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terça-feira, 1 de novembro de 2016


Depois de um tropeção que não estava no programa, o F.C.Porto volta a jogar amanhã frente aos belgas do Club Brugge e por todas as razões só tem de vencer - porque é fundamental desportiva e financeiramente; porque não há melhor terapia para ultrapassar um mau resultado que uma vitória no jogo seguinte; porque antes do clássico voltar a tropeçar seria péssimo.
Somos melhores, é indiscutível, mas na Bélgica isso só se notou já a segunda-parte tinha mais de uma dezena de minutos e também somos melhores que o Vitória F.C. e não ganhamos no Bonfim. Portanto, vamos lá encontrar a melhor táctica e a melhor estratégia, escolher os jogadores que estejam em melhores condições físicas e mentais para derrotar o Brugge - digo isto porque a meia-hora final do jogo de sábado passado mostrou que há gente que precisa de repousar, aliviar a cabeça de forma que no próximo domingo esteja a 100%. Chega se Ser Porto apenas na teoria...

A propósito...
A Champions League é a melhor prova do mundo entre clubes e por isso muito apelativa. Assim sendo, é natural e legítimo que todos a queiram jogar, sintam até um friozinho no estômago quando estão perfilados e ouvem o hino; as sensações em defrontar uma grande equipa do futebol europeu sejam diferentes das que se sentem quando se defrontam os Aroucas ou Tondelas desta vida, sem que isso signifique qualquer desrespeito para estes dois simpáticos clubes, um dos quais, o Arouca, até tem a minha simpatia. Mas quando o jovem André Silva, da formação do F.C.Porto e que ainda só tem um ano na equipa principal, diz que leva a Champions um pouco mais a sério... sinceramente, não gosto. Principalmente numa altura em que o F.C.Porto não ganha nada a nível interno há três épocas e a situação actual não está fácil.

Quando adeptos equilibrados e sensatos, ficam revoltadíssimos com algumas arbitragens, imagine-se como ficam aqueles que são mais apaixonados, vivem os seus clubes mais intensamente?... Serve este introito para dizer o seguinte:
Sempre houve e vai continuar a haver árbitros que erram. O problema não é um árbitro errar, não, é quando certos árbitros erram sempre contra o mesmo; quando vêem penáltis contra e não vêem a favor; têm critérios diferentes conforme os clubes. É o caso de João Pinheiro e os exemplos estão aí: o Pinheiro viu um penálti que mais ninguém viu contra os Dragões, no Porto B - Benfica B e não viu, no mesmo jogo, um a favor e portanto, é natural que os portistas ficassem de pé atrás. Se depois o mesmo artista transforma um penálti claro sobre um jogador do F.C.Porto, num amarelo; tem critérios diferentes na marcação de faltas; está mortinho que o jogo acabe e não dá o tempo de descontos justo; se e para além disso, expulsa o responsável pelo futebol do F.C.Porto e nem sequer tem a coragem de lhe transmitir no momento; então deixa de haver pé atrás, as dúvidas transformam-se em certezas, o tipo não merece qualquer desculpa, é preciso denunciar alto e bom som que não pode ser. Foi o que fez e bem, no JN de hoje - ver ao lado - Luís Gonçalves o director-geral do futebol portista. Espero algo do género também contra aquela comunicação social que extrapola ou branqueia conforme dá jeito, mas sempre contra o F.C.Porto; contra a falta de isenção e equidistância de que o F.C.Porto é vítima diariamente.

Durante três épocas, os dirigentes do F.C.Porto, mesmo em situações de grande prejuízo e contra o sentimento claramente maioritário dos seus adeptos - basta ver quantas vezes aqui e noutros locais dissemos que estamos em Portugal, país de quem grita leva vantagem, quem não chora não mama, etc.? Quantas vezes criticamos os silêncios de quem tem responsabilidades no futebol portista?- sempre tiveram uma postura sensata e recatada. De que valeu? Nada! Em vez se ser valorizada e louvada, foi interpretada como medo, receio, sabe-se lá do quê. E daí até às constantes faltas de respeito foi um pequeno passo, os apitadores e quem os auxilia passaram a ter como lema: na dúvida sempre contra o F.C.Porto. Por isso este basta que sirva para que algumas campainhas toquem em sinal de alerta. Não queremos que nos ofereçam nada, mas também não admitimos que nos tirem nada. Os presidentes da Liga e da FPF, Pedro Proença e Fernando Gomes, se querem um produto credível, paz e tranquilidade nas principais competições do futebol português, têm de ser os primeiros a pugnar pelo rigor e isenção, para, como tem sido nítido nos últimos anos, não haja filhos e enteados. Também a mandar calar os dislates corporativos dos lucianos desta vida, sempre muito sensíveis a tudo que envolve o F.C.Porto. Não tentem fazer filmes apresentando o Dragão como mau da fita. Não nos continuem a provocar, nem semeiem ventos... Lembrem-se que por muito menos e não faz muito tempo, houve quem tivesse pegado fogo ao futebol português.

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