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domingo, 28 de julho de 2013


E chegou o dia da apresentação, dia de regresso ao Dragão. Eu vou e tu? Ainda é só a apresentação, o jogo é particular, mas já dá para matar saudades. É tempo para rever amigos - há um que vai ter de pedir desculpas públicas. Abandonou o estádio a 15 minutos do final no Porto-Benfica... -, sentir o ambiente - como estarão as claques? Novas cânticos? E por falar em cânticos, acho curioso e sintomático, que as virgens ofendidas fiquem tão incomodadas com os cânticos, «SLB, SLB, SLB, f... da p... SLB» e ninguém tenha dito nada com os cânticos entoados pelas claques benfiquistas na final do campeonato de Futsal e dirigidas ao Sporting, «Foi um very light que o matou...» -, ver como está o relvado - sim porque nós somos muito ciosos do nosso tapete verde -, desfrutar do jogo com o Celta, ainda sem aquela nervoseira dos jogos a sério. Resumindo, ver de perto os novos, começar a aquecer os motores, ver como está a chama... E por agora é tudo, lá para o final da noite conto como foi...


F.C.Porto 1 - Celta de Vigo 0. A festa foi bonita, o jogo... feínho, feínho
As expectativas estavam justificadamente altas e também porque era o jogo de apresentação, o Dragão quase encheu - 45.309 espectadores. Mas mesmo com  a atenuante de uma digressão que deixou marcas e o tempo de recuperação foi curto, o F.C.Porto de hoje, ficou muito aquém do que já fez em jogos anteriores, defraudou as expectativas. Foi uma oportunidade falhada para o Porto, agora de Paulo Fonseca, causar uma primeira boa impressão junto dos seus adeptos. Frente ao Celta que se apresentou curto, com todos atrás da linha da bola e a jogar como jogarão a maioria das equipas que visitam o belíssimo anfiteatro portista, o conjunto Tri-campeão português, dominou, mas foi um domínio inconsequente, estéril, muita parra, bola, pouca uva, oportunidades. Com Varela, Iturbe, primeiro, Kelvin e Licá, depois, a darem largura, mas não profundidade; sem o apoio dos laterais, Danilo e Fucile, pouco inspirados e muito amarrados; o F.C.Porto procurou zonas interiores, mas de uma forma enrolada, pouco discernida, confusa, atabalhoada. Se na primeira-parte a equipa portista chegou cedo à vantagem e até prometeu, depois do golo, aos 12 minutos, baixou a qualidade, não fez praticamente mais nada, com excepção de uma oportunidade para marcar e que Jackson desperdiçou de forma inglória. Se a isto juntarmos um ou outro deslize defensivo que podia ter custado caro, podemos dizer que a vantagem no marcador era a única coisa boa da etapa inicial.

Na segunda-metade, ainda foi pior. Voltamos a cometer os mesmos pecados a atacar, pioramos a defender e só por acaso não sofremos um ou outro golo. Acabamos por ganhar e ganhar é sempre importante, mas também foi importante perceber que toda a euforia, colectiva e individualmente, que já estava instalada era prematura.

Resumindo:
Foi uma exibição fraquinha, notas dignas de relevo há poucas e por isso não há análises individuais - tinha de bater em muita gente. Prefiro esperar para ver e nada melhor a Emirates Cup para tirar dúvidas. No entanto, e esta pergunta é para o treinador, aquela forma de defender, com a equipa muito junta e muito subida, deixando um grande espaço nas costas, é para valer?

A festa foi bonita, mas aquele sururu final e o "show pirotécnico" que se seguiu ... lamentável, foi feínho, feínho, como o jogo.

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