O artigo de Rui Gomes da Silva, vulgo Chouriço, hoje na estrumeira da queimada, é, do princípio ao fim, provocatório, insultuoso, incendiário, miserável, ao nível do mais fundamentalista e ranhoso dos adeptos.
Este sujeito que, recorde-se, foi deputado, secretário de estado e ministro de Portugal, alguém que por isso devia ter algum cuidado, gosta de semear ventos. Ora, lá diz o ditado, quem semeia ventos colhe tempestades. Se o Chouriço, um dia, colher tempestades, espero que ao contrário do que aconteceu quando lhe fizeram umas festinhas na Foz, não comece e a chorar como uma Madalena, nem se vitimize, aguente. Sim, alguém que é tão rápido a chamar cobardes aos outros, certamente aguentará, firme e hirto, umas macaquices ou umas caneladas dadas com todo o carinho por algum andrade.
Ai Guilherme Aguiar, Guilherme Aguiar...

Sintomático que os mesmos que convidaram este energúmeno para ser colunista - sabendo que ele sempre foi assim -, a propósito do que aconteceu no túnel de Alvalade falem em idade das trevas. De facto, é com chouriços como este, sempre a agitar, provocar e incendiar, que o futebol português entra nos eixos. Mas como é do clube do regime e é preciso vender papel...