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domingo, 1 de setembro de 2013


Numa tarde de muito calor e com o Estádio Dr. Machado de Matos cheio e com uma grande predominância de adeptos portistas, a equipa do F.C.Porto entrou forte, dominadora, mas com muita cerimónia e pouca eficácia na zona de finalização - só sua conta, Jackson teve três boas oportunidades para marcar. Se juntarmos a esse facto, uma equipa pacense muito curta e fechada e um futebol pouco criativo e lento da parte do conjunto de Paulo Fonseca, principalmente por parte dos homens do meio-campo, a excepção foi Fernando, está explicado nulo ao intervalo.
A salientar ainda, nos primeiros 45 minutos, a saída por lesão de Danilo aos 39, entrou para o seu lugar Fucile que começou por inventar, felizmente sem consequências; e um único lance de perigo do Paços, quando Maicon marcou com os ollhos Sérgio Oliveira e este obrigou Helton a uma excelente defesa.

A etapa complementar foi muito parecida com a primeira-parte. O domínio do campeão continuou, mas voltou a faltar dinâmica, velocidade, mais criação e principalmente, capacidade para meter na baliza as muitas oportunidades de golos que fabricamos. Estava o jogo assim e o empate a manter-se teimosamente, quando aos 75 minutos, Quintero que tinha entrado para o lugar de Josué - exibição muito apagada -, marcou um canto e Jackson, à sexta tentativa, marcou, deu a vantagem e uma vitória justíssima aos Dragões.

Tinha dito que ninguém contasse com facilidades e não houve facilidades para a equipa portista em Felgueiras. Apesar do Paços estar desgastado pelo jogo a meio da semana e pela longa viagem à Rússia, a equipa de Costinha é boa, organiza-se bem, tem uma defesa que se bate com valentia e hoje contou com um aliado importante: o calor. Não é fácil jogar com estas temperaturas e quem tem as despesas do jogo, sente maior desgaste. Se juntarmos a isso, alguma falta de inspiração e criativiadade no meio-campo e nos alas, a que se juntou um Cha Cha Cha muito perdulário, estão encontradas as explicações para as dificuldades que o F.C.Porto teve na tarde de hoje.

De qualquer maneira, depois do empate no derby, era importante ganhar e isso foi conseguido. Três jogos, três vitórias, liderança a solo ou partilhada, os dois principais rivais, Sporting e Benfica, a dois e cinco pontos, respectivamente do Tri-campeão. Ainda estamos no início, não podemos, nem devemos, embandeirar em arco, entrar em triunfalismos perniciosos, arrogâncias despropositadas. Mas estamos bem, confiantes, temos gente, chegamos à primeira paragem para compromissos com as selecções, com a obrigação cumprida, bem cumprida, digo eu.

Helton cumpriu; Danilo estava a cumprir; Fucile, depois de uma má entrada , encontrou-se; Otamendi esteve melhor que Maicon, mas não admira, Maicon ainda está com falta de ritmo; Alex Sandro esteve muito bem; Fernando o melhor médio; Lucho e Defour apagados; como apagado esteve Josué; Quintero, mais uma vez decisivo, agora na assistência para o golo de Jackson; Ricardo entrou mais uma vez bem e esticou o jogo; Licá esteve abaixo de que já fez esta época; e Jackson, que no final do jogo e mais uma vez fez declarações ambíguas, marcou o golo da vitória, mas fartou-se de falhar golos. Espero que com o fecho do mercado Cha Cha Cha acalme, coloque os pés e a cabeça no F.C.Porto.

Nota final:
O sonho do Andebol portista concretizou-se e o F.C.Porto estará na EHF Campions League.
Parabéns aos dirigentes, técnicos, jogadores e ao fantástico público do Dragão Caixa - muitos dos quais acabou o Andebol e partiram para Felgueiras. E aí,  nunca faltou apoio ao conjunto de Paulo Fonseca. O F.C.Porto continua na crista da onda... coitados daqueles que não vêem a realidade e continuam agarrados a um passado a preto e branco.


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