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segunda-feira, 3 de dezembro de 2018


Podemos especular, fazer prognósticos no final do jogo, pensar se a abordagem de Sérgio Conceição não devia ter sido diferente, meter Soares de início, seria mais um na área a dar trabalho a uma defesa reforçada; que estes jogos pós Champions são sempre complicados, há um grande desgaste físico e psicológico, depois do que foi conseguido, por mais que se tente alertar, é natural que haja alguma descompressão; até que faltou inspiração, incapacidade para circular rápido, encontrar as melhores opções para desmontar a teia montada pelos do Bessa, falta de eficácia; enfim, podemos dizer tudo, especular sobre tudo; mas sendo o futebol um jogo de contactos, que admite virilidade e agressividade, futebol não é Rugby, não vale tudo e Hugo Miguel permitiu, durante demasiado tempo, tudo aos jogadores do Boavista. E quando é assim o jogo fica artificialmente mais equilibrado, a melhor equipa fica prejudicada, é sempre mais difícil impor-se, vencer. Apesar disso o F.C.Porto venceu e venceu com todo o mérito e toda a justiça, porque, mais uma vez, nunca deixou de acreditar, procurar ganhar. Aliás, foi a única equipa que quis jogar, que quis ganhar.

Claro, hoje o que importa discutir não é se é este o futebol que queremos, é, principalmente, se Brahimi fez penalty - já o golo do Herrera (onde estava a linha que normalmente aparece na transmissão televisiva e quase sempre ajuda a clarificar?) o lance sobre Soares (então os agarrões a Bas Dost são penalty e o agarrão a Tiquinho não?) ou como foi possível Idris chegar ao fim com apenas um amarelo, por discutir e já no final do jogo... A forma como Hugo Miguel permitiu a violência boavisteira e assim condicionou a superioridade individual e colectiva do F.C.Porto, isso não importa para nada, é preciso bater nas mesmas teclas de sempre, fazer o jogo do mesmo de sempre.
Já sobre Hugo Miguel uma pergunta: quando há tanta falta de árbitros no Rugby, que tal deixar o futebol e dedicar-se ao jogo da bola oval?

Já o Sport Lisboa e Toupeiras, através do director de comunicação, Luís Bernardo, não surpreende. São uns ordinários, um clube dirigido por gente muito pouco recomendável. Não há azia que justifique este comportamento miserável. Também não surpreende que alguns ratos de sarjeta, os tais que enchem a boca a falar de clima de ódio, no excesso de protagonismo dos directores de comunicação, depois não se cansam de alimentar estas atitudes vergonhosas, com destaques de capa. São, não me canso de repetir, uns prostitutos, uns vendidos.
O Benfica, metido da porcaria até ao pescoço, implicado e investigado até ao tutano, já acusado de 30 crimes e sob investigação em muitos mais, tem a ousadia e petulância de falar em sujidade? É o cúmulo da desfaçatez!

A palestra do treinador do Boavista antes do jogo não deve ter andado longe disto:
- Malta, eles são muito mais fortes, estão num excelente momento, moralizados, confiantes, só temos uma hipótese de os parar, é começar logo de início a bater, agarrar, não deixar jogar de maneira nenhuma, passa a bola, não passa o homem.
- Ó mister, mas o árbitro?
- Não há problemas, o Hugo não gosta deles. Lembram-se do como é bom vê-los a provar do próprio veneno? Batemos e depois vemos a reacção, se for preciso ajustamos...

Com as imagens disponíveis, sem linha, só por manifesta desonestidade intelectual alguém pode afirmar que o golo do Herrera foi bem invalidado.

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