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sábado, 13 de novembro de 2021


O F.C.Porto é líder, na Champions tem-se prestigiado e prestigiado o futebol português - é, até, vítima das suas prestações, salvo raras excepções, sempre muito positivas. É quem mais tem puxado pelo ranking, depois, porque há clubes que não conseguem as mesmas performances, é prejudicado, obrigado a sorteios pouco simpáticos como aconteceu esta época -, mas o destaque continua a ser dado aos clubes da segunda circular, aos seus jogadores basta uma exibição bem conseguida para serem transformados em craques que valem muitos milhões, pretendidos por todos os grandes do futebol europeu (*). No sentido contrário, se um jogador ou treinador do F.C.Porto tem um deslize cai-lhe tudo em cima, mas se os deslizes tiverem origem nos mesmos intervenientes ligados aos dois grandes da capital do império, aí entram em cena as lavandarias e passa tudo à história muito rapidamente.Quem me segue sabe que isto não é novo, denuncio este tratamento de parente pobre do futebol/desporto português há muitos anos, mas nada muda, é uma constante evolução na continuidade. 


Veja-se o que se passa com Luís Filipe Vieira. Já desapareceu do mapa, aqueles que passaram anos a lamber-lhe o traseiro, com ele ao colo, fechavam os olhos às situações mais óbvias - um exemplo sintomático era a ligação Vieira/Paulo Gonçalves. O advogado era o braço direito do ex-presidente do Benfica, eram unha e carne, no entanto ninguém se escandalizou que Paulo Gonçalves esteja a ser julgado enquanto O Benfica e Vieira foram ilibados -, agora Vieira é ostracizado, ignorado, não existe. A razão? Simples: já não está no Benfica. A SIC até se prepara para o arrasar. Extraordinário, logo uma das televisões que mais se curvaram ao Kadafi dos pneus. Lembram-se que até lhe permitiram uma invasão dos estúdios? Outro local onde se passa o mesmo é no panfleto da queimada. Quem se der ao trabalho de dar uma volta pelas capas do jornal ao longo dos anos, meu Deus, nunca um presidente teve tanto destaque. Quem não se recorda das entrevistas - há quem fale de encomendas...- de Ano Novo do freteiro Delgado a Vieira? Do toque de Midas? Das constantes promessas de sucesso internacional nunca conseguido? Enfim.. Como é que esta gente consegue sair à rua sem enfiar um garruço na cabeça? 


(*) - Exemplo, João Félix. Um jogador que custa aquela pipa de massa é suposto que marque golos, tenha muitas assistências, faça a diferença. Ora, o que tem feito o jogador do Atletico de Madrid? Quase nada, para não ser radical e dizer, nada! Mas o que vemos? Se faz um golo, mesmo que eles rareiem, ou faça uma assistência, algo que devia ser encarado como normal, é uma festa, tem logo uma grande badalação, é apresentado como um feito fantástico.

Quando é chamado à selecção e entra, em vez de provar a quem de direito que merece mais, não, tem comportamentos de prima dona, parece que está a fazer um frete, que alguém lhe deve alguma coisa. Como é possível num jovem de 22 anos? João Félix é um jogador claramente sobre valorizado. Mas no futebol português não faltam esse tipo de jogadores. Bastou olhar para o comportamento da selecção em Dublin para constatar essa triste realidade. Pena que o seleccionador embarque nessa viagem. 


Otávio mal entrou na selecção logo saiu. Era preciso que esse craque do Matheus Nunes não fugisse para a selecção brasileira. Pena que o craque pareça um fantasma dentro do campo, não mostre nada que justifique a sua chamada em detrimento de Otávio ou Sérgio Oliveira... mesmo sendo suspeito de puxar a brasa à minha sardinha.


No Portugal dos pequeninos faz-se a apologia e a exaltação da mediocridade


A apologia da mediocridade


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