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domingo, 25 de novembro de 2018


4ª eliminatória da Taça de Portugal, o F.C.Porto defrontou o Belenenses SAD - agora tem de ser assim, há dois Belenenses, clube a competir nos regionais da AFL e a SAD que compete no principal campeonato do futebol português e nas restantes provas profissionais. Uma guerra que não acaba, uma triste e lamentável originalidade que afecta o histórico Belém -, venceu com naturalidade segue em frente com toda a justiça.

Com a grande maioria dos jogadores sem competir há duas semanas - dos habituais titulares que estiveram ao serviço das selecções, só Danilo e Marega jogaram -, antes de um importantíssimo e decisivo jogo frente ao Schalke para a Champions League e contra um adversário complicado, era preciso dar ritmo - treinar não é jogar - e por isso Sérgio Conceição não fez uma revolução, facilitou pouco, ao contrário do jogo em Vila Real, utilizou um onze que não ficou muito longe daquele que é o seu onze mais forte. Entraram de início, Fabiano, Corona - como falso lateral-direito e que bem jogou o mexicano - Felipe, Militão e Alex Telles, Óliver, Herrera e Otávio, André Pereira, Soares e Adrián López e sem deslumbrar, a equipa fez um jogo sério, teve alguns perúiodos bem conseguidos, jogadas de fino recorte, golos bonitos, não se pedia pedir muito mais. Talvez mais eficácia, numa noite de temporal que desabou sobre a Invicta,  prejudicou o espectáculo e afastou muito público do estádio.

Uma primeira-parte em que o F.C.Porto até não entrou bem, o futebol era pouco esclarecido, as dificuldades em sair,  construir e ligar as jogadas, eram muitas. Mas quando a equipa campeã nacional pela primeira vez fez bem, o golo aconteceu, iam decorridos 12 minutos, marcou Soares após uma excelente jogada que teve como protagonistas Corona e Adrián López. Com o golo as coisas melhoraram, a superioridade portista acentuou-se, as oportunidades surgiram, faltou menos cerimónia na hora de finalizar, mais assertividade por parte, principalmente, de André Pereira, a não tomar as melhores decisões, a preferir complicar em vez de simplificar. Os de Belém apenas nos últimos minutos deram um ar da sua graça, podem dar-se por felizes por irem para o intervalo a perder pela diferença mínima.

Na segunda-parte com o terreno cada vez mais pesado, os de Belém até entraram a ameaçar, mas o F.C.Porto rapidamente colocou as coisas no seu devido lugar. Apesar de aos 53 minutos ter beneficiado e desperdiçado uma grande penalidade - desta vez foi Otávio, ele que até era apontado como um exímio marcador -, mas como logo de seguida, concretamente ao minutos 58, Otavinho redimiu-se e com uma jogada fantástica, aumentou a vantagem, as coisas ficaram praticamente definidas. Até final apenas era preciso manter a concentração, gerir, controlar, primeiro e mais que tudo, impedir o Belenenses de marcar e acreditar, depois tentar aumentar a vantagem, matar o jogo. E mais coisa menos coisa, foi assim. Se é verdade que o terceiro não entrou - embora não faltassem oportunidades, algumas claríssimas -, também Fabiano não sofreu qualquer golo e importante, poucas vezes foi chamado a trabalho difícil.

Resumindo e concluindo: vitória justíssima da melhor equipa, objectivo de chegar aos  oitavos-de-final atingido com uma exibição conseguida da equipa de Sérgio Conceição. O resultado não reflecte a superioridade portista, a vitória devia ter números mais expressivos.

Agora é descansar do desgaste de um jogo disputado em condições atmosféricas muito difíceis e preparar bem o jogo da próxima quarta-feira.

Nota final:
A propósito das condições do relvado... Sinceramente, não sei se com o que choveu e durante tanto tempo, era possível ter um relvado em melhor estado.

Última hora:
Andebol, o F.C.Porto derrotou os alemães do Magdeburg por 34 - 27 e segue para a fase de grupos da Taça EHF.
Um feito notável, o Magdeburg é uma das equipas mais fortes do andebol europeu.
Parabéns!

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