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sábado, 10 de setembro de 2011


Na conferência de imprensa de antevisão do F.C.Porto/V.Setúbal, o jornalismo subserviente, intelectualmente desonesto, leva e traz, para quem o Benfica é o centro do universo e tem de estar sempre presente em tudo, mesmo quando para ali não é chamado, perguntou ao treinador do F.C.Porto, Vítor Pereira, se já tinha visto jogar o clube do regime e o que achava. O técnico dos Dragões, na sua boa-fé, respondeu o seguinte:
«Para ser o mais sincero possível, os jogos têm sido tantos, tenho tido tanto trabalho que ainda não tive tempo para observar o Benfica com atenção. Quando os defrontarmos farei a minha análise, para já não quero, porque não quero ser superficial na forma como avalio os adversários.»
Há nestas declarações do responsável pela equipa do F.C.Porto, alguma falta de respeito pela equipa do Benfica? Há nas declarações de Vítor Pereira, menos atenção, já para não falar em profissionalismo, quando diz que não teve tempo para obversar o clube da capital do império falido? Não, há e isso para mim é muito importante, respeito por todos os adversários e concentração igual em todos eles... Até porque e é preciso não esquecer, os campeonatos raramente são resolvidos nos jogos entre os grandes e são os deslizes frente aos teoricamente mais fracos, que muitas vezes fazem a diferença. Tudo certo, mas para o jornalismo leva e traz, rasca, portanto, como o clube do regime é o centro do universo, as declarações de V.Pereira foram uma afronta, logo foram à procura da polémica, da confusão e aproveitando a conferência de Jesus, lá tiveram de meter o veneno da ordem.
O bronco, como bronco que é, aproveitou para para dizer que ver o F.C.Porto faz parte do seu trabalho, tentando tocar em Vítor Pereira, como se o treinador do Campeão andasse a mandriar e a não cumprir as suas obrigações profissionais. JJ, se tivesse um pouquinho de memória lembrava-se da época passada e como acredito que ele trabalha sempre muito - diz que até telefona e meio da noite a Vieira, para falar de futebol...- e deve ter visto não sei quantos jogos do F.C.Porto, devia concluir que perder demasiado tempo a ver a mesma equipa, pode ser pernicioso, confundir e dar mau resultado. Portanto, mister chiclete, segura a passarinha e não vás na onda dos lambe traseiros.

Nota final: 
Se me é permitido um conselho a Vítor Pereira e à assessoria de imprensa do F.C.Porto, o conselho que dou é este: meus amigos, como acontece tantas vezes, não admitam perguntas que não sejam sobre as razões da conferência de imprensa, no caso, F.C.Porto/V.Setúbal. Não é que ache que elas não devem ser abertas e haver disponibilidade para falar de tudo, mas como está à vista, com este "jornalismo", não pode haver contemplações, nem cedências.


Paulo Teixeira Pinto está um craque, na linha de Miguel Sousa Tavares, na análise de jogadores, quem devia entrar, quem entrou e não devia, etc. e já decretou: Mangala e Defour, banco. Terá visto jogo de ontem? Vá lá, ao menos não disse que foi uma pena o Candeias... Mas achar que só porque se falava em Pastore por 5 milhões, o F.C.Porto o podia ter contratado e por esse valor, já é um bocado de mais...

M.M.de Sá acha que a tão badalada e enaltecida estrutura do F.C.Porto ficou em xeque, porque não transferiu Alvaro e não substituiu Falcao. Sobre a substituição do colombiano já disse tudo, mas sobre Alvaro, acho o máximo, dizer que falhou. Quem disse que o F.C.Porto queria vender? Ninguém, do F.C.Porto, claro, quem queria vender e à viva força, era o Pasquim da Queimada, que até já tinha dito que estava reservado para o Chelsea. O F.C.Porto a única coisa que podia fazer era esperar... se o clube do Abramovich batesse a cláusula... nada a fazer. Depois, mais um raciocinio que não entendo: 20 milhões é muito e talvez não volte a surgir outra oportunidade igual? E depois, surgirão para outros... Quem dera os portistas que um jogador da qualidade do internacional uruguaio, ficasse até ao fim da carreira no F.C.Porto. Presos por ter cão, presos por não ter. Mas onde Martins de Sá perde completamente o pé, é quando fala na saída do "Borrado". Então o rapazinho andava sempre a dizer que estava na cadeira de sonho, a fazer juras de amor eterno, vibrava como o mais apaixonado dos adeptos e o F.C.Porto tinha de quê? Imaginar, sonhar, ler nas cartas... que ele ia sair? É sr. , como acontece com a badalada e enaltecida estrutura do F.C.Porto, até os melhores têm dias péssimos.

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