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domingo, 19 de dezembro de 2021


No jogo que antecedeu  os importantíssimos clássicos frente ao Benfica - taça e campeonato -, o F.C.Porto cumpriu a sua obrigação, foi até Vizela golear o clube local, mantém a liderança e pode encarar os dois próximos jogos com tranquilidade. 


Entrando com Diogo Costa, João Mário, Mbemba, Fábio Cardoso e Zaidu, Uribe, Vitinha, Otávio e Luis Díaz, Taremi e Evanilson, a equipa de Sérgio Conceição viu o Vizela bem no jogo, a pressionar alto e a dificultar a saída na primeira zona de construção. Com dificuldades em sair a jogar, o F.C.Porto, optou por um jogo mais directo aproveitou alguns espaços na defsa dos vizelenses, lançou na profundidade. Luis Díaz, começou por falhar clamorosamente uma excelente assistência de Taremi, mas rapidamente se redimiu, primeiro adiantou o F.C.Porto no marcador, de seguida fez um passe cantado para Otávio fazer o segundo.

A vencer por 2-0, os portistas abrandaram, relaxaram, podiam e deviam ter "matado" o jogo até ao intervalo. Não conseguiram porque foram displicentes, falharam golos fáceis, o Vizela ameaçou, valeu Diogo Costa a evitar o golo dos da casa. 


Assim e no final dos primeiros 45 minutos, o F.C.Porto perdeu uma grande oportunidade de resolver o jogo. Foi para as cabines com dois golos de vantagem, quando podia ter ido, pelo menos, com quatro. Não gostei nada da brincadeira - e Sérgio Conceição também não deve ter gostado. Há jogos que dá para tudo, mas há outros em que perder golos atrás de golos pode ter consequências graves.


Não podia ter começado melhor a segunda-parte. Zaidu fez o terceiro, vida facilitada para os Dragões que começaram a gerir e com a expulsão de Schettine, ainda geriram mais.

Aos 58 minutos saíram Otávio e Luis Díaz, entraram Fábio Vieira e Corona, mas com Vizela derrotado e o F.C.Porto sem muita vontade para grandes correrias, o jogo foi-se desenrolando numa toada morna, com os líderes do campeonato sem muita pressa. A exibição perdeu qualidade e fulgor, mesmo assim um auto-golo de Samu fez aumentar a contagem iam decorridos 64 minutos. Até final, nada de relevante, apenas referir as entradas de Sérgio Oliveira, Wendell e Bruno Costa, para os lugares de Uribe, Zaidu e Vitinha.


Tudo somado, num jogo que começou por parecer difícil, mas tornou-se fácil para os Dragões. Dragões que, com mais critério e eficácia, ainda podiam ter marcado mais alguns golos.  


Parabéns ao Hóquei do F.C.Porto pela conquista da Taça Intercontinental.


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