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quinta-feira, 24 de abril de 2014


Desde que chegou a Presidente do F.C.Porto cargo que mais tarde acumulou com a liderança da SAD, sempre a voz do F.C.Porto foi a voz de Jorge Nuno Pinto da Costa. Fosse qual fosse a natureza do problema, desde a decisão de não comparecer no Jamor, quando tentaram retirar às Antas a final da Taça de Portugal que estava previamente marcado para o Porto; passando pela revolta quando da interdição injusta do Estádio das Antas; continuando na absurda penhora da retrete do árbitro; e terminando quando aconteciam más épocas ou decisões que deixavam muito a desejar, no que diz respeito a treinadores ou jogadores. Sempre foi o Líder que saiu a terreiro a dar a cara, a colocar as coisas no devido lugar, o lema era: pelo F.C.Porto, tudo, contra o F.C.Porto, nada. Quem toca no F.C.Porto, leva... a resposta, claro. E que respostas eles levavam... Porque sempre foi assim, foi esse o meu lema, foi essa a postura que adoptei quando nasceu o Dragão até à morte. Como a voz do F.C.Porto é a voz do Presidente, contam-se pelos dedos de uma mão as aparições públicas de Reinaldo Teles quando tinha a seu cargo o futebol portista; idem para as aparições do responsável desde 2005/2006, Antero Henrique. Se fala o Líder, não é preciso falar mais ninguém, era uma premissa aceite pacificamente por todos. Porém, ultimamente as coisas mudaram, todo o pintelho se acha no direito de dizer tudo e mais alguma coisa sobre o F.C.Porto... E se o que dizem alguns freteiros com calo e sem calo no cu, manhosos ou manhosas, santos e pecadores, de tão requentadas, já não aquecem nem arrefecem, há coisas ditas e escritas que deviam motivar uma reacção do Líder do F.C.Porto. Se o CEO ou Director Geral, vamos chamar-lhe o homem do futebol profissional do F.C.Porto, Antero Henrique, que é também, com tudo o que isso significa, vice-presidente do clube, portanto, eleito pelos sócios e foi escolhido para esta dupla-função, por Jorge Nuno Pinto da Costa, é constantemente colocado em causa, o alvo privilegiado de certos pasquins pouco recomendáveis, lixo não reciclável, com notícias claramente direccionadas e que tresandam a encomenda; se o mesmo responsável é também acusado por jogadores que ainda têm ligação ao F.C.Porto, como Rolando, Iturbe, Atsu, seja directamente, seja através dos seus empresários, de tudo e mais alguma coisa; agora voltou a história do benfiquista de Vinhais(*) e até a sua casa foi vandalizada, o Presidente não pode ficar calado. No F.C.Porto não pode haver bodes expiatórios. Quando tudo corre bem, mérito absoluto do Presidente; quando corre mal ao treinador junta-se o homem do futebol, agora é Antero Henrique, como no passado foi Adelino Caldeira, a pagar o pato. Se o Líder faz uma avaliação negativa ao trabalho do seu homem para o futebol e acha que já não reune as condições para continuar no cargo, tem de agir, tomar decisões e assumi-las. Não pode, nem deve, é permitir que pessoas que escolheu, pessoas que são da sua confiança, sejam cozinhadas em lume brando, esperar que os ataques que têm vindo de todo o lado, leve as pessoas a cansarem-se e baterem com a porta.

Nota final:
Quem vem ao Dragão até à morte é testemunha do meu respeito, consideração e até gratidão portista, pelo Presidente do F.C.Porto. Nunca permiti, nem nunca permitirei que o homem que transformou o F.C.Porto seja desrespeitado, maltratado e isso já me valeu um ou outro problema, até com pessoas amigas. Quero que na hora da saída, quando entender ser o momento apropriado, Jorge Nuno Pinto da Costa, saia pela maior porta do Estádio do Dragão. Mas para que isso aconteça é necessário que o Presidente do F.C.Porto perceba os sinais. Há cada vez mais e portistas insuspeitos, descontentes e que já não olham o Líder da mesma maneira... E não é porque esta época as coisas correram mal. Essa gente vem dos tempos de penúria, não é porque perde um ou dois campeonatos em 10 anos, que muda de postura.
Neste país ou o F.C.Porto volta a ser Porto, a readquirir a alma perdida, o espírito guerreiro e de combate que nos caracterizou, ou somos engolidos "pelos superiores intereses" do nacional/benfiquismo bafiento.
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer. Esta é a hora de Jorge Nuno Pinto da Costa.

(*) - Todas as pessoas que exercem cargos e têm de tomar decisões, podem ser questionadas, criticadas, todos têm direito de achar até que têm de sair, porque não são as pessoas indicadas para o cargo que exercem. Agora isso deve ser avaliado com objectividade, honestidade, boa-fé, em função do seu trabalho, competência, das provas dadas ou não dadas, nunca com argumentos como esse do benfiquista de Vinhais. Fazê-lo não é próprio de pessoas de bem.

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