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sábado, 5 de julho de 2014

 A partir das 22 horas ao vivo e a cores ou no Porto Canal, Clérigos by night

Dos jogadores com ligação ao F.C.Porto - não conto com Martins Indi... -, apenas Steven Defour ainda está em prova - escrevo antes do Argentina-Bélgica. Sendo assim, aproxima-se o momento das decisões finais, já não faltará muito tempo para que tenhamos tudo clarificado, mesmo que nada seja garantido - basta a saída de um jogador importante num dos tubarões do futebol europeu para que tudo possa mudar e ainda nos virem bater à porta... Segundo as minhas contas, expressas no dia do regresso após as férias, se não houver nenhuma dessas novidades imprevistas, faltam um ala e um avançado para o plantel estar fechado. Para que não fiquem dúvidas, estou a contar que um dos alas é Tello e o médio é Illarramendi. Embora tenha mais confiança na vinda do primeiro que na do segundo... Vejo as coisas a serem tratadas com mais cuidado, acho que a lição foi aprendida, o F.C.Porto, com a fama e o proveito de melhor clube português, está de volta. Por isso repito: acredito que vem aí um novo ciclo de sucesso.

Há uma máxima no futebol que diz: em equipa que ganha não se mexe. Não é uma máxima absoluta, mas se em equipa que para além de ganhar, joga bem, para quê mudar? Nos oitavos-de-final a Colômbia eliminou o Uruguai, vitória por 2-0, foi superior, jogou bem, ganhou sem discussão. Nesse jogo, jogaram no meio-campo, Aguilar e na frente Jackson Martínez. Ambos fizeram bons jogos, Cha Cha Cha não marcou, mas colaborou e tinha marcado no jogo anterior, dois golos. Contra o Brasil, José Pékerman, seleccionador dos cafeteros, resolveu mudar, deixou de fora Aguilar e Jackson, fez entrar para o seus lugares, Guarín e Ibarbo. Mais que mexer em jogadores, no que tinha funcionado bem, Pékerman teve medo do Brasil e passou essa mensagem aos seus jogadores. A Colômbia, mesmo que num caso ou outro, tenha razões de queixa da arbitragem - a única má decisão a favor dos colombianos foi a falta de Zuniga sobre Neymar que ficou sem cartão, enquanto ao contrário há várias decisões erradas em benefício da selecção da casa -, foi uma equipa que só se encontrou nos últimos minutos, após um penalty que teve origem numa das poucas jogadas perigosas que a equipa de James conseguiu em 90 minutos. Se olharmos para o jogo e em particular para a primeira-parte, facilmente concluiremos que valeu Ospina para que o jogo não estivesse resolvido ao intervalo e a favor do Brasil. Pena, mesmo com a subjectividade da análise, fica a sensação que a Colômbia - jogou do melhor futebol da Copa! -, se não fossem as invenções do seu responsável técnico... podia ter ido mais longe.

Uma das questão que já é antiga, mas que recupero, tem ver com os comentários durante as transmissões televisivas dos jogos, agora do Mundial. Ontem foi Vítor Pereira, noutras ocasiões é Luís Freitas Lobo, Nuno Dias, etc. Deixo à discussão a minha opinião:
Para mim, durante a transmissão televisiva os comentários devem ser espaçados, curtos, objectivos - quando tinha parabólica e via jogos na RAI e na TVE era essa a forma de comentar. No final do jogo, então sim, tudo deve ser analisado de forma mais aprofundada, de preferência com recurso às imagens. Estou totalmente em desacordo quando não se calam durante os 90 minutos, muitas vezes para dizer o óbvio, aproveitando todas as oportunidades para nos mostrarem a sua sabedoria de catedráticos, tratando quem está a ver o jogo como alguém que não sabe que 2+2 é igual a 4. Se nos martelam constantemente, por exemplo, que não se deve colocar a bola num espaço que está muito congestionado, mas no espaço vazio, porque não também explicarem o porquê do fora-de-jogo? Se nos tratam a todos como nabos que não percebem nada de bola, já agora levem os comentários até às últimas consequências e expliquem-nos tudo...

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