Neste momento difícil que a equipa de futebol do F.C.Porto atravessa, mas que só é difícil, porque de há muitos anos a esta parte não estamos habituados e a fasquia está muito alta - no passado épocas assim era quase o pão nosso de cada dia -, é preciso bom senso, cabeça fria, evitar bodes expiatórios, caça às bruxas, ter atitudes que são reprováveis - esperar a comitiva e assobiá-la, mostrar de forma veemente o descontentamento, até compreendo... violência gratuíta não é ser Porto... -, pôr tudo em causa e principalmente, ter memória. Quem vem ao Dragão até à morte e quem me conhece pessoalmente, sabe que tenho por Jorge Nuno Pinto da Costa o maior respeito, consideração e gratidão portista, seria esquecer tudo isso se agora considerasse o Líder dos Dragões incapaz de tomar decisões, alguém que não dirige, uma figura decorativa. Não!, Pinto da Costa é o Presidente, a figura Nº1 do clube, é ele, para o bem e para o mal, o responsável máximo, é ele que tem de analisar, ponderar e decidir. É ele que tem de falar com o treinador e perguntar-lhe se se acha capaz de dar a volta ao texto e o que vai fazer para isso acontecer; se acha natural dizer que Coimbra vai ser diferente, o início de uma nova era e depois ainda foi pior; se acha que continua a marchar com o passo certo, quando todos os factos mostram que está com o passo errado; se se acha capaz de dar um murro na mesa, cortar a direito, não olhar a nomes na hora de escolher o onze e fazer substituições; se é capaz de mexer nas cabeças de jogadores que neste momento devem pensar que são uns pés de chumbo, quando não são; se, definitivamente, vai deixar de ter um discurso cinzento, que não aquece nem arrefece e pior, que não motiva e mobiliza ninguém, desde os jogadores até aos adeptos; enfim, , se é um treinador conformado ou inconformado. se tem a convicção forte que é capaz de mudar o rumo e colocar o F.C.Porto no caminho certo e não neste caminho que leva ao abismo.
Depois, como Pinto da Costa sabe muito de futebol, tem uma larguíssima experiência e já provou que quando é preciso mudar, muda, nem que para isso tenha de ficar mal na fotografia; tem o crédito de alguém com um currículo impressionante e com várias situações parecidas; compete ao Presidente decidir e aos adeptos aceitarem e apoiarem a decisão. Eu aceitarei e apoiarei. Pois como digo sempre, para mim quem perde não é o treinador e quem ganha é o Presidente.

PS - O país de merda, medíocre, mesquinho e invejoso, está eufórico e já começou a deitar foguetes. Lá mais para  frente veremos, como tem acontecido quase sempre e de há muito tempo a esta parte, se não apanharão as canas.