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domingo, 24 de fevereiro de 2013


E nas circunstâncias conhecidas, uma arbitragem miserável de Bruno Paixão, no Gil Vicente 3 - F.C.Porto 1.
É uma marca bonita, que merece ser realçada, principalmente porque Vítor Pereira pegou na equipa em circunstâncias muito difíceis, foi muito contestado, passou um mau bocado, mas conseguiu levar o barco a bom porto, conquistar o título, principal objectivo em todas as épocas. Neste momento já não é bem assim, Vítor Pereira tem tido uma temporada bem mais pacífica. A equipa lidera o campeonato, está em boa situação para seguir para os quartos-de-final na Champions, está nas meias-finais da Taça da Liga - veremos o que diz o Conselho de Justiça, mas nessa questão a culpa não é do treinador...-, já ganhou a Supertaça e se nem sempre é brilhante, tem conseguido bons jogos e mais que isso, tem uma matriz bem definida, um modelo bem assimilado, é um grupo unido, amigo e solidário. Nesta altura, tirando
os que contestam todos os treinadores - Pedroto, Artur Jorge, Robson, Mourinho, Oliveira, Jesualdo, Villas-Boas, etc., todos campeões, também foram contestados -, Vítor Pereira tem do seu lado grande maioria dos portistas. Ora, quando perguntado sobre o significado dessa marca, o treinador do F.C.Porto e bem, não deu demasiada importância a esse dado estatístico. Vítor Pereira sabe que no futebol tudo muda muito depressa e sabe também que no F.C.Porto o que conta verdadeiramente são os títulos e não marcas estatísticas, por muito bonitas que sejam. É importante que continue assim, confiante, obviamente, mas tranquilo, com os pés no chão, não se deixe embalar por cantos de algumas sereias. Trabalhar muito e bem, não entrar em polémicas estéreis, passar ao lado de perguntas armadilhadas e manter o rumo certo, na altura em que as grandes decisões estão aí, é o que se espera do líder da equipa técnica do principal futebol portista.

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