segunda-feira, 14 de novembro de 2016
Depois de mais de uma década ao serviço do F.C.Porto, o professor Luís Castro deixa o Dragão para ir treinar o Rio Ave.
Porque vestiu a nossa camisola e nos serviu com competência, profissionalismo e disponibilidade total, Luís Castro merece uma palavra de amizade e reconhecimento na hora da partida.
- Gostamos de o ter tido connosco, professor! Desejamos-lhe toda a sorte do mundo e muitos sucessos pessoais e profissionais.
Entretanto, José Tavares que era adjunto de Luís Castro, passa a ser o principal responsável pelos bês portistas. Uma boa solução. Conhece muito bem o grupo, conhece muito bem o F.C.Porto, não obriga a mais mexidas no futebol da formação, mantendo-se António Folha nos sub-19, onde está a fazer um excelente trabalho.
O F.C.Porto regressou hoje ao trabalho para preparar o jogo da 4ª eliminatória da Taça de Portugal, jogo a disputar na próxima sexta-feira, 20:15, em Chaves e contra o Desportivo local. Ainda sem alguns dos internacionais que estão ao serviço de várias selecções, Rúben Neves e Diogo Jota - se está tocado e os jogos são particulares, porque não é dispensado e regressa ao F.C.Porto? - nos sub-21 de Portugal; Maxi ao serviço do Uruguai; Óliver nos sub-21 de Espanha; Herrera, Corona e Layún às ordens do seleccionador mexicano; Danilo e André Silva na principal selecção de Portugal; e Brahimi que jogou pela Argélia, Nuno Espírito Santo nesta altura ainda não sabe com quem conta para o primeiro de vários jogos importantes. É o início de um ciclo - Chaves, Copenhaga, Belém - em que as vitórias não garantem nada, mas não ganhar pode ter consequências difíceis de ultrapassar - no jogo da Champions, terça-feira em Copenhaga, o empate pode servir, mas deixa tudo em aberto para a última jornada, na visita do Leicester ao Dragão. Seria bom que este ciclo fosse preparado com serenidade e tranquilidade, o grupo todo junto, mas não pode ser. E como não pode ser, é preciso preparar com os que cá estão - alguns que não são normalmente titulares até podem ter uma oportunidade... Depois, se houver necessidade de apelar aqueles que têm jogos a meio desta semana e para além disso têm ainda viagens longas, com tudo o que isso significa em desgaste que não mata, mas mói, esperemos que o espírito de sacrifício, carácter, atitude, como já aconteceu no passado, se manifeste, para que o F.C.Porto possa ultrapassar os difíceis obstáculos que tem pela frente.
Rui Vitória, que já foi apenas Rui e viu os adeptos invadirem o Seixal para o contestar, apesar de constantemente espicaçado para comentar as declarações do treinador do F.C.Porto, em particular sobre arbitragens, tem revelado boa memória e o bom senso de não entrar em confusões, alimentar polémicas para onde o querem empurrar os vendilhões do templo, os prostitutos ao serviço do clube do regime. Vitória compreende e faz muito bem, que se mesmo sem ter tantas razões de queixa, veio apontar o dedo, dar um murro na mesa e gritar que não queria ser comido de cebolada, Nuno Espírito Santo, também não queira. Mas que eles têm insistido... têm!
Soltas e boas, quentinhas...
Li algures uma declaração de Domingos Paciência em que dizia: "O Benfica contrata bem e rápido".
Sem dúvida. Assim de repente lembro-me de Taarabt, Djuricic, Cristante, Bilal Ould-Chickh, Mukthar, Ola John, César, Marçal e há muitos outros que nem me lembro. Mas quando se ganha está tudo bem, ninguém questiona nada e até se recebem elogios de portistas, o que não deixa de ser extraordinário.
Li o artigo de Paulo Teixeira Pinto no panfleto da queimada de sexta-feira e tal como ele pergunto, embora saiba a resposta:
Porque não vem Ricardo Pereira, jogador do F.C.Porto emprestado ao Nice, um dos melhores da liga francesa e que tem a vantagem de fazer várias posições, à selecção?
Entretanto, a grande revelação da Bundesliga e o homem que marca o ritmo do Bayern, Renato Sanches, continua em grande na selecção. Ontem mais uma internacionalização a caminho das 25 e mais uma vez o melhor em campo. Fantástico!
Viva, o Rafa está de volta! Já só falta o deprimido, que afinal não está deprimido, Jonas, para o Benfica passar a jogar com 16 jogadores.