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domingo, 30 de novembro de 2025



Depois de derrotar o Nice e dar mais um passo em frente no caminho do objectivo que é o apuramento directo para os oitavos-de-final da Liga Europa, no regresso do campeonato, 12ª jornada, o FCP tinha pela frente um adversário com um histórico de resultados nas Antas, Dragão e Amoreira que merecia algum cuidado na abordagem ao jogo por parte do conjunto orientado por Francesco Farioli.

Com Diogo Costa, Alberto Costa, Bednarek, Kiwior e Francisco Moura, Pablo Rosario, Froholdt e Rodrigo Mora, William Gomes, Samu e Borja Sainz, o FCP começou mal. De um livre no meio-campo do Estoril e um erro de Borja Sainz, contra-ataque dos lisboetas, saída precipitada de Diogo Costa e só não foi golo por sorte. Na resposta Samu marcou, mas estava fora-de-jogo. Não foi nesse lance foi logo a seguir. Marcou William Gomes que aproveitou o erro da defesa adversária, iam decorridos 9 minutos.
Mas nem o golo espevitou a equipa do FCP. O futebol não fluía, equipa confusa, com Borja Sainz sempre a complicar, abusando das jogadas individuais, a ser o paradigma.
Mas o problema do Porto não estava só no espanhol, estava muito no sector intermédio, incapaz de pegar no jogo. Com Mora perdido, sem aparecer, ter bola, circular, Rosario muito atrás e Froholdt trapalhão, o Estoril ia controlando, jogando bem, melhor que o FCP e chegava na frente com algum perigo. Tirando o golo e um remate para as mãos do guarda-redes, por Borja, nada mais fez de relevante o conjunto da casa.
Samu era outro que só fazia asneiras. Bola nele era bola perdida. Aliás, estava difícil de encontrar um jogador que estivesse a um nível razoável, principalmente do meio-campo para a frente. Talvez William, mas quase sempre mal servido. Por isso não admirou que já nos descontos o Estoril falhasse uma excelente oportunidade. Foi com essa perdida que jogo chegou ao intervalo. E chegou com o FCP em vantagem, mas era um resultado muito injusto para o Estoril que esteve bem melhor que a equipa de Francesco Farioli.

Na etapa complementar saiu Francisco Moura e entrou Zaidu e FCP melhor, com Mora bem no jogo - fez mais em cinco minutos que durante toda a 1ª parte. A equipa beneficiou e podia em duas ocasiões ter aumentado a vantagem - Samu e Froholdt perto do golo. Era um Dragão muito mais assertivo o que também não era difícil. Isso traduzia-se em boas saídas para o ataque, mas faltava definir e passar bem, aproveitar as oportunidades.
Aos 59 minutos saíram Alberto Costa e Rodrigo Mora - estava melhor -, entraram Martim Fernandes e Gabri Veiga.
Continuava bem o Dragão, mais compacto, organizado, mais rápido a sair e a pressionar, mas desperdiçava oportunidades.
Aos 67 saiu Samu entrou Luuk de Jong. Só dava Porto. Era importante marcar o segundo. E não facilitar, algo que não aconteceu com Diogo Costa. Alguns passes errados impediram saídas com espaço. Gabri Veiga entrou mal e Porto perdeu fulgor. Não se pode descansar sobre uma diferença mínima.
Aos 82 saiu Borja Sainz e entrou Eustaquio. Era um mau período do FCP que errava mais que acertava, mesmo quando o mais fácil era fazer bem. Eustaquio e Pablo Rosario abusavam nas asneiras. Já com o jogo nos descontos, Bednarek evitou o empate, cortando de cabeça uma bola que ia para a baliza. 

O jogo chegou ao fim com a vitória sofrida de um FCP que jogou mal na 1ª parte, melhorou bastante nos 25 minutos iniciais da 2ª, mas não foi capaz de traduzir em golos essa melhoria. Depois acusou o esforço do jogo com o Nice, perdeu discernimento, acabou o jogo em dificuldades, sem capacidade para controlar, aproveitar os espaços que o Estoril deu quando tentou o empate. Apesar disso e ao contrário da 1ª parte,  a equipa da linha só conseguiu um lance de perigo e já no tempo de descontos, ao contrário do que aconteceu na 1ª parte onde teve várias oportunidades.

Seja como for, a vitória fica em casa e quando não se joga bem importante é ganhar.

Agora há novo jogo já na quinta-feira para a Taça da Liga frente ao Vitória SC. E como depois se segue o Tondela fora e o Malmo no Dragão, é poupar e rodar. 

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