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segunda-feira, 14 de maio de 2018


Nota de abertura:
Até apetece dizer, quem nunca tiver cometido exageros nos festejos de um título, momentos de grande alegria e exaltação, de extravasar de emoções, em que muitas vezes se perde a noção do que se deve e não deve dizer e fazer, que atire a primeira pedra. Portanto, é preciso contextualizar, compreender, não valorizar demasiado. Mas este Benfica é patético, sem noção do ridículo, gosta de se armar em anjinho e virgem ofendida. E com a cumplicidade dos mesmos de sempre, um jornalismo muito pouco recomendável e subserviente, sempre muito atento e com trinta olhos para o azul, completamente cego para o vermelho, já saiu a terreiro a fazer queixinhas contra um ou outro exagero cometido nos festejos do título do F.C.Porto. É o cúmulo da desfaçatez e da falta de pudor e vergonha na cara. Mas não surpreende ninguém. Este Benfica é assim, desmemoriado e rasteiro.
Como é que um clube que mal o F.C.Porto se sagrou campeão esta época, um campeão cujo o mérito só a cegueira e o mais primário anti-portismo é incapaz de reconhecer, veio falar em campeonato sujo, tem moral para atirar pedras aos outros, arvorar-se em moralista, fazer o papel de virgem ofendida?
Como é que um clube que teve jogadores a insultar o presidente do F.C.Porto, com uma linguagem ordinária, nas comemorações de um título, se atreve a pedir castigos para um ou outro excesso cometido nas festas do título portista?
Como é que um clube que não só nunca foi capaz de reconhecer o mérito do F.C.Porto campeão português, europeu e mundial, como falou em classificações aldrabadas, jogos viciados ou o título do F.C.Porto é um tributo dos árbitros, apagou a luz e ligou a água no momento em que o F.C.Porto festejava um título, pode falar em inveja e complexos de inferioridade? Inveja e complexos de inferioridade do Benfica, cuja grandeza é pífia e diariamente pisada por gente com um perfil que a justiça julgará, mas os portugueses já condenaram? Mas esta gente que está à frente do clube do regime não se enxerga?
Termino esta nota de abertura citando Jorge Nuno Pinto da Costa:
«No meio da nossa euforia, da nossa grande vitória, no meio dos gritos de campeões, vamos ignorá-los com o desprezo que merecem os vermes, que merecem aqueles que não prestam»

Costuma dizer-se que a justiça não se agradece. Mas saúde-se e felicite-se a Câmara Municipal do Porto, na pessoa do seu presidente, Rui Moreira, por, um, ter voltado a abrir as portas do Município ao F.C.Porto campeão. Fechar as portas da Câmara a uma das maiores e mais prestigiadas instituições da cidade, uma instituição que leva o nome da cidade a todos os cantos do mundo, foi uma acto mesquinho, rasteiro, um golpe baixo de alguém, apenas mais um que quis virar herói na capital do império às custas do F.C.Porto e do seu presidente.
Dois, ter condecorado o seu líder Jorge Nuno Pinto da Costa. Concordo, já devia ter acontecido há muito tempo. Mas mais vale tarde que nunca.
Foi uma festa grandiosa, uma enorme manifestação de grande fervor e de paixão pelo F.C.Porto. E quando olhamos e vemos tanta juventude entusiasmada e orgulhosa, temos de ficar tranquilos. O futuro de um clube com hábitos de ganhar, com mais ou menos dificuldades, está assegurado.

Duas notas finais:
Rui Vitória, eh, pá, ninguém do F.C.Porto precisa dos teus parabéns para nada... mesmo que passes a vida a dizer que és um exemplo. Mas arranjar desculpas que não dás os parabéns porque não és hipócrita e seria hipocrisia dar os parabéns a quem te tratou mal, desculpa lá, isso é puro cinismo. Tu só não dás os parabéns porque és um sonso sem personalidade e independência, incapaz de sair do alinhamento, um sonso com receio do benfiquismo fundamentalista e rasca. É apenas por isso. Se o alinhamento fosse noutro sentido até eras capaz de colocar um cachecol do F.C.Porto.

Tenho muita pena que o Paços de Ferreira, clube sério, cumpridor e que fez um grande esforço de modernização, tenha descido de divisão. Espero que tenham percebido a lição e que regressem rapidamente à 1ª Liga.

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