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terça-feira, 9 de janeiro de 2024


Depois de duas derrotas comprometedoras - uma no Dragão para o campeonato e outra no António Coimbra da Mota para a Taça da Liga -, o FCP voltou a defrontar o G.D.Estoril Praia, agora a contar para os oitavos-de-final da Taça de Portugal. A pergunta era: vai o conjunto da Invicta inverter a tendência e seguir para os quartos-de-final, ou não há duas sem três, com as consequências da saída prematura da prova que venceu nas duas últimas épocas?

De início com Diogo Costa, João Mário, Pepe, Fábio Cardoso e Wendell, Alan Varela e Nico, Francisco Conceição, Pepê e Galeno, Evanilson, a equipa de Sérgio Conceição mostrou a sua superioridade, goleou, seguiu com justiça em frente.

Boa entrada em jogo dos azuis e brancos que nos primeiros 5 minutos ganharam três cantos, mas sem consequências. Na reacção o Estoril criou perigo, valeu Fábio Cardoso a interceptar um remate perigoso. Resposta pronta dos Dragões que ganharam mais dois cantos que resultaram em nada. Depois foi Diogo Costa que também foi chamado a intervir, evitou o golo do Estoril. Com Fábio Veríssimo a deixar jogar, não marcando nada, mesmo em faltas evidentes, era importante que os portistas percebessem e não ficassem à espera do apito do árbitro.
FCP estava por cima no jogo, o Estoril apenas de vez em quando saía de trás, mas faltava contundência, clarividência e assertividade no último terço.
Como corolário dessa superioridade, golo de bandeira de Evanilson - Pepe meteu no brasileiro, este já dentro da área matou no peito e fuzilou aos 24 minutos.
Não demorou muito o FCP a ter uma nova e clara oportunidade, Alan Varela bem posicionado desperdiçou.
Numa saída rápida para o contra-ataque, Francisco Conceição foi derrubado por Mangala, penálti claro que Evanilson não perdoou e aumentou a vantagem ao minuto 30. Fundamental não relaxar, não perder concentração, baixar o ritmo, permitir ao Estoril acreditar.
Pepê sozinho e já perto da baliza, não estourou, permitiu a defesa do guarda-redes.
Ainda não tinha passado 1 minuto, foi Francisco Conceição que teve tudo para marcar, falhou clamorosamente. Com mais eficácia o FCP podia, sem favor, estar a ganhar por quatro golos de diferença.
Os últimos 5 minutos da primeira-parte, a equipa de Sérgio Conceição abrandou, mas mesmo assim foi Nico, já em boa posição, atirou muito por cima.

Ao intervalo, um bom Porto fez jus à vantagem  que podia e devia ser maior.

O Estoril veio para a segunda-parte com duas alterações, FCP com o mesmo onze.
O jogo recomeçou com uma uma entrada para vermelho sobre Pepê, Fábio Veríssimo mostrou amarelo, o VAR, mal, pelos vistos, concordou.
Dragões bem na transição ofensiva, faltava acertar na hora de finalizar. Francisco Conceição estava desastrada na hora de rematar à baliza.
Se Chico não estava inspirado, Evanilson estava e numa jogada do melhor que se já se viu à equipa de Sérgio Conceição, o brasileiro fez o hat-trick. E não demorou a estar à vista o quarto, só não aconteceu porque o guarda-redes Dani Figueira fez duas excelentes defesas. De uma falta clara que Fábio Veríssimo não assinalou, a baliza do FCP correu perigo.
Como correu a baliza dos lisboetas, mas muita cerimónia na hora de finalizar.
A ganhar por três, o treinador do FCP mexeu, ao minuto 72 saíram Nico e Evanilson, entraram Ivan Jaime e Toni Martínez.
Alan Varela fez asneira da grossa, podia ter custado caro o erro do argentino - é fundamental manter a concentração durante os 90 minutos.
Pepê assistiu com classe Galeno, este com não menos classe, fez o quarto.
Marcou, saiu, entrou Gonçalo Borges ao minuto 77.
Noutra displicência numa saída de trás, valeu Diogo Costa a evitar o golo com os pés.
Aos 82 saíram Wendell e Pepê, entraram Jorgie Sánchez e André Franco.
Com o jogo a caminhar para o fim, uma vantagem confortável e a pensar no Braga, Dragões já só queriam que o jogo terminasse.

Excelente jogo do FCP, um resultado gordo e uma passagem aos quartos-de-final que não merece discussão.

Agora é preciso manter esta a base, acreditar nela, se necessário um ou outro ajuste, faça-se, mas que não haja recuos, é este o caminho. 

Nota final: a tal bancada que estava em perfeitas condições e tudo não tinha passado de manobras de diversão para beneficiar o FCP, já passaram sete anos e continua fechada...


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