ou no cego António- Pedro Vasconcelos que até viu fora-de-jogo no golo do Danilo.
Já sobre o benfiquista de Paredes apetece perguntar porque não jogou Tozé de início frente ao Gil Vicente e Belenenses, jogos recentes, da 24 e 25 jornada?

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