sábado, 14 de maio de 2016
No último jogo do campeonato, na despedida do Dragão e em horário original, 11:45 - 26.122 espectadores, bem acima das minhas expectativas - o F.C.Porto goleou o Boavista, mas a exibição, depois do bom jogo em Vila do Conde e a uma semana da final da Taça de Portugal, ficou aquém das expectativas. E na primeira-parte... então, nem se fala! Temos de jogar bem mais no Jamor para trazer a Taça para o Porto.
André Silva fechou a conta. Espero que este golo, um golo que o jovem ponta-de-lança tanto buscava, o tornem mais esclarecido, menos sôfrego. Idem para a plateia do Dragão. Se André, como queriam aqueles que assobiaram quando Brahimi pegou na bola para marcar o penalty, falhasse o castigo máximo, como ficaria a cabeça do miúdo? Ficaria muito pior, de certeza absoluta. Não aprendem nada!
Apetecia-me nem falar da primeira-parte, tão má ela foi. Um futebol intragável, indigno de uma equipa do F.C.Porto. Um golo caído de Céu e mais nada. Corona foi o paradigma de uma exibição do pior que tenho visto e, infelizmente, nos últimos tempos tenho visto coisas muito más.
Na segunda, sem ser brilhante e em particular depois de aumentar a contagem, o F.C.Porto melhorou, marcou mais dois golos, chegou à goleada. Mas mesmo no melhor período, a equipa de José Peseiro nunca foi uma equipa intensa, compacta, dinâmica, rápida a pensar e a executar, com uma qualidade de jogo que se espera de uma equipa do F.C.Porto. O futebol portista não flui naturalmente, é precipitado, trapalhão, não cativa. Que ao menos dê para ganhar a Taça...
Roubaram os capões. O ladrão está identificado, é useiro e vezeiro nesse tipo de crimes, os cúmplices são conhecidos. Porque não são todos presos?
Facto: o Farense, mesmo tendo perdido com o Benfica B, se não tivesse utilizado o jogador emprestado pelo clube do regime e por isso, para além da derrota, ter sido ainda penalizado em 2 pontos, tinha evitado a descida, quem descia era o Benfica B.
O futebol português tresanda, o mau cheiro tem origem na capital, espalha-se por todo o país e ninguém faz nada? Onde param as equipas de investigação especial?