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domingo, 26 de novembro de 2017


É preciso repetir:
Opções discutíveis antes e durante o jogo, equipa cansada, desconcentrada, desligada, vários jogadores completamente a leste e fora do contexto, uma exibição fraca - surpreendentemente melhorou e fomos bem mais perigosos quando ficamos com menos um jogador...-, empatamos, frente a uma equipa que jogou muito bem, não merecíamos mais, acho até que nos podemos dar por felizes com o ponto conquistado. Não tapamos o sol com uma peneira, assumimos as nossas debilidades no jogo de ontem, sem problemas. Mas não podemos nem devemos ficar por aqui. Não, devemos falar, obrigar os outros a assumirem também as suas responsabilidades.
Não, se querem recato, paz e tranquilidade, um clima sereno, respeito, façam por merecer ser respeitados, expliquem o que se passou ontem no final do jogo. Ao contrário do que diz no panfleto da queimada - uma lixeira cada vez mais mal cheirosa e que devia merecer particular atenção por parte da comunicação do F.C.Porto. Sim, vejam a capa de hoje, recordem a forma como extrapolam ou branqueiam ao sabor dos interesses do Benfica. São eles, os da queimada, os que mais danos causam na imagem do F.C.Porto, os que mais condicionam e pressionam toda a gente, árbitros em particular (sim, de uma forma simples: erram a favor do Benfica, errar é humano; erram contra o Benfica ou a favor do F.C.Porto, erraram porque são do sistema, estão feitos, a sua seriedade deixa muito a desejar) a favor de um e contra todos aqueles que se atrevem a lutar contra o SLB. Mas parece que estão mais preocupados com os residuais do Mais futebol que nem aquecem nem arrefecem ou com o que dizem anormais como Hugo Gil -, Duarte Gomes, o lance não é nada de difícil análise, o lance é claríssimo: o jogador do Aves tenta chutar a bola, não dá na bola, dá nas pernas de Danilo, derruba o jogador do F.C.Porto, penalty do tamanho da Torre dos Clérigos - por mais que tentem manipular as imagens, apresentado uma verdade alternativa que só serve para ver até que ponto vai a má-fé do clube do regime. O árbitro estava bem colocado, devia ter assinalado. Mas não tendo assinalado, o VAR, com uma televisão à sua frente e com várias repetições, porque também não viu o óbvio? Fomos assaltados, no caso de Rui Costa, é a terceira vez e só podemos dizer: Rui Costa e Bruno Esteves, coitadinhos dos ceguinhos... tenhamos respeito e pena, deixemos os ceguinhos em paz?
Não resumo tudo aos erros dos árbitros, mas não contem comigo para o silêncio dos cemitérios, uma paz podre, uma paz que só serve os interesses instalados do clube do regime e dos seus tentáculos.

Não podemos desligar o jogo de ontem do jogo de Istambul. Se a um ambiente infernal, uma excelente equipa e um jogo que exigiu mental e fisicamente, muito, juntarmos uma viagem longa, temos os condimentos que contribuíram para um Porto longe do rendimento que habituou os seus adeptos no confronto da Vila das Aves. Com uma semana de trabalho normal, confio plenamente que teremos na próxima sexta-feira um Porto forte, à altura da suas responsabilidades, da exigência do jogo e preparado para ganhar. Não teremos um super-Porto, um Porto que, pelos vistos e segundo um vendilhão do templo, fora de casa não é tão forte como no Dragão - como se isso não acontecesse com todas as equipas, mesmo as melhores do mundo -, um Porto que só ganhou pela diferença mínima em Braga e Vila do Conde - claro, ganhar ao S.C.Braga e Rio Ave fora é fácil, menos de três é derrota -, mas um Porto capaz de conquistar os 3 pontos frente ao Benfica.
Andava preocupado com a forma ligeira como algum portismo se deixou condicionar, encarava o jogo frente ao clube do regime. Ia ser tudo simples, favas contadas, a vitória estava garantida e só faltava saber por quantos. Como agora e de repente - bastou apenas um jogo mau e um mau resultado para tudo mudar. Os mais optimistas passaram a ser os mais pessimistas. Haja pachorra! - os coitadinhos - salvo seja! -, somos nós, já estou mais tranquilo. Arrogância, bazófia, não é a nossa praia, sempre fomos um clube low profile, mesmo quando éramos claramente superiores.

Duas notas finais:
Ver um bronco e carroceiro, alguém que até é capaz de invadir um estúdio para fazer uma grande peixeirada, armado em anjinho; ver maior agitador do futebol português, presidente de um clube com adeptos condenados em tribunal por agredir, coagir, ameaçar e pressionar árbitros, aparecer agora como grande defensor da classe, só pode ser uma piada, uma brincadeira de mau gosto.

Ver um clube com um histórico de reacções desproporcionadas, algumas autênticos crimes de lesa futebol, achar que verdade desportiva é comer e calar, também não deixa de ter piada.

Pena que haja os que nunca se calam, se revoltam e dão a cara sem medo de queimar os dedos e depois existam os outros... Que pífia a reacção do F.C.Porto ao que se passou ontem...

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