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segunda-feira, 29 de julho de 2013


Com excepção do jogo de ontem frente ao Celta e dos 30 minutos iniciais do jogo frente aos colombianos do Millionarios, o F.C.Porto encontrou sempre espaço para sair rápido e desenvolver mais facilmente o seu futebol preferido, ganhou, pode dizer-se, à vontade. Ontem, perante uma equipa muito fechada, quase duas linhas de cinco e muito recuadas, o F.C.Porto teve problemas, nunca teve arte nem engenho para contornar o dispositivo defensivo da equipa galega, ganhou, mas fez uma exibição negativa. Mais, se olharmos para as oportunidades que os espanhóis tiveram e desperdiçaram, o resultado é lisonjeiro para a equipa de Paulo Fonseca. Ora, como disse e repito, se excluirmos os jogos da CL e um ou outro do campeonato português, será contra adversários assim posicionados que o Dragão terá de se confrontar. Na época passada tivemos complicações, esta época, pela amostra, será igual. Dando de barato que a equipa estava cansada e nunca é fácil jogar contra quem quase só procura defender, é bom que o conjunto Tri-campeão se prepare bem para desmontar dispositivos muito defensivos. E como se faz? Pressionar alto, ritmo elevado, pensar e executar rápido, criatividade, qualidade de passe, principalmente no último passe e no passe de rotura, largura e profundidade. Sei que é muito fácil de dizer, muito difícil de fazer, mas  a exigência tem de ser essa, o caminho tem de ser esse. O jogo de ontem, mostrou também, outras coisas, por exemplo, em jogos fechados, Iturbe tem mais dificuldades que Kelvin. O argentino é mais directo, o brasileiro é mais imaginativo, criativo, tem mais facilidades em se desenbaraçar dos que lhe aparecem pela frente. Uma crítica ao herói da época passada: as atitudes de puto reguila, são dispensáveis, têm, definitivamente, de acabar. Mostrou que se um jogador de roturas, desequilibrador e que acelera como poucos, como Bernard, puder vir, cairá como sopa no mel. E sem entrar em grandes análises individuais, como disse ontem, o colectivo não funcionou e quando é assim, é complicado alguém destacar-se, mostrou que Maicon parece regressado ao tempo que irritava meio mundo. Ontem, não sei por ser segunda opção, entrou desconcentrado, cometeu um erro grave que só não deu golo por acaso. Confirmou um Fernando que saindo do registo de seis puro e sozinho... tem muitas dificuldades. Mostrou que Alex Sandro é fundamental. Falta regularidade na qualidade exibicional, a Defour. Que Otamendi sem a exuberância de Mangala, está mais certinho que o francês.

Termino dizendo o seguinte: se de treinadores que parece só lhes faltar pedir autógrafos aos jogadores, fiquei até ao pescoço, em 1988/1989, compreeendo as dificuldades de Paulo Fonseca em fazer opções. Há vários factores a ter em conta: a qualidade é importante, mas a qualidade com versatilidade e polivalência, leva vantagem. A disponibilidade para perceber que quando for a sério, só podem jogar 11+3 e só 18 terão lugar na convocatória, também não pode ser esquecida. O primeiro ano de Vítor Pereira, como técnico principal, ensinou alguma coisa. Assim como a lista UEFA, com as suas limitações, pode obrigar a fazer opções, que sem essa condicionante, seriam outras. Também o mercado que só termina em 31 de Agosto, obriga a alguma calma e alguns cuidados.

Notas finais:
Só quem não conhece o Manhoso, pode ficar admirado com a capa do rascord.

- Freteiro com calo no cu como o macaco, Delgado, andas há meses preocupado em saber quem roubou os computadores do presidente da FPF e de Vítor Pereira, líder dos árbitros e não te preocupa o negócio Roberto? 
Lembro-me de cada uma, o freteiro preocupar-se com negócios tão claros e cristalinos! Ahahahah


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