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sábado, 21 de novembro de 2015


Frente a uma equipa amadora e do terceiro escalão do futebol português, o F.C.Porto conseguiu uma vitória natural, cumpriu o objectivo de seguir para os oitavos-de-final da Taça de Portugal, mas limitou-se a fazer os serviços mínimos, não retribuiu com uma boa exibição, todo o entusiasmo, carinho e fervor clubista com que foi recebido pelos portistas açorianos.

Entrando com Helton, Víctor Garcia, Lichnovsky, Marcano e José Ángel, Imbula(depois Rúben Neves aos 81), Evandro(Herrera aos 64) e Sérgio Oliveira(Tello aos 72), Varela, Osvaldo e Bueno, o F.C.Porto, como era esperado, tal a sua superioridade, rapidamente tomou conta do jogo, encostou o Angrense lá atrás, foi chegando com perigo, colocou-se em vantagem aos 13 minutos por Bueno - foi uma bela jogada pela esquerda, cruzamento bem medido de José Ángel e o espanhol no centro da área subiu bem e de cabeça fez golo. Era o corolário de um bom período da equipa de Lopetegui, que sem precisar de acelerar, nem colocar grande intensidade no jogo, mas trocando bem a bola, tendo largura e profundidade, conseguiu o mais difícil. Só que em vantagem e sentindo que era claramente superior, o conjunto azul e branco relaxou, começou a enrolar, circular, o ritmo que já não era alto, diminuiu, criou alguns lances de perigo, mas sem nunca obrigar a defensiva açoriana, guarda-redes incluído, a grande trabalho. Estava o jogo assim, pastoso, sem aquecer nem arrefecer, quando o melhor em campo, Alberto Bueno, à ponta-de-lança e mais uma vez bem colocado na zona de decisão, matou no peito e sem deixar cair, aumentou a contagem. Estavam decorridos 39 minutos e se já havia poucas dúvidas sobre quem ia vencer, com esse golo, então, elas acabaram.

Resumindo, uma primeira-parte de sentido único, 15 minutos simpáticos do F.C.Porto, 30  de serviços mínimos, dois golos, mais um ou outro ameaço, resultado feito, vencedor encontrado, como havia um importante jogo de Andebol - Grandíssima vitória do F.C.Porto sobre o Naturhouse La Rioja por 35-31 e a passagem à fase seguinte da Champions cada vez mais próxima. Não pára de nos surpreender este conjunto de Ricardo Costa -, a etapa complementar não foi vista com a atenção desejada.

No que foi visto, tudo muito semelhante à primeira-parte, alguns lances de golo criados e desperdiçados, só que sempre tudo muito devagar, sem dinâmica, intensidade, apenas a intenção de não correr riscos, deixar passar o tempo, perante um adversário brioso, mas cada vez mais desgastado.

Tudo somado, viagem tranquila à Terceira, mais que a vitória que era mais que esperada, fica a forma calorosa como os muitos portistas da Terceira, mas não só, receberam a comitiva.
Dos que têm jogado menos, boas prestações de Lichnovsky, José Ángel - pelo menos durante a primeira-parte - Bueno e Sérgio Oliveira. Varela e Osvaldo não estiveram ao mesmo nível, Helton não teve que fazer, Herrera entrou tarde. O miúdo da equipa B, Víctor Garcia, sem ser brilhante, cumpriu.

Agora temos de preparar bem o importantíssimo jogo de terça-feira e esperar pelo que nos reserva o sorteio da próxima quinta.

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