Rio Ave 1 - F.C.Porto 3. Era preciso ganhar, ganhámos, não foi com show de bola, mas foi com justiça
sexta-feira, 12 de agosto de 2016
Com o onze tipo neste início de época, Casillas, Maxi, Filipe, Marcano e Alex Telles, Danilo, Herrera e André André, Corona, André Silva e Otávio - vale a pena deixar os suplentes: José Sá, Layún, Evandro, Rúben Neves, Varela, Ádrian López e Depoitre, para dizer quer Aboubakar e Brahimi continuam de fora, Reyes, também ficou de fora, sendo o único defesa que podia dar um jeito se surgisse um problema central, era Layún -, o F.C.Porto, muito por culpa de um meio-campo incapaz de pegar no jogo, permitiu que o Rio Ave nunca fosse inferior, mantivesse o jogo sempre equilibrado, até se colocasse em vantagem aos 36 minutos. Só após o empate, aos 40 minutos, num excelente golo de Corona, os Dragões foram superiores, o resultado ao intervalo era justo, apesar de Corona ter tido outro lance de qualidade e só o poste evitou a vantagem portista.
Na segunda-parte, o Rio Ave até entrou atrevido, mas Herrera fez aquilo que se pede a um médio quando chega à entrada da área e tem possibilidades de rematar: rematou, fez um golaço, cambalhota conseguida, F.C.Porto por cima no marcador. Como passados apenas 6 minutos, Marcelo derrubou por trás e dentro da área, Otávio, penalty que André Silva concretizou - mas apenas na recarga - e o central vilacondense foi expulso, vida facilitada para a equipa de NES. Daí até final, mesmo que as equipas ficassem empatadas no número de jogadores - Alex Telles levou o segundo amarelo e também foi para a rua - e a boa réplica do conjunto da casa, o F.C.Porto manteve a diferença de dois golos, venceu com justiça, entrou na Liga NOS com o pé direito.
Resumindo, era preciso ganhar, ganhou-se. Não foi com uma exibição brilhante, mas atendendo aos antecedentes, mais que dar shows de bola, é preciso conquistar os três. As vitórias dão moral, confiança, ajudam à a manter a serenidade e tranquilidade, que é aquilo que o F.C.Porto mais precisa neste momento.
Herrera fez uma grande segunda-parte, marcou um golão, foi o melhor, bem secundado por Corona, nos primeiros 45 minutos por Alex Telles, nos segundos por Danilo. Depoitre, para quem fez apenas três treinos conseguiu alguns pormenores interessantes a segurar a esperar e a tocar, colocando-se no centro do ataque à espera de ser solicitado. Não foi muito, mas com o tempo pode ser e ser importante.