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domingo, 31 de agosto de 2014


Encerrou hoje o primeiro ciclo de jogos, um ciclo de 15 dias e que o F.C.Porto encerrou totalmente vitorioso, com 5 jogos, 5 vitórias, 9 golos marcados e 0 sofridos. Sendo que 2 desses jogos eram importantíssimos, para o play-off da Champions, com tudo que a prova rainha da UEFA significa para os Dragões, não se podia pedir mais à equipa de Julen Lopetegui. 
Hoje foi difícil, foi preciso trabalhar e lutar muito, mas vencemos com um mérito que ninguém ousará contestar, como também ninguém colocará em causa a justiça das vitórias portistas nos jogos anteriores. Foram todos, limpinhos, limpinhos...

Entramos lentos, precipitados, sem dinâmica, não conseguimos ter bola e assim facilitamos o trabalho do Moreirense. A equipa de Miguel Leal durante toda a primeira-parte, mesmo não criando nenhuma oportunidade de golo, foi capaz de se manter organizada e como o F.C.Porto demorou a acordar e raramente acelerou, bastou à equipa minhota recuar, fechar os espaços e com todos atrás conseguir levar a água ao seu moinho, chegar ao intervalo empatada. Empate que se ajustava e penalizava a incapacidade do F.C.Porto para pensar e executar rápido, pressionar, escolher os melhores caminhos para desmontar a boa organização do adversário. Muito domínio da equipa portista, é verdade, mas pouca contundência,  pouca intensidade, pouca inspiração.

Na segunda-parte a equipa de Lopetegui entrou melhor, mais rápida com bola e sobre a bola, o Moreirense foi recuando, jogo disputava-se com 21 jogadores no ultimo terço do campo, o autocarro abanava, mas não caía. E não caía muito porque o trabalhador que tinha a missão de iniciar o processo de  ataque ao autocarro, estava lento, claramente cansado, gaguejava. Era preciso fazer alguma coisa. O mestre estava atento, viu bem, fez entrar o seu trabalhador mais novo, um jovem de apenas 17 anos, mas cheio de recursos. O miúdo pegou na ferramenta, indicou o caminho, disse como se devia fazer para que resolver o problema. Depois foi um ver se te avias e o autocarro caiu com estrondo. Só não foi direitinho para a sucata
porque os competentes obreiros de azul e branco vestidos, foram perdulários e já tinham cumprido e bem a sua função.

Notas finais:
Uma palavra apenas para o estreante Josè Angel. Uma primeira-parte a apalpar terreno, esteve ao nível da equipa, isto é pouco feliz. Nos segundos 45 minutos, soltou-se, esteve muito bem, seguro a defender, rápido e criterioso a subir e a criar desequlíbrios. Deu mostras de ser uma boa alternativa a Alex Sandro. O brasileiro não vai poder adormecer.

Ridículo o tempo de desconto dado por Bruno Esteves na primeira-parte. Um claro convite ao anti-jogo.

Mais dois golos de Jackson, um jogador intransferível...

Pena, muita pena se o outro miúdo maravilha ficar de fora por muito tempo. Nem preciso de dizer o nome, pois não?

Por hoje ficamos por aqui. Amanhã vai ser um longo dia...

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