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sábado, 17 de fevereiro de 2024


 

Depois de uma derrota altamente comprometedora em Arouca, o FCP não podia voltar a marcar passo, tinha de vencer o Estrela da Amadora. Venceu por 2-0, cumpriu a sua obrigação e fica à espera do que vão fazer os dois primeiros classificados.

Com Diogo Costa, João Mário, Pepe, Otávio e Zaidu, Francisco Conceição, Alan Varela, Nico González e Galeno, Pepê e Evanilson, o conjunto de Sérgio Conceição entrou a procurar o golo, aos cinco esteve perto de marcar, excelente defesa de Bruno Brígido.
Portistas instalados no meio-campo do Estrela que defendia com muitos e procurava sair no contra-ataque. Continuava a incapacidade dos azuis e brancos para aproveitar os lances de bola parada, cantos, muitos, livres também. Continuavam os passes errados.
Dragões tinham muita bola, mas demasiados passes para o lado e para trás, pouca profundidade e dinâmica, futebol muito previsível, raramente conseguiam uma jogada com princípio, meio e fim, vida facilitada para a equipa da Amadora que nos primeiros 30 minutos foi tão ameaçadora como a portuense.
Zaidu lesionado, pareceu com gravidade, foi substituído por Jorgie Sánchez aos 32 minutos.
Aos 35, numa saída rápida, após um ressalto, Galeno aproveitou e adiantou os portistas. Na resposta, Diogo Costa com uma grande defesa evitou o empate.
Aos 42 minutos, incrível a forma como Francisco Conceição desperdiçou um golo cantado. Sozinho e enquadrado, já bem dentro da área, acertou no guarda-redes.
O Estrela já nos descontos também podia ter marcado, perante uma defesa atarantada.

Ao intervalo, vantagem mínima do FCP, resultado bem melhor que a exibição.
Se nos primeiros 45 minutos produtividade de Pepê fosse igual às correias com bola...

Na segunda-parte, FCP com o mesmo onze que terminou a primeira. Mais uma vez a equipa de Sérgio Conceição demorou muito a regressar.
O início parecia mais do mesmo. A primeira grande oportunidade surgiu ao 55 minutos, Galeno para grande defesa do guarda-redes do Estrela, na jogada seguinte excelente golo de João Mário num remate cruzado.
Com dois golos da vantagem, o que lhe garantia alguma tranquilidade, confiança, a equipa soltou-se, conseguia chegar mais fácil à frente, gerir melhor a posse da bola.
Com mais critério a definir, podia ter feito o 3-0. Jorgie atrapalhou-se na hora de finalizar.
Ao minuto 69 entraram Ivan Jaime e Gonçalo Borges, saíram Francisco Conceição e Galeno.
No último quarto-de-hora, o FCP praticamente só controlava, deixava passar o tempo, o conjunto lisboeta subiu ss linhas, mas não criava perigo.
Ao minuto 87 Sérgio Conceição esgotou as substituições, saíram Nico e Evanilson e entraram Toni Martínez e André Franco.
Gonçalo Borges, mais uma vez, e desta feita com mais tempo de jogo, voltou a desiludir, voltou a entrar muito mal.
O jogo chegou ao fim sem que mais nada de relevante acontecesse.

Resumindo, regresso às vitórias, resultado que não merece contestação e uma exibição que não foi brilhante. 
Na próxima quarta-feira é preciso um Porto de muito mais qualidade.
Otávio estreou-se e sem deslumbrar, cumpriu.
Uma palavra de estímulo para Zaidu que saiu lesionado. Espero que regresse depressa.


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