Beto, guarda-redes do
Sporting Clube de Braga, esteve infeliz na noite de ontem e ficou mal na fotografia dos dois golos do
Benfica. É caso para dizer:
- Beto, ainda bem que não foi frente ao F.C.Porto, se fosse, Rui Santos, essa ratazana sem ética, moral e vergonha na cara, sempre pronta a alimentar as mais tenebrosas teorias da conspiração, ia, tal como no passado, dizer cobras e lagartos de ti.


Como sabemos, no passado e apenas refiro a longa travessia do deserto que atravessei com apenas um copo de água, a conquista da
Taça de Portugal de 1968, o F.C.Porto em termos de futebol português e internacional
contava muito pouco. Na altura os destaques eram quase todos para
Benfica, mais e
Sporting menos, para o
F.C.Porto apenas umas pequenas notas de rodapé.
Vocês não justificam mais, era o argumento. Não era apenas por isso, sabíamos bem e o presente comprova-o de forma que não admite dúvidas. As coisas mudaram, o
Grande Clube da Invicta, mais que quebrar o
status quo, tornou-se hegemónico no futebol português, mas não tem os destaques que justifica e merece. Se já era assim, como estamos em tempos de crise profunda e vale tudo para sobreviver, os vendilhões do templo ainda se tornaram mais facciosos, sectários, propagandistas da causa vermelha. A sanha persecutória é o que vemos, ouvimos e lemos, todos os dias, vale tudo para vender papel, aumentar as audiências. Que importa a ética, a deontologia, ter um critério equilibrado e rigoroso? Não, não importa, a maioria quer banha da cobra, dá-se-lhe banha da cobra. Se para vender é preciso prostituir-se, eles prostituem-se, de camisola avermelha vestida, cachecol ao pescoço, bandeira na mão e ao som da cassete com
Luís Piçarra a cantar as papoilas saltitantes.
Um exemplo de prostituição, a capa do
Rascord de hoje versus a capa do dia seguinte ao
Benfica-Porto.
Alguém tem dúvidas de qual seria a capa se o
Benfica ganhasse ao Porto?