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sábado, 18 de janeiro de 2014


Meu caro amigo, Vítor Kasparov Serpa, a tua preocupação com o F.C.Porto é tão comovente que me vieram as lágrimas aos olhos. E como foram lágrimas derramadas pela tua preocupação, genuína!, com o meu clube, não foram lágrimas de crocodilo, para as secar usei o meu lenço preto, Louis Vuitton, igual ao da D.Dolores, mãe de Cristiano Ronaldo - só não digo o preço... O que a comunicação social nos faz saber, nestes novos tempos, meu caro Serpa. Mas não te preocupes, fica tranquilo, o Paulo Fonseca pode estar a não corresponder às expectativas, mas não é burro. Ele sabe muito bem que nós somos azuis e brancos, não somos verdes nem vermelhos, não somos calimeros, não nos vamos desculpar com os árbitros para desviar as atenções dos maus jogos e maus resultados. Mas também compreendo a tua preocupação que haja quem possa pensar, quando o treinador do F.C.Porto fala de campanhas concertadas da comunicação social, se esteja a referir à Bola e isso seria uma grande injustiça. Não, Serpa, meu caro Kaspa, a Bola está fora disso. O teu jornal é um exemplo de rigor, isenção, ética e deontologia. Tanto destaca em capa os erros a favor do Benfica, como contra o Benfica; idem em relação ao F.C.Porto ou ao Sporting; alguma vez, quando o Benfica estivesse a um passo do título, o teu jornal diria, em relação ao um jogo perdido pelos Dragões, Xistra decide o que já estava decidido, tirando mérito a um título indiscutível? não claro que não; assim como nunca o teu jornal daria destaque a uma derrota do F.C.Porto em detrimento de uma vitória do Benfica na Taça Intercontinental, não é verdade Serpa?; também a teu favor  temos os destaques de capa da Bola quando o autocarro do F.C.Porto e o carro de Pinto da Costa foram atingidos à pedrada... foram exactamente iguais quando o mesmo se passou com o autocarro do Benfica e o carro de Luís Filipe Vieira; e podia dar mais 500 exemplos, mas não vale a pena. Apenas dei estes para te tranquilizar, dizer-te que podes estar calmo, sereno, sem qualquer peso na consciência, não é para o jornal que tu diriges - embora conste, aqui que ninguém nos ouve, que quem manda não és tu, mas o Delgado. O que esta gente inventa, ó Serpa! - que Paulo Fonseca falou. 

Ah, Serpa, já me esquecia, mas ainda vai a tempo: aproveito para te contar uma história e que serve de esclarecimento. Um amigo perguntou-me se quando eu chamava reco-reco ao Guerra, lhe estava a chamar porco. Nada disso, outra grande mentira!  Reco-reco é um instrumento musical. O Guerra, é música para os meus ouvidos. Percebestes? Podes dizer-lhe? Ah, outro ah, disseram-me que o H&S tem feito milagres. Congratulo-me por ti, meu amigo!
Desculpa a foto, mas não tinha outra.
Abraço

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