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sexta-feira, 8 de dezembro de 2017


José Eduardo Moniz:
"É-me indiferente ver os outros a ladrar".
O ponta-de-lança dos espanhóis para tomar de assalto o Benfica e agora reconvertido ao Vieirismo - é extraordinária a capacidade que o Ventoinha tem para arrebanhar todos aqueles que se colocaram do outro lado barricada e estavam contra a sua liderança...-, no 15.º aniversário da Casa do Benfica da Bairrada, onde esteve em substituição do Leitor, soltou a frase que está no início do texto. Pode dizer-se que o marido de Manuela Moura Guedes não desmereceu, manteve o nível baixo que é característica e imagem de marca de Vieira. Mas no caso é compreensível, José Eduardo Moniz está muito habituado a latidos... há bocas que parecem vuvuzelas: são grandes e fazem muito barulho.
Moniz, recorde-se, é vice-presidente e administrador da SAD do Benfica e é, tal como Pedro Guerra, Valdemar Duarte, José Marinho, José Manuel Antunes, José Nuno Martins, André Ventura, Rui Gomes da Silva, Carlos Janela, João Gobern, Sílvio Cervan - este pateta alegre teve o desplante de dizer que o SLB perdeu dois pontos no Dragão...- e tantos outros, mais um rosto do actual Benfica de Vieira. Um Benfica trauliteiro, populista, mentiroso, falso e mafioso.

Esperei vários dias para ver se alguns dos moralistas e defensores de um futebol português melhor, um futebol em que a sensação de não haver verdade desportiva, se não desaparecesse, ao menos fosse atenuada, reagissem, dissessem alguma acerca do que foi dito no Universo Porto - da Bancada da última terça-feira. Mas nada, limitaram-se a colocar a notícia a um canto ou numa pequena nota de rodapé. Dar destaque, condenar veementemente os métodos pidescos, escabrosos e repugnantes, utilizados por Nuno Cabral, um dos meninos queridos do clube do regime, nos e-mails que enviou ao responsável pelo departamento jurídico da SAD do Benfica, Paulo Gonçalves, vai no Batalha. Um silêncio sepulcral, como se aquela pouca vergonha, aquele vómito, fosse algo natural. Ao clube do regime tudo se perdoa, mesmo coisas absolutamente inimagináveis e que se protagonizadas em outras latitudes dariam para semanas de falatório e as mais descabeladas reacções.

Ainda hoje no panfleto da queimada, o freteiro com calo no cu como o macaco, Delgado, incapaz de adjectivar a inqualificável prestação do Benfica na Champions League, generalizou, juntou tudo no mesmo saco, apresentou o saldo final da prestação portuguesa nas provas europeias: 30 jogos, 9 vitórias, 5 empates e 16 derrotas, concluiu, o balanço está longe de ser brilhante. É verdade, não é mesmo um balanço brilhante, mas os grandes culpados não foram o F.C.Porto, Sporting, Braga e até mesmo o Vitória S.C.. Não, foi o Benfica. Bastaria que o clube do regime e do freteiro, tivesse uma prestação minimamente aceitável, num grupo fácil, para que as contas fossem outras.

Este é um, entre dezenas de exemplos - aquele que aqui deixei ontem sobre o site da rádio Renascença é outro exemplo paradigmático - da forma como a esmagadora maioria da comunicação social analisa as coisas no futebol português. E se de facto queremos um futebol melhor, também é preciso alterar o status quo, é preciso dizer não ao facciosismo, sectarismo, vermelhismo, é importantíssimos que gente como o freteiro Delgado seja denunciada e afastada. E para isso é fundamental que quem de direito tome providências, exija equilíbrio, equidistância, rigor, isenção, ética, seriedade.

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