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domingo, 13 de janeiro de 2013


Uma primeira-parte intensa, de grande espectáculo, com golos, entusiasmo, momentos de bom futebol, emoção, competitividade, correcção e um Porto - com a já esperada entrada de Defour no lugar de James ...- que jogou muito bem, muito equilibrado, muito personalizado, melhor, sempre na frente, mas a nunca ter possibilidades de aguentar a vantagem mais de 2 minutos, mérito do Benfica que reagiu de imediato às desvantagens. Se o resultado de 2 a 2 ao intervalo, com todos os golos até ao minuto 16 - aos 8 Mangala adiantou o F.C.Porto; empatou Matic aos 10; Jackson colocou novamente o bi-campeão na frente aos 14; e Gaitan empatou aos 16 -, até se pode aceitar, a haver um vencedor teria de ser o conjunto de Vítor Pereira que foi mais equipa, teve mais bola e trocou-a melhor, foi mais perigoso no futebol corrido, enquanto a equipa da Luz apenas criou perigo em lances de bola parada, normalmente pelo lado direito, em jogadas criadas por Salvio. A destoar, nos belíssimos 45 minutos iniciais, o auxiliar do lado dos bancos, António Godinho, que cortou duas jogadas a Varela, uma em que o Drogba da Caparica ficava na cara de Artur. Também os dois guarda-redes e alguma falta de concentração das defesas, nos cantos e livres.

Na segunda-parte foi diferente.
Não houve golos, não houve a mesma intensidade, mas continuou a haver um bom Porto, sempre mais equipa, mais organizado, mais bola, melhor bola. OK, Cardozo podia ter marcado - Helton muito bem -, mas seria uma grande injustiça que a melhor equipa saísse derrotada. Faltou ao F.C.Porto ter mais alguém no banco que desse mais andamento na parte final, alguém que refrescasse sem perda de qualidade - Marat Izmailov só fez 3 treinos com a equipa...-, faltou um avançado que mantivesse em respeito a defesa e mantivesse a profundidade.

Resumindo e concluindo:
Empatamos em casa do principal rival, numa altura difícil, sem jogadores importantes e com um banco à base de jovens talentosos, mas ainda sem grande tarimba para jogos desta importância. Saímos por cima, mostramos a nossa qualidade, o nosso carácter, a nossa força colectiva, frente a uma equipa que estava, diziam eles, em super-forma. Como disse, gosto deles assim, antes, ninguém os segura, a fanfarronice e a bazófia, dos mais ou menos catedráticos, é a marca, depois, no jogo jogado... mostramos que somos melhores.

Parabéns aos adeptos portistas pela mobilização, pelo apoio, pelo entusiasmo.
Parabéns ao Vítor Pereira, quem não se sente não é filho de boa gente e já chega de diminuir o mérito de um e colocar o outro no pedestal.
Parabéns João...pode vir o João, parabéns ao António Godinho... o Benfica com este árbitro, até pode partir pernas, a impunidade é a marca deste artista, que, felizmente, vai deixar o apito.

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