quarta-feira, 18 de setembro de 2019
Não é nenhuma novidade, mas convém ir lembrando.
O F.C.Porto foi acusado de tudo - e ainda é! -, insultado, caluniado, provocado, achincalhado, mesmo quando provava lá fora - e de que maneira! -, porque dominava cá dentro. Já o SLB, dominador cá dentro, como se tem visto, lá fora não prova nada. Porque é que todos aqueles que na altura colocaram sistematicamente em causa os sucessos do F.C.Porto, agora não estranham nada, mesmo quando o clube do regime está envolvido em tantas e tantas trapalhadas? Expliquem-se!
Há, claro que há coincidências.
Rui Patrício, advogado do Benfica no processo e-toupeira, foi nomeado pelo Governo, Ministra da Cultura, para a Administração da Fundação de Arte Moderna e Contemporânea - Colecção Berardo.
Portugal é uma ilha com meia-dúzia de casas, onde todos são amigos e da família.
Porca miséria!
Se quisesse recuar no tempo, podia trazer à colação um lance de um Benfica - F.C.Porto, remate de Petit, abordagem errada de Vítor Baía, bola dentro ou fora da baliza? Mesmo não havendo nenhuma imagem que prove que a bola entrou, apesar do lance ser esmiuçado até à exaustão com a lupa do falecido Vítor Correia, a propaganda ao serviço do SLB, determinou que foi golo. Mas não vale a pena, depois de na época passada ter visto como a propaganda ao serviço do clube do regime conseguiu transformar uma mentira numa verdade quase absoluta, no Moreirense - Benfica - a bola não entrou na baliza do SLB, bateu num placar de publicidade que estava fora do campo e foi para trás das redes, dando a sensação de golo, disserem eles, quando a bola entrou mesmo -, não me admira que agora, apesar de não haver imagens claras e esclarecedoras se o lance do penálti que deu origem ao 1° golo do F.C.Porto em Portimão, foi braço ou peito, já esteja determinado pela propaganda que foi peito, não devia ser penálti.
É, quando acontecem lances duvidosos que beneficiam o Benfica, benefício da dúvida para o árbitro. Mas se o beneficiado for o F.C.Porto, culpa do árbitro. É assim que funcionam as coisas neste país.
Quem também decidiu que foi erro duplo, árbitro e VAR, foi o Pastel de Belém que "dirige" o chiqueiro da queimada. Ora, sendo assim, porque não colocam no site imagens que provem de uma forma clara que foi peito e não braço? Sim, porque para terem tanta certeza, serem tão afirmativos na conclusão que a dupla Rui Costa/Vasco Santos, errou, devem basear-se em algo mais que a palavra de Duarte Gomes. Idem para os jornais onde as análises dos seus comentadores de arbitragem foram no mesmo sentido.
Nota final:
Não tendo formação jurídica, logo, a ser obrigado a ter algum recato naquilo que digo, mas porque sou um observador atento a tudo que se vai passando em Portugal, com a justiça a ocupar um espaço privilegiado, disse que, independentemente da forma como Ministério Público e PJ conduziram o processo e-toupeira, no que diz respeito à Benfica SAD, o juiz Rui Teixeira, do Tribunal da Relação de Lisboa, tinha-se agarrado a formalismos para não levar a Benfica SAD a sentar o rabinho no banco dos réus. Pois, nada melhor que o artigo de Miguel Sousa Tavares, alguém com formação jurídica e por via da sua profissão, com conhecimentos de alguns dos processos mais mediáticos, para ficar provado e com o melhor dos exemplos, Operação Marquês, que foi assim mesmo. Rui Teixeira, se quisesse podia ter tomado outra decisão.
Por mais que tentem, nunca vão conseguir branquear este processo que teve peripécias - como foi o caso de Vieira ter escapado ao interrogatório -, de deixar qualquer um a interrogar-se, como é possível?
Para mim o cinismo, hipocrisia, desonestidade e má-fé encaixam como uma luva nas práticas de António Bagão Félix. O conhecido Papa-Hóstias e Rato de Sacristia, num exercício de desonestidade pura e dura e em que a má-fé ultrapassa todos os limites da decência é, como podem ver ao lado, a parte do artigo que se refere ao tempo de jogo em que o F.C.Porto marcou o golo da vitória. Qualquer pessoa decente e honesta, concluirá que se o jogo foi interrompido aos 90 minutos, recomeçou aos 94 e o árbitro deu 5 de descontos - só na cabeça cheia de azia e do mais primário anti-portismo, do cartilheiro Félix, os 5 minutos de tempo de desconto foram generosos -, o jogo devia terminar ao minuto 99. Ora, como o golo foi ao minuto 98, obviamente, nada a dizer, como nenhum dos analistas disse sobre o 3º golo portista. O que faz o desonesto Félix? Pois, fala no momento em que o árbitro mostra o vermelho a Alex Telles, como se o jogo tivesse recomeçado aí e como bem sabemos, não foi o caso.
Denunciar estes cavalheiros e tratá-los como merecem é sempre um prazer.
Nota:
A pressão foi tanta que o VAR do Portimonense - F.C.Porto, Vasco Santos, já se veio explicar e assumir que errou no lance do penálti que deu origem ao 1º golo dos Dragões.
É assim que as coisas funcionam no futebol português quando é o F.C.Porto que está na berlinda, já vimos erros bem mais graves em nosso prejuízo e benefício de outros onde quem errou não tugiu nem mugiu. Mas por mim continuo à espera que coloquem ao dispôr da comunicação social o vídeo com as imagens onde fique provado de forma clara, que a bola não bate no braço, mas no peito, como disse Vasco Santos.
Trago à colação um lance de uma bárbara agressão de Eliseu, na altura no Benfica, num jogo com o Belenenses - ver aqui -, em que Vasco Santos, na altura também como VAR, não viu, como depois não achou necessário dar explicações, apesar da agressão ser tão evidente que nem precisou de repetição nem de câmaras arranjadas após análises com lupas ultra-fortes.
Será que agora Vasco Santos foi obrigado a vir ao perdoa-me?