Populares Mês

quarta-feira, 7 de setembro de 2016


A exibição de William de Carvalho durante os 45 minutos iniciais que esteve em campo, no Suíça 2 - Portugal 0 de ontem, foi demasiado má. O trinco do Sporting não teve intensidade, ponta de agressividade, foi sempre de uma lentidão exasperante, sem bola nunca cumpriu o seu dever de fechar a zona central do meio-campo defensivo, com bola quase que se limitou a tocar para trás e para os lados. Se um qualquer treinador quisesse mostrar como não se deve jogar na chamada posição 6, tinha na prestação de William ontem em Basileia, um exemplo paradigmático. A abordagem ao lance do segundo golo dos helvéticos é até motivo de chacota nas redes sociais. Claro que William sabia que o árbitro não era Tiago Martins, não podia ser canela até ao pescoço, matar todas as jogadas com faltas, como aconteceu em Alvalade no confronto frente ao F.C.Porto, algumas que deviam ser castigadas com cartão e não foram, mas o que é demais é moléstia. Quando me lembro do que aconteceu no primeiro jogo do Euro contra a Islândia, como foi analisada a prestação do portista Danilo e o coro que se levantou para que desse o lugar a William e vejo agora como foi avaliada a prestação de William - pelo menos um jornal, o panfleto da queimada, deu nota positiva ao trinco português na noite de ontem -, ainda com mais certezas fico sobre as dificuldades que temos pela frente de maneira para que o F.C.Porto e quem o serve profissionalmente, tenha um tratamento equilibrado e justo. Nem quero imaginar se tem sido Danilo a protagonizar uma exibição daquelas...

"Sinais de mudança no Dragão.
Presença de dirigentes nos treinos da equipa principal passou a ser mais assídua", dizia hoje a lixeira desportiva da Cofina, acompanhada de uma foto.
Depois o que se vê? Luís Gonçalves, natural; Reinaldo Teles, idem; Acácio Valentim, Team Manager,  presença obrigatória; e o Médico, Nélson Puga, idem também pelas funções que exerce.

«Ontem foram sete jogadores da formação do Sporting, de início», diz hoje Eduardo Barroso, todo contente, na sua crónica no panfleto da queimada. As razões para tanto contentamento escapam-me, depois da prestação e resultado da equipa portuguesa...

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