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sexta-feira, 6 de setembro de 2013


Com o F.C.Porto tranquilo e com quase todos os assuntos relativos ao plantel resolvidos, as excepções foram Kléber que quer começar do zero - vamos a isso!... - e Ventura - quando o vi nas camadas jovens prometia tanto!... -, mas com muito com que se entreter, comemoração dos 120 anos, Museu, etc., falemos de jornalismo e jornalistas, cada vez mais, comércio e comerciantes de papel.
Hoje joga a selecção nacional e se muitos dos adeptos de clubes, como é o meu caso, o clube vem à frente da selecção, já no que diz respeito à comunicação social não devia ser assim. Mas é. E se no caso do panfleto da queimada ainda de justifica, se Mourinho está louco por Markovic, a loucura do "Happy one" pelo novo Eusébio, merece destaque - estão a rir de quê? - o mesmo não se pode dizer dos outros dois desportivos. Constantemente e em artigos de opinião, vários responsáveisde jornais, falam da selecção como parente pobre, criticando aqueles que colocam os clubes à frente da equipa das quinas, mas depois, a vitória dos sub-21 tem um pequena nota de rodapé e em vez do vamos lá Portugal, vem em destaque de capa aquilo que nós sabemos. Os tempos estão difíceis, é verdade, mas há muito tempo que o jornalismo e os jornalistas trocaram as notícias que deviam merecer relevo por aquelas que vendem mais papel.

 No 15º Fórum de Treinadores de Clubes de Elite da UEFA, a maioria dos treinadores estiveram de acordo que o mercado de transferências devia terminar mais cedo - Paulo Fonseca transmitiu uma opinião que coincidente com a posição do F.C.Porto e que vai no sentido d etodos os mercados fecharem ao mesmo tempo e o mais próximo possível do início dos campeonatos -, mas alguns clubes não. O argumento dos clubes é o seguinte: com os play-offs das provas europeias, em particular o de acesso à Champions League, a terminarem em finais de Agosto, só depois de assegurada a participação europeia e as garantias de entrada de verbas, é que alguns clubes arriscam contratar. Tem alguma lógica  e esta posição vindo do responsáveis pelo Schalke, clube alemão e sabendo do rigor financeiro dos clubes alemães, mais lógica tem, mas há o reverso da medalha. Por exemplo e no extremo - questão que alguém já abordou no blog -, permite a um clube, um desses tubarões de dinheiro fácil, ir a um clube do seu grupo na prova europeia e contratar-lhe dois ou três jogadores, mesmo que não precise muito deles, apenas para o enfraquecer e assim ter mais facilidades para atingir os objectivos. Solução? Não é fácil, desde os argumentos apresentados pelo Schalke e terminando no facto de ser muito difícil que todos os campeonatos comecem na mesma altura - um país que vai à final de um Campeonato do Mundo ou da Europa, como é óbvio, começa a temporada mais tarde e o campeonato não começa ao mesmo tempo que outros países que não têm esse problema - e aí estabelecer uma data par fechar os mercados. Mas a UEFA pode pelo menos discutir com os clubes, como já fez com os treinadores e em conjunto e colocarem condicionantes a algumas contratações que podem desvirtuar a verdade desportiva.

Notas soltas:
"Benfica está a 5 pontos do F.C.Porto por causa dos árbitros"
- Vai tu, morcona! Ou será morcão?

O jornal desportivo do Quim Oliveira continua muito admirado por terem estado seis guarda-redes no treino do F.C.Porto. Se o treino foi em conjunto, equipa A e B e cada equipa tem três guarda-redes, porquê tanta admiração?

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