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domingo, 7 de dezembro de 2025


Depois de ter oferecido três prendas que tiveram como consequência a derrota frente ao Vitória SC e a eliminação da Taça da Liga; do empate no dérbi de Lisboa; era muito importante o FCP vencer em Tondela. Um, para aumentar a vantagem para os dois principais rivais na luta pelo títulos. Dois, para que a derrota da última quinta-feira fosse ultrapassada rapidamente e sem deixar sequelas. O duplo objectivo foi cumprido, Dragões ficam com a liderança ainda mais cimentada.

De início com Diogo Costa, Alberto Costa, Bednarek, Kiwior e Francisco Moura, Alan Varela, Froholdt e Rodrigo Mora, William Gomes, Samu e Pepê o conjunto de Francesco Farioli já com um onze bem diferente do que começou o jogo anterior, entrou a tentar tomar conta do jogo, mas não estava fácil. Com o Tondela em bloco baixo, os espaços não apareciam, ninguém conseguia desbloquear. É nestes jogos que têm de aparecer os criativos, mas não apareciam e o futebol portista era lento e previsível. Até meio da 1ª parte nem uma oportunidade e um remate. Foi em cima do minuto 30 que o FCP ameaçou num remate de William Gomes e de seguida Alberto Costa em boa situação errou no passe para trás. Aos 33 minutos Mora aproveitou um ressalto e fez golo, Dragões na frente. VAR analisou e analisou e anulou. As imagens dão a nítida sensação que Mora está em jogo, mas estava adiantado 25 cm, disse o VAR. Custa a acreditar.
Há jogadores do FCP que parecem apostados em complicar. Dragões dominavam só Diogo Costa não estava no último terço do Tondela, mas criavam pouco.
Nos descontos a bola entrou na baliza do capitão do FCP, mas houve falta clara sobre Froholdt.

O intervalo chegou com o marcador sem funcionar, muito porque culpa dos azuis e brancos que raramente conseguiam encontrar espaços e o caminho para a baliza. Um remate perigoso e um golo anulado, é muito pouco para as exigências do FCP.

Para a 2ª parte era preciso pressionar bem e acelerar o jogo.
Farioli manteve o mesmo onze e o FCP começou a atacar e ameaçar. E na sequência de um canto de Mora, cabeça de Kiwior, defesa de Bernardo Fontes, recarga vitoriosa de Samu. Porto na frente e logo no minuto seguinte o 2° por William que aproveitou um brinde do guarda-redes. Com dois golos de vantagem era importante não relaxar, facilitar, aproveitar os espaços que o Tondela na reacção ia dar, tentar fazer o 3° e matar o jogo.
Para isso importante ser assertivo, encontrar as melhores opções e definições, passar bem. O que não é o caso de Alberto Costa que persiste em tomar más decisões. E de Alan Varela a meter em Samu pelo meio com ele pressionado.
Aos 63 minutos, saíram Mora e William, entraram Pablo Rosario e Borja Sainz.
Os portistas iam adormecendo o jogo no seu sector recuado, procurando não correr riscos atrás e sair com critério, mas infelizmente isso não se aplica a todos, há quem em vez de jogar simples, resolva inventar mesmo em locais pouco apropriados.
Samu aos 77 minutos ficou perto do golo e no minuto seguinte saiu juntamente com Pepê, entraram Alarcón e Deniz Gül.
Com o Tondela mesmo a perder por 2-0 a não arriscar nada, os Dragões geriam, iam lá de vez em quando, embora às ameaças fossem ténues.
Aos 82 saiu Alberto Costa e entrou Martim Fernandes.
O jogo caminhava para o fim sem grandes motivos de interesse. Porto pouco interessado em acelerar, Tondela não perturbava muito, apenas em lances de bola parada criava alguns problemas. E os 90+4 minutos esgotaram-se com uma vitória que não merece qualquer contestação, de um FCP que não foi brilhante, longe disso, mas conseguiu os três pontos e aumentou a vantagem para os seus rivais na luta pelo título.

Uma nota final para a dupla polaca, Bednarek e Kiwior, uma espécie de certificado de garantia para o conjunto de Francesco Farioli. Com eles em campo fica difícil marcar ao FCP, mesmo quando alguns colegas parecem apostados em lhes complicar a vida. Porque não aprendem com eles a simplificar em vez de complicar e em zonas em que isso pode ser fatal. Em Bednarek e Kiwior a concentração é absoluta do primeiro ao último minutos.

PS - Duarte Gomes, Dudu, explica à gente como devem ser alinhadas as linhas de fora-de-jogo para que não hajam dúvidas, não olhemos para o lance e fiquemos com a nítida sensação que a análise do VAR está errada.

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