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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018


Quem frequenta o tasco deve lembrar-se bem de qual era a minha reacção quando se analisava a qualidade dos plantéis do F.C.Porto. Resumidamente, não tenho a certeza se o defeito é do cu ou das calças, leia-se, da qualidade dos jogadores ou do trabalho dos treinadores. Dizia também que quando o trabalho é bem feito, fica tudo mais fácil, sai um e entra outro, quase nem se nota a diferença. É o que se está a passar no actual F.C.Porto de Sérgio Conceição. Liderar o campeonato decorridas 22 jornadas, com 2 pontos de avanço e ainda com 45 minutos para reverter um resultado negativo e poder aumentar a vantagem, utilizando frequentemente jogadores como o mal-amado Hector Miguel Herrera ou Moussa Marega que ninguém queria nem pintado; nos últimos jogos recorrendo a Diego Reyes e Sérgio Oliveira, considerados casos perdidos; passando pelos regressados e agora importantíssimos Vincent Aboubakar e Ricardo Pereira; continuando com Otávio e que depois de tanto tempo parado regressa a um nível que permite poupar o fundamental, Brahimi; ou a aposta em José Sá que nos dois últimos jogos teve prestações de grande nível, mostrou ser guarda-redes de equipa grande; sem esquecer a forma como foi gerido o bicudo caso Tiquinho Soares, que alguns queriam ver despachado - percebe-se porquê; diz muito sobre a qualidade do trabalho que o treinador do F.C.Porto está a realizar. Apesar do futebol português ter os alçapões que estão bem à vista e o caminho para os Dragões estar cheio de obstáculos na prática e não na teoria calimera, cada vez mais se vai instalando a sensação que sim, nós podemos!

Vítor Serpa, conhecido como Pastel de Belém(PB), essa marioneta que o fundamentalismo ao serviço do SLB manipula a seu belo prazer, ao sábado tem uma página de opinião no panfleto da queimada. O título do artigo de sábado passado, foi: "Não tenho dúvidas, ainda vai haver mortos!" A certa altura, diz o PB: "Vivemos uma sociedade cada vez mais ritualizada e agressiva que a cobardia de muitos usuários das redes sociais fomenta e a estupidez de gente que desistiu simplesmente de pensar viabiliza pela passividade mais obtusa." É o cúmulo do cinismo, da hipocrisia, sonso mais sonso, só o Rui Vitória. Basta ir ao site da Bola e ler o que lá dizem tantos e tantos usuários sem nome e que a coberto do anonimato, insultam clubes, dirigentes, técnicos, jogadores, acabam muitas vezes a insultarem-se uns aos outros, para ficar a perceber que a conversa do PB é o tipo de conversa para boi dormir, como dizem os brasileiros. Se, como diz o PB, este é um problema que é preciso combater, se é preciso evitar este clima que um dia até pode acabar em mortes, porque não começa o PB por colocar ordem na sua casa e acaba com essa pouca vergonha no site do panfleto?

No mesmo artigo, PB também diz que os canais de televisão descobriram tardiamente que os clubes de futebol não lhes dão acesso ao direito fundamental à informação livre e que desse evidente e preocupante mal se tem queixado a Bola, mas sem encontrar a solidariedades pretendidas junto das televisões.
- PB, no que diz respeito ao F.C.Porto, a Bola tem muita sorte em as coisas já não serem como eram. Porque se fossem, atendendo às provocações, faltas de respeito, rigor, isenção, equilíbrio, equidistância, ética e seriedade de que vocês dão provas diariamente, há muito que já tinham sido motivo para um tratamento de choque e não são.
Um exemplo recente:
Quando um jornal ao analisar o trabalho de um árbitro, em concreto Artur Soares Dias, no jogo de ontem em Chaves, lhe dá nota negativa, mas dá nota positiva ao mesmo árbitro no jogo entre F.C.Porto e Vitória S.C., esse jornal diz tudo sobre os critérios de análise e sobre o que pretende com essas análises sectárias. Ontem, concluíram, Dragões beneficiados, nota negativa. No outro jogo em referência e onde os Dragões foram bem mais prejudicados que ontem beneficiados, nota positiva. O sinal é tão óbvio e tão claro que não é preciso dizer mais nada.
Os varas e os casanovas desta vida, são uns felizardos. Gozam, provocam, têm dois pesos e duas medidas, analisam sempre contra o F.C.Porto, mas acções, queixas a quem de direito sobre essa forma de analisar e esses critérios zarolhos, por parte do F.C.Porto, vai no Batalha.
Queriam ter mais informação para quê? Para a manipularem sempre no mesmo sentido, a favor do clube do regime e contra quem se atreve a fazer-lhe frente?

Ainda relacionado...
Não vou analisar as peripécias sobre o comportamento do VAR no Sporting - Feirense de ontem, nem bitaitar sobre outros comportamentos da mesma ferramenta em jogos do F.C.Porto, com acções e omissões em nosso prejuízo e não foram apenas as excepções que confirmam a regra. Também não vou referir qual foi o clube que mais elogiou e até foi mais longe, assumiu-se como padrinho do VAR. Não, apenas coloco em causa as proporções que a polémica atinge quando alguns são prejudicados ou quando o F.C.Porto é beneficiado. Mas com comentadores que são apenas prostitutos ao serviço de certos clubes, idem para alguns jornalistas entre aspas, sem esquecer os cartilheiros encartados, não admira que seja assim. Continua a admirar-me isso sim e nunca me cansarei de repetir, a pacatez do F.C.Porto perante tantas e tantas discriminações que é vítima e que causam danos terríveis à sua imagem.


Prova provada que há filhos e enteados, é este comunicado do Conselho de Arbitragem. Até parece que foi este o primeiro lance em que o VAR meteu o pé na argola...

A propósito do discurso do Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, ontem no Palácio de Belém, quando da homenagem aos campeões europeus de futsal, discurso onde o F.C.Porto foi totalmente ignorado, deixei na página do Presidente da Assembleia da República este comentário:
«Boa tarde,
Senhor Presidente Ferro Rodrigues, nesse hiato de tempo entre a década de sessenta do Século passado, altura em que Benfica e Sporting conquistaram títulos europeus e os dias de hoje, houve um clube português que conquistou SETE! títulos internacionais em futebol. Duas Champions duas Taças UEFA, duas Taças de Campeão do Mundo e uma Supertaça Europeia. Esse clube chama-se F.C.Porto. O seu esquecimento a esses títulos portistas foi absolutamente lamentável, mas infelizmente, não surpreendente e recorrente neste país, onde tudo se resume a Lisboa.» 

Como se pode ver aqui, o SLB era muito generoso a oferecer convites. No que toca a um dos citados, Luís Loureiro, era na altura um diligente, para o SLB, funcionário do tribunal, mas também, como se pode ver nas fotos em anexo,  observador da Liga.
Tudo sob controlo, era o lema de Luís Porta 18 Filipe IC 19 Vieira.

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