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domingo, 8 de fevereiro de 2015


Como em equipa que ganha não se mexe e em equipa que ganha, joga bem, muito menos, Lopetegui fez alinhar de início em Moreira de Cónegos a mesma equipa que na jornada anterior tinha feito uma belíssima exibição e goleado no jogo frente ao Paços de Ferreira. Assim, o treinador do F.C.Porto manteve Marcano na equipa, Martins Indi, até aqui titular indiscutível, jogador de qualidade e que rapidamente fez esquecer Mangala, ficou no banco. Tudo normal, tudo natural, os jogadores não estão sempre em forma, às vezes, até para seu bem, precisam de ser preservados. Indi não esteve particularmente inspirado nos Barreiros, levou amarelo e porque era o quinto, ficou de fora do jogo seguinte, Marcano que é um central fiável, competente, experiente, sempre que foi chamado correspondeu, aproveitou bem a oportuniddae, tenho quase a certeza que nenhum portista ficou preocupado com a opção do Mister pelo espanhol em detrimento do luso-holandês. Ter dois jogadores de valor semelhante para cada posição serve para isso mesmo, se jogassem sempre os mesmos, mesmo quando em baixo de forma, é que seria um problema. Mas pelos vistos a alternância provocou alguma comichão na cabecinha pensadora de alguns crânios já cansados, naquelas figurinhas que semanalmente fazem comentário e análise de jogos e que se não tiverem qualquer outro pretexto até são capazes de criticar a cor da gravata ou da camisa do treinador do F.C.Porto. Aliás, outra ideia que ficou do jogo de ontem e que foi repetida até à exaustão, foi que o F.C.Porto jogou contra seis. Sim, quem os ouvisse parecia que o Moreirense tinha cinco jogadores a menos, eram apenas seis, contra onze do F.C.Porto. Dois que tinham saído do mercado de Janeiro, um que estava castigado e dois que se lesionaram durante o jogo.
Marretas, Cristóvão, Rita, Fidalgo e afins, nós sabemos bem que o F.C.Porto não foi tão brilhante como frente ao Paços; sabemos que houve momentos de relaxamento, alguma desconcentração, faltou clarividência, mais qualidade de passe, mais killer instinct na hora de finalizar; mas a vitória é cristalina, foi justíssima e nunca esteve em causa. Para nos tirar mérito não precisam de repetir 500 vezes que só jogamos contra seis... mas podiam ao menos ter dito que se Xistra, como era sua obrigação, tivesse assinalado um penalty aos 12 minutos, se calhar as coisas ficariam mais facilitadas para o Dragão.
Resumindo, precisávamos de ganhar, ganhamos, cumprimos a nossa obrigação e agora aguardemos o que vai acontecer no clássico de Alvalade.

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