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quinta-feira, 11 de agosto de 2016


Começa amanhã, com um Rio-Ave e F.C.Porto a darem o pontapé de saída, o campeonato 2016/2017, agora designado de Liga NOS. Sem rodeios: não partimos para este campeonato com as expectativas dos últimos anos; nunca os nossos créditos estiveram tão baixos; os nossos dois principais rivais apenas estão preocupados um com o outro; parecemos não contar, também para os comentadores e fazedores de opinião, basta ouvi-los e lê-los. Mas acredito que em Maio podemos festejar. Para atingir esse objectivo que nos foge há três épocas - o máximo de anos sem vencer a principal prova do futebol português durante o consulado de mais de 30 anos de Jorge Nuno Pinto da Costa à frente dos destinos do F.C.Porto -, muito vai depender do que possamos fazer que até ao final do mercado de transferências no reforço da equipa.

Muito vai depender de sermos ou não, capazes de criar um espírito de grupo e um colectivo forte, uma equipa com atitude, garra, carácter e uma capacidade de transcendência à Porto, na prática e não na teoria. De uma estrutura atenta, coesa, determinada e principalmente capaz de no momento certo e tempo oportuno, fazer-se ouvir na defesa intransigente dos interesses do F.C.Porto. Não podemos continuar um clube silencioso, mesmo que tenhamos razões mais que suficientes para falar. Chega do F.C.Porto mansinho e submisso dos últimos anos. Depende também do apoio dos adeptos. Se é verdade que no F.C.Porto, se excluirmos as claques, muito do apoio tem a ver com o comportamento da equipa, resultados e exibições, é preciso criar condições para que o Dragão tenha sempre muita gente, quem não quiser apoiar... que ao menos não assobie.

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