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sábado, 30 de setembro de 2017


«Sou um desgraçado de um adepto igualzinho a milhões de outros tantos. Sou um daqueles que quando o FC PORTO perde, os jogadores não prestam e os dirigentes só querem viver como nababos. E quando o FC PORTO ganha, somos os melhores do Mundo e o Pinto da Costa é o nosso eterno presidente que sabe mais a dormir que todos os outros de olhos arregalados.
Sou assim e não me arrependo. Porque sei que o meu FC PORTO não é um clube que promove unanimidades, mas sim união. Que mesmo nos piores momentos as tempestades são abafadas por um imenso mar azul sereno e confiante. Porque sei que o FC PORTO é incomensuravelmente maior do que a soma de todos os seus adeptos. Porque sei que quando disse a seguir à derrota com o Besiktas que tínhamos que esquecer Champions, Taça da Liga e a Taça de Portugal, o meu FC PORTO deu-me um valente chapadão na cara! Mostrou que sejam quem forem os seus jogadores, há um prestígio a defender, uma honra a salvaguardar e um nome a manter bem alto no firmamento mundial. Mostrou que como adepto irracional, manchei a sua honra!
O FC PORTO fez de mim um S.Tomé que preferiu ver a crer! Pequei por isso mas o FC PORTO lavou os meus pecados com uma atitude de equipa ganhadora, personalizada e de antes quebrar que torcer.
Vamos agora retornar ao (des)conforto do lar, para defrontar o Sporting, que segundo alguns, está do nosso lado. Nada mais falso! Para eles somos iguaizinhos ao clube do regime, e esta aliança é o desespero de um clube que nada ganha mas que é porfiadamente protegido à socapa!
Lembrem-se de Alvalade o ano passado!
Lembrem-se dos 6 minutos extra que o Sporting já leva em jogos nesta temporada!
Mas aconteça o que acontecer esta equipa que vai na carruagem, mostra uma saudável e límpida aragem. O desespero do clube dos e-mails, padres, missas e primeiros-ministros é de tal ordem, que emitem comunicados desesperados a dizerem tudo cheio de nada. Sem desmentidos, bem pelo contrário com contradições infantis, pagando bem caro a uma trupe de advogados que sabem que jamais ganharão a causa, vem o clube da 2ª Circular falar em 4 anos sem ganhar e 12 títulos sobre 16!
Se querem falar disso, irão cobrir-se de ridículo e nem é preciso o Paulo Teixeira(PT) nos brindar com as suas estatísticas. Só neste Século e antes de jejuarmos fomos… tri! Só neste século e com jogadores ainda no activo - algo que eles se esquecem: são vermelhos mas adoram o preto-e-branco! -, o que quer dizer que não foi assim há tanto tempo, fomos campeões europeus, vencedores de uma Taça UEFA, um Liga Europa e se a memória não me atraiçoa uma Taça Intercontinental sob o olhar fulminante do Pedro Emanuel!
Portanto vomitem à vontade que são os maiores, porque a nossa grandeza não se apregoa. É notoriamente reconhecida em todos os 4 cantos do Mundo, excepto num país que tem a particularidade do melhor jogador português de todos os tempos não o ser em… Portugal! A vossa cartilha de coitadinhos mostra o quanto precisam dos padres para que as missas em Portugal sigam conforme o vosso latim. Mas na Europa os padres devem ser protestantes, caramba! É que sois o clube português mais indisciplinado e mais vezes é goleado sem apelo nem agravo, por equipas de calibre modesto, meus senhores! Mesmo que haja um Martins ou um Guerra, imbecis desde o berço, a tentarem tapar o sol com uma peneira!
A gente já sabe onde vos dói mais e nem sequer é no traseiro das vossas mentes! O Tarzan de Campanhã e a assembleia geral dos petardos e agressões o confirma! Infelizmente há gente nossa a cavalgar na onda do vermelho. O dr. Fernando Gomes, um portista que admirei enquanto basquetebolista, chegou a ser capitão, vendeu a alma ao diabo por um tacho de eleição: ser presidente da FPF para chegar ao topo da UEFA e quiçá da FIFA! Não foi o primeiro, não será o último. Mas a estes Migueis de Vasconcelos, sempre diremos que o jugo da mordaça, do centralismo, da ameaça arrogante, um dia - e está mais perto que nunca!- acabará. E nesse dia quais Egas Moniz, virão de corda ao pescoço pedir perdão!
O dia do juízo aproxima-se, e aí sim, se houver mesmo justiça, se for feita a verdadeira justiça, o estádio da Luz será mesmo um… inferno!
Espero por vós nos Aliados.»


Sporting vs F.C.Porto, primeiro clássico da temporada, de um lado os leões, segundo alguns entendidos, com o melhor plantel do futebol português e principais candidatos ao título, do outro, os Dragões, intervencionados, sem aquisições, em princípio condenados a fazer papel de meros figurantes na luta pelo 1º lugar, destinados a um inevitável 3º lugar... isto se o Braga ou o Vitória S.C. não se intrometerem. Só que para surpresa e tristeza de muitos, o pior colocado na bolsa das apostas lidera o campeonato - 7 jogos, 7 vitórias - e orientado por um treinador que pratica mais que apregoa o portismo e está a mostrar atributos acima da média, até já é olhado de outra maneira.
Num estádio que vai estar cheio de chorões e queixinhas que choram, queixam-se e gritam durante 90 minutos, espera-se um Porto com a atitude, crença, personalidade e qualidade que tem exibido em quase todos os jogos - a excepção Besiktas apenas confirma a regra; um Porto capaz de lutar pelos 3 pontos com coragem e determinação; um Porto fiel ao seu ADN e que se pode sintetizar: podemos até perder, mas não podemos deixar de fazer tudo para ganhar.
Esta equipa e este treinador, merecem que acredite e confie. E como este é o último jogo antes de mais uma paragem para compromissos coma selecções... uma vitória seria ouro sobre o azul.

Formulo um desejo:
Que o jogo seja um grande espectáculo e que os protagonistas sejam os jogadores dentro do campo, fora dele as intervenções dos treinadores sejam apenas para fazer aquilo que lhes compete, liderar as equipas, ajustar, alterar, corrigir. Que os outros intervenientes passem despercebidos, no final do jogo ninguém tenha razões de queixa.

A minha equipa:
Casillas, Ricardo, Felipe, Marcano e Alex Telles, Danilo, Herrera e Óliver, Marega, Aboubakar e Brahimi.
Apenas uma alteração em relação ao jogo do Mónaco, explico porquê:
Óliver deve estar zangado, cheio de vontade de mostrar que está aí... então, vai lá para dentro e faz um grande jogo. Conheço treinadores que eram exímios a aproveitar certas azias, não sei se o Sérgio é desses, mas eu apostava no espanhol.

Longa, rica nos conteúdos, didáctica nas intervenções, sem esquecer o tradicional jogo da cadeira voadora, a Assembleia Geral do Benfica que teve lugar ontem na Luz, atingiu um nível muito alto, com momentos marcantes, tão marcantes que numa medida do mais elementar bom senso, as televisões colocaram os famosos pis a acompanhar as reportagens, é mais um marco na história do clube do regime e do futebol português. E como a grandeza não se apregoa, pratica-se, tudo festejado com fogo de artifício e sob o olhar atento da polícia de choque.

Quanto à intervenção do presidente do Benfica, foi igual a si próprio - sem o discurso do Galamba o leitor nunca desilude. Assim, inspirando-me numa frase que há tempos Luís Filipe Vieira atirou ao presidente Pinto da Costa, digo:
«Um carroceiro não deixa de ser carroceiro por ser presidente do Benfica».


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