sábado, 3 de dezembro de 2016
Não estou em condições de dizer muita coisa, o jogo de hoje foi daqueles que deixa marca, salvo as devidas proporções, foi uma espécie de Kelvin revisitado - vi muitas lágrimas no Dragão!
Como é possível uma equipa dar um autêntico massacre, encostar o adversários às cordas quase todo o jogo, tentar e muitas vezes, bem, pela direita, pela esquerda, pelo meio, rematar não sei quantas vezes, criar perto de uma dezena de oportunidades claras de golo, incluindo um penálti, e apenas conseguir uma vitória arrancada a ferros e já no 5º minuto de descontos? Pode falar-se, porque é verdade, que falta um matador na frente do ataque - André Silva está em todo lado, menos onde devia estar; na falta de confiança que tira discernimento; até de um certo atabalhoamento, sofreguidão, pouca assertividade na hora de definir e finalizar. Mas que diabo, apesar disso, o F.C.Porto, hoje, trabalhou muito, lutou muito, nunca desistiu de tentar e tentar, merecia ganhar de goleada e não era daquelas goleadas de três golos de diferença, era daquelas a que vulgarmente se chamam manitas, mas apenas ganhou por um e nas condições dramáticas que sabemos.
Meus amigos, eu não acredito em bruxas, mas que elas existem...existem! Viram que até a galinha preta que foi atirada para dentro do campo, nem se mexeu, parecia paralisada?
Estávamos a sete pontos da liderança, estamos a 4. Estas vitórias só podem dar moral e uma enorme força anímica. Se nestas condições, conseguimos ganhar, pode ser hoje seja o primeiro dia do resto das nossas vidas, a malapata tenha terminado, a partir de agora a redondinha comece a entrar até aos trambolhões.
Que classe, que frieza, que qualidade, que frase bonita - quando sente o Porto no coração é até ao fim a acreditar e foi assim que ganhamos este jogo. Parabéns Rui Pedro!
Que raça, que alma, que crença, Maxi, Felipe, Marcano, Danilo... O F.C.Porto não pode desperdiçar o génio e o talento de Yacine Brahimi, nem descartar Hector Herrera.