Populares Mês

segunda-feira, 31 de outubro de 2016


Vamos soltar a chama do Dragão!
Nunca assobiei um jogador do F.C. PORTO.
Já lhe insultei a mãe, a mulher, o próprio, mas assobiar nunca!
Enquanto o insulto mal chega 2 degraus abaixo, o assobio prolonga-se pelo ar, entra no relvado, enervando quem está em redor, o jogador a quem é destinada a dita sinfonia, a equipa e o treinador. Só não enerva os 2 principais intérpretes que, esses sim, deveriam levar sempre e sempre uma assobiadela monumental. A equipa adversária e o árbitro!
O adversário quando sente que a equipa da casa está pressionada, não pela contingência do próprio jogo, mas sim pelos seus adeptos, conhecendo o que a casa gasta, ao ouvir a plebe assobiar os seus, é como se uma enorme salva de palmas lhe fosse congratulada!
Quanto ao árbitro então nem se fala. Por norma, por lei e por lógica, é a figura nº 1 da assobiadela, mas se não for para ele, o fulano até se deve rir ás gargalhadas de contentamento!
E para cúmulo de virgens ofendidas, os assobiadores levam com atitudes á Brahimi, e depois sentem-se ultrajados.
Não sou contra os assobios, quando se nota que a equipa está a gozar connosco (olhem por exemplo, se fosse adepto do Manchester United, ter dado 100 milhões por um jogador que faz do Herrera um craque, sofrer goleadas com um special one no banco, aí sim, teria todo o direito em assobiar logo aos 2 minutos de jogo), mas esses sinais são logo dados de início. Não é preciso ser-se catedrático de futebol para ver se a equipa vai ter ou não sucesso.
Já nos tempos da Antas, do famigerado tribunal, das almofadas pelo ar, dos isqueiros a voar, havia gente que assobiava, mas foi no Dragão, creio que a partir de Jesualdo que os assobios se tornaram em requiem, a turba se tornou insensível, intolerante, confundindo exigência com arrogância.
Agora que voltamos finalmente a ter um conjunto de jogadores, uma equipa técnica, que não sendo perfeita, não sendo la creme de la creme, não sendo o Barcelona ou o Bayern, depende apenas e só de si própria para atingir o desiderato a que se propôs.
Está nas nossa mãos, nas nossas gargantas, no nosso portismo, acarinhar esta equipa, este treinador, defender com unhas e dentes o que é nosso e sagrado. Mas para isso é preciso fazer como disse e bem Nuno Espírito Santo: tornar de novo o Dragão numa fortaleza inexpugnável.
Com o nosso apoio constante, o cairmos em cima do adversário (exemplos? Os lançamentos laterais, em todo o lado se vê adeptos a mandar bocas, a enervar o jogador contrário. No Dragão a boca está ocupada em trincar pipocas, ou a falar ao telemóvel!!!).
Vamos fazer do desenho de Nuno Espírito Santo, um Picasso que fará os nossos adversários incharem de raiva e inveja!
Com o aproximar de jogos decisivos - sim são decisivos, digam o que disserem - se cada um de nós se diz e se quer um bom Dragão, então, pessoal, vamos deitar fogo aos adversários!

- Copyright © Dragão até à morte. F.C.Porto, o melhor clube português- Edited by andreset