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sexta-feira, 19 de janeiro de 2024


 

É verdade, o FCP sob a liderança de JNPC já foi um clube de luta, de combate, mais que respeitado, era temido, tinha poder, força, influência. Mas, infelizmente, isso já é passado. Há muitos anos que o FCP, tirando algumas intervenções dos treinadores - Jesualdo Ferreira, por exemplo, ficou praticamente sozinho a defender o FCP -, do Universo Porto da Bancada, às terças e a horas impróprias, uns twittes do FJM, o que sobra? Quase nada. Uns editoriais do senhor presidente, mensalmente, na Revista Dragões, programas em que se exagera na promoção do culto da personalidade, uns discursos inócuos nas Casas... 

Portanto, regressem ao presente. Porto fofinho é este Porto, que agora é constantemente provocado, gozado, maltratado, deixou de ser levado a sério como era no passado. 

Ou é mentira que o tempo em que JNPC cada vez que dava uma entrevista num jornal, na rádio ou na televisão, abalava e provocava mossa nos inimigos do FCP, deixou de existir? Vão ao Google e YouTube e vejam a diferença. Sou do tempo da ida ao Governo Civil, do discurso sobre a penhora das Antas que abalou o sistema político, das denúncias sobre as miseráveis campanhas de que o FCP e quem o servia, eram vítimas e miseravelmente atacados em programas de televisão, etc. Por isso estou bem informado, em óptimas condições para ver a diferença. Nesses tempos os que não podem connosco, desejavam a morte a JNCP, agora desejam longa vida a JNPC à frente dos destinos do FCP. 

Outra verdade é que os tempos em que qualquer treinador do FCP se sujeitava a ser campeão, tal era o poder e força do clube e da estrutura do seu futebol profissional, agora não é um exagero dizer que um treinador do FCP é campeão... apesar da estrutura. Não é porque agora, acossados por uma candidatura que pode mudar o status quo, aparecem muito activos, que vou mudar a minha opinião. Quem me conhece e faz o favor de me ler, sabe que estive sempre na 1ª linha desse combate, mesmo que com meios limitadíssimos, como é óbvio.


PS - Diz o senhor presidente que o FCP está pujante, vai apresentar contas e capitais próprios positivos. Fico contente, mas a aguardar para ver. Porque se contas positivas nem serão uma surpresa - venda de Otávio e receitas da Champions -, já os capitais próprios é outra história...

Diga-se também porque vem a talhe de foice, que em 2014, na AG onde se passou para a SAD, 47,5% da Porto Estádio e com isso se resolveu um problema junto da UEFA, o administrador Fernando Gomes disse que era preciso arrepiar caminho, tínhamos de baixar custos, aumentar receitas, não podíamos voltar a recorrer a esse tipo de soluções, porque a UEFA não ia permitir. Passado pouco tempo, quando mais que duplicamos as verbas das receitas televisivas, disse que a partir daí tudo ficaria mais fácil. Pois, não demorou muito que o FCP violasse o fair-play financeiro. 

Portanto, lamento dizê-lo, desejava muito pensar que é assim mesmo, mas agora estou como São Tomé...

Sobre a questão da Academia. Em 2016 em entrevista ao JN, o senhor presidente já falava na Academia na Maia. Entretanto passou por Matosinhos e agora é que vai ser na Maia. Mesmo que essa obra estruturante e fundamental para uma aposta cada vez mais forte na Formação, já venha tarde, mais vale tarde do que nunca. Também no caso da Academia estou como São Tomé... mas torço muito para que essa obsessão do senhor presidente finalmente se concretize.

Tudo que seja bom para o FCP, é bom para os portistas, independentemente de quem apoiam nas eleições de Abril.


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