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domingo, 17 de agosto de 2014

Brahimi: como conseguiríamos este jogador sem a parceria com a Doyen?

Que chegam aos dirigentes dos clubes e de pistola apontada à cabeça, obrigam-nos a fazer contratos contra a sua vontade, como é exemplo recente o caso Sporting versus Doyen. É por isso que nós todos só temos de agradecer ao Tarzan de Alvalade a luta heróica que está a travar contra os malandros dos fundos, o combate que ele leva a cabo contra a escravidão, para bem do futebol português.  Façamos como Bruno, encostemos os nossos jovens à parede: ou assinam contratos com cláusulas de milhões e a ganhar tostões...

Falando a sério...
Bruno Alves, Raúl Meireles e mais recentemente Rolando, são exemplos de jogadores que não pertencendo a fundos, pressionaram para sair do F.C.Porto e nós não gostamos. Ninguém gosta e pior ainda se os jogadores tiverem comportamentos profissionais indignos, recusarem-se a treinar, ou treinarem de cara feia, criando obstáculos ao normal desenrolar dos trabalhos. Também não gostamos quando os empresários, muitas vezes os pais dos meninos, não se calam de maneira nenhuma. Aí estamos todos de acordo, estamos todos com o Bruno. Mas sejamos claros, na actual conjuntura, com a crise que atravessa Portugal, já de si um país pequeno e pobre, com o crédito limitadíssimo e caríssimo, os fundos são parceiros importantes para clubes como o F.C.Porto. Sem estas parcerias seria impossível ao F.C.Porto conseguir ter alguns jogadores de qualidade certificada, sem jogadores de qualidade seria impossível ao F.C.Porto fazer as gracinhas que tem feito a nível internacional. Desde que a relação e as regras do jogo sejam claras, saudáveis, a cada um o que é de cada qual, hoje ganha-se mais, amanhã ganha-se menos, depois de amanhã até se pode perder, não vejo porque não ir por este caminho.
O negócio Mangala, para além de ter sido excelente pelas verbas envolvidas em prol do F.C.Porto, foi também importante porque envolveu o campeão inglês e o rigor da federação inglesa de futebol. Tudo foi bem esmiuçado, daí a demora, permitiu desmistificar a ideia dos fundos, no caso a Doyen, clandestinos, suspeitos, de credibilidade duvidosa.
O F.C.Porto clube conhecido no Mundo por descobrir, formar, valorizar e transferir bem os seus activos e que é gerido por gente experiente, escolheu este caminho e tem-se dado bem. É óbvio que quando os negócios do F.C.Porto são bons, isso provoca coceira, as ratazanas saem da toca, insinuam tudo e mais alguma coisa, mentem, tecem as mais tenebrosas teorias da conspiração. Sabemos aquilo que move algumas dessas ratazanas. Mais a mais, porque no caso dos Dragões, com quem negociamos, quanto gastamos, quanto recebemos, etc., tudo vem no Relatório e Contas de uma SAD auditada e cotada em Bolsa. Quem não estiver de acordo com esta política pode sempre dizê-lo, mas também tem de dizer que alternativa escolheria. Não se pode querer grandes jogadores, grandes plantéis, grandes equipas e depois não dizer como devíamos conseguir ter isso tudo sem ser com a política que temos seguido de há alguns anos a esta parte

Nota final:
Sem a ajuda do fundo nunca o Sporting teria Rojo. Pelos vistos, negociaram mal o contrato e agora, porque o jogador se valorizou no Campeonato do Mundo, o amigo de ontem é o inimigo de hoje? Os fundos, tal como aconteceu com o F.C.Porto no caso Moutinho, não são o Pai Natal do Sporting.

A ética e respeito made in panfleto da queimada.
Ontem li, ouvi e vi vários trabalhos sobre Rúben Neves na comunicação social. Todos foram unânimes em dizer que o jovem médio do F.C.Porto tinha sido o mais novo jogador a estrear-se na principal equipa dos Dragões, em jogos do campeonato - 17 anos, 5 meses e 12 dias. Eu disse o mesmo no post de ontem e no panfleto da queimada, como podem ver aqui, numa peça a meias entre Miguel Cardoso Pereira e Nuno Vieira, vulgo "porquinho de brega", foi dito a mesma coisa. Como o Dragão até à morte tem visitantes e comentadores atentos e conhecedores, fiquei a saber que não era assim... Fui tirar a limpo e perante a confirmação que Buno Gama se tinha estreado com 17 anos, 5 meses e 1 dia, em jogo da época 2004/2005, frente ao Vitória de Setúbal, disputado no Estádio do Dragão, com triunfo do F.C.Porto treinado por José Couceiro, por 2-1, tive o cuidado de logo fazer um Post-Scriptum a corrigir o que tinha dito e a repor a verdade dos factos, sem esquecer de fazer referência a quem tinha o mérito de informar correctamente. Hoje o panfleto da queimada, no site e na edição em papel também faz a devida correcção, mas nem se quer se dignou pedir desculpas aos leitores por ontem ter dado uma informação errada. Mas atendendo a que a peça de hoje é da autoria de Nuno Vieira...

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